Eleventh Chapter

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Brian Johnson

Que Deus grego!

Olho para o homem a minha frente com os olhos completamente arregalados. Quero me dar um tapa de verdade mais doloroso do que o tapa mental que eu estou me dando nesse instante.

Nesse exato momento só penso o quanto sou um desastrado. Estava levando um mousse de chocolate que eu ganhei das enfermeiras pelo meu aniversário em uma semana, já que eu não vou vir para o hospital semana que vem.

Eu amo essa sobremesa, estava levanto o que havia sobrado para dividir com Gael que já deveria estar em sua hora de almoço, quando por um descuido esbarro em alguém.

Quando eu olhei para frente o homem era simplesmente um grande Deus grego. Cabelo completamente arrumado, em um tom preto, os lindos olhos azuis em um tom que eu nunca tinha visto antes, nem mesmo em lápis de cor, a barba por fazer o deixa com uma aparência e um ar mais sexy ainda, ele tem músculos, nada demais, mas na medida certa, simplesmente lindo e maravilhoso!

Deus como eu posso ter derrubado mousse em uma camiseta tão cara de um ser tão lindo?

Não só minha consciência, mas todo o meu corpo está estático gritando uns com os outros ainda o olhando.

O mesmo olha sua camisa, antes completamente branca e agora está com uma grande mancha de chocolate.

- Meu Deus eu lamento muito - digo sem nem perceber já estou tocando na mancha de chocolate - Deus como eu posso ser tão desastrado assim? - pergunto para mim mesmo, e só depois que eu percebo que falei em voz alto.

Olho para os lindos olhos azuis do homem a minha frente, tiro a mão da camiseta manchada e consequentemente tiro a mão do seu peito, que é bem musculoso.

- Muito musculoso - digo baixinho, mesmo assim o mesmo ouviu e me olho com os olhos arregalados, mas com um sorriso.

- Eu agradeço o comentário - disse ele me olhando, o que me deixa vermelho de vergonha - isso é muito tempo de academia e também genética, meu pai era assim quando mais novo.

- Lamento pela sua camisa - digo sorrindo envergonhado e ainda mais vermelho pelo seu comentário.

- Não tem problema - respondeu o mesmo olhando no fundo dos nossos olhos - não é como se essa fosse cento e noventa dólares.

- Eu vou pagar - digo sem nem mesmo pensar antes de falar - eu só não sei como eu vou pagar, apenas vou.

- Não há nenhuma necessidade - respondeu ele olhando a camisa - eu nem me apresentei, eu sou Pietro.

- Brian - digo sorrindo menos envergonhado - desculpe novamente pela sua camisa.

- Não tem problema - respondeu ele sorrindo para mim, o que faz com que meu corpo inteiro se arrepie.

- Mesmo assim, desculpa - digo o olhando - já que você não quer deixar que eu pague uma nova camisa como posso fazer para te recompensar sobre isso?

- Acho que se você aceitasse jantar comigo ficaria tudo resolvido - disse ele me olhando maliciosamente, o que faz meu corpo inteiro se arrepiar.

- Um grande cafajeste - digo olhando para ele sorrindo - jantar é?

- Eu não sou um cafajeste - disse ele me olhando - mas um jantar com você seria maravilhoso.

Olho para ele uns minutos, antes de dar um sorriso de lado de canto.

- Adoraria jantar - respondi - mas antes acho que você precisa trocar a camisa e...

Paro um pouco e anoto o número do meu celular em um pequeno papel na mesa da recepção da mesa de Gael, que não estava ali.

- Me liga... doutor - digo olhando para ele.

Não sei o que deu em mim, mas eu simplesmente dou um beijo na bochecha de Pietro e sai dali completamente vermelho.

Deus o que deu em você Brian? O que acabou de fazer?

Meu rosto esquenta na mesma hora.

Merda se for jantar com ele como vou explicar isso para os meus pais? Eu quero, mas tem três problemas principais nisso.

Um, eu não teria como explicar para o meu pai que eu vou sair para jantar com uma pessoa que ele nem mesmo conhece.

Dois, ele é a coisa mais linda do mundo, mas eu não sei nem mesmo o sobrenome dele, imagina se for um estuprador ou um traficante de órgãos que só quer usar meu lindo corpinho?

Três, eu não sou um vagabundo ou um interesseiro, mas não sei quando esse encontro acontecer, se acontecer se eu vou conseguir sair de lá sem um beijo um melhor a perca da minha virgindade.

Deus eu estou me sentindo uma puta por pensar em dar para um cara - meu lindo e sexy, diga-se de passagem - no primeiro encontro.

Deus me livre desses pensamentos, porque se depender da minha cabeça eu vou continuar pensando coisas eróticas sobre Pietro.

Pietro Santinelle

O homem a minha frente parece um anjo que caiu do céu. Se foi expulso de lá só pode ser por ter por tamanha beleza.

O rosto perfeitamente simétrico, junto com o nariz regular e a boca carnuda e vermelhinho, o que combinava maravilhosamente bem com os cabelos negros cacheados, a coisa mais linda do mundo.

Quando toca no meu peito, em minha camisa ainda manchada pelo mousse de chocolate, foi como se uma corrente elétrica percorresse todo o meu corpo.

Me intrigou o jeito que ele pode ser ao mesmo tempo um pauso confiante e ao mesmo tempo fofo e envergonhado.

Olho para o papel com o número na minha mão e depois para a minha camisa ainda suja.

Eu estou estático no chão sentindo o molhado do beijo que o homem havia me dado na bochecha.

Não sei quanto tempo eu fico ali, só me desperto de meus pensamentos com o meu secretário, o Sr. Martins me chamando.

- Deus Sr. Santinelle, o que aconteceu com a sua camisa? - perguntou o mesmo me olhando com os olhos arregalados.

- Um anjo cruzou meu caminho - digo ainda om cara de bobo - mas felizmente o anjo e bem atrapalhado. Derramou toda a sobremesa em minha camisa.

- Isso tudo é mousse de chocolate? - perguntou ele me olhando, e eu apenas assinto com a cabeça - Brian é mesmo muito atrapalhado.

- Conhece ele? - pergunto finalmente olhando para o Sr. Martins.

- Brian Johnson é um dos meus melhores amigos aqui - respondeu o mesmo - e ele também é a pessoa mais desastrada que eu conheço nesse hospital.

- Johnson?

- Sim, Brian Johnson - disse ele dando no ombro - se eu fosse o senhor trocaria essa camisa antes da sua próxima consulta.

Dou um pequeno sorriso, colocando o número de Brian no bolso da minha calça e saindo em direção ao elevador.

O sobrenome de Brian não sai da minha cabeça, Johnson.

Como Edward Johnson. 

Capo da Mafia (Serie Filhos da Mafia - Livro 02)Where stories live. Discover now