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Kaylane: Irmã, bora ali mais eu. - chegou me puxando pelo braço.

Yasmin: iiiiih Kaylane, vou pra casa já em, onde é isso?

Kaylane: Ali no beco, quero fazer xixi. - saiu na frente me guiando.

Já passava das  quatro da manhã, eu nunca tinha bebido como bebi hoje, mais falar a verdade hoje foi o dia que mais me divertir, conheci umas garotas legais que estavam na mesma onda que a minha, dancei abessa, comi muito também, era uma volta um pratinho com comida junina.

- Iai. - saiu de trás de um carro. - Maior luta pra conseguir trocar uma ideia contigo.

Yasmin: Kaylane filha da puta. - neguei com a cabeça. - Você tá sempre me vendo por aí, não fala porque não quer.

- Mandei o amigo te chamar naquele dia lá do pagode, fiquei sabendo que tu meteu o pé pra casa. - riu sem graça.

Yasmin: Não sabia que tinha sido você, pensei que era outra pessoa.

- Quer dizer que se tu soubesse que era eu tu vinha? - sorriu de lado.

Yasmin: Talvez. - falei e ele se aproximou de mim colando seu corpo no meu.

- Posso? - Perguntou roçando sua boca na minha.

Ele colocou a mão na minha nunca me causando arrepios, nossos lábios se colaram, um beijo calmo e aos poucos foi se intensificando, ele parou os beijos com selinhos.

- Tua irmã já meteu o pé já, quiser te levo em casa.

Yasmin: Pode ser. - ajeitei meu cabelo e fomos até o carro dele.

Chegamos na frente da minha casa, trocamos beijos, ele se apresentou, ele se chama Andrei, trocamos telefone também. Entrei em casa me sentindo uma adolescente, vivendo altas aventuras, rir sozinha me lembrando do acontecido, Kaylane me paga cara, garota toda tramada.

Acordei com meu celular tocando, sem nem ver quem era rejeitei, olhei e tinha um monte de ligação perdida da minha mãe, da minha irmã e da Léo, monte de print também, olhei era uns comentários de uma publicação que um fake fez sobre mim.

Eu que pense que estou passando despercebida por essa favela, povo não deixa passar nada, Deus me livre. Rir da resposta que a Léo fez no comentário, isso vai dá um desenrolo do caralho, eu que não vou esquentar a cabeça com isso, já se passou o tempo que eu me importava com página de fofoca, se depender deles eu não vou viver minha vida nunca.

Tomei banho, vesti uma roupa ajeitadinha e fui pra casa da minha mãe, povo na rua bebendo, algumas pessoas me olhava e ficava de cochicho. Euem, quero que eles vá tomar no cu.

Tielle: Apareceu a beijoqueira, pensei que tava fudendo e esqueceu no mundo.

Yasmin: Queria. - sentei no sofá morta de ressaca. - Cadê minha irmã?

Tielle: Deve ter se perdido ontem no caminho pra casa, até agora não chegou. Pelo menos me deu notícias, tá viva. Tu come quietinha né filha da puta? Eu que sou besta mesmo, naquele dia já tava velha pegando o bofe e eu achando que ele tava de olho em tu.

Yasmin: Fiquei com ele ontem pela primeira vez, acredite se quiser.

Tielle: Tu é sonsa Yasmin, te pari ontem não. Tu é daquelas que faz as coisas escondido, lembro muito bem na época do falecido, apanhava mas não abria a boca. Agora só te aviso uma coisa, olha a raça que tu tá se metendo de novo, experimentou uma vez, gostou e agora não quer largar mais né?!

Yasmin: Eu vou comer que ganho mais. Cadê a Hanna? - Estranhei a casa silenciosa.

Tielle: Tá mudando de assunto, isso sim. A avó mandou vim buscar, disse que era pra tu pegar ela mais tarde, por isso que te liguei.

Assenti e fui pra cozinha, tinha frango com quiabo, amassei, tinha coca cola na geladeira, bebi, me joguei no sofá assistindo o que tava passando.

Minha mãe toda hora me olhava, isso mona tava com a língua coçando pra saber o que aconteceu ontem nos mínimos detalhes e pra saber se já tinha acontecido alguma coisa antes mesmo, conheço a velha, mas não vou dar corda não.

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Última ChanceWhere stories live. Discover now