Capítulo 6

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Essas lembranças me vieram à mente enquanto eu estou ao lado de Vladimir em silêncio.

Esse silêncio está me matando por dentro, Vladimir olha para o teto de seu quarto, quero quebrar esse silêncio. Quando namorávamos, nunca ficamos tanto tempo em silêncio, conversávamos sobre nossos sonhos.

Mas agora eu sinto que algo mudou entre nós, e a culpa é minha por tê-lo deixado.

Se ele soubesse o quanto eu o amo e desejo, se ele soubesse que eu neste momento quero estar transando com ele, talvez esse silêncio fosse quebrado pelos nossos gemidos de prazer.

Sinto o meu pênis endurecer por baixo da roupa.

" Droga agora lascou-se"

Aperto o meu pênis por cima da calça e me dá desespero, olho para o quarto de Vladimir e percebo que se trata de uma suíte. 

Me levanto em silêncio e vou até o toalete, angustiado, pois a única coisa que quero é amolecer meu pênis, esqueço de fechar a porta.

Baixo minha calça e a cueca junto para massageá-lo no cinco contra um para tentar melhorar a minha situação, que já está muito difícil.

Não percebo que o Vladimir se levantou e veio atrás de mim. Quando me dou por mim, ele já está com a mão em meu pênis, punhetando.

— Deixa que eu te ajudo a resolver isso, ele está nas minhas costas, me segurando nessa região e massageando devagar, sinto raiva e prazer, tudo junto, pois sinto que ele vai devagar para me provocar e está funcionando.

— Por que faz isso, Vladimir? Me ajude a baixar o meu pênis.

— Tenha calma, eu vou ajudar.

Vladimir se põe de frente comigo e me beija os lábios, enquanto me massageia. O beijo se torna intenso e eu sinto o calor invadir o meu corpo. Meu desejo é jogar o Vladimir na cama e sentir ele espremer o meu pênis com seu ânus, mas não me arrisco a levá-lo, pois ele pode achar que depois de transarmos eu vou abandoná-lo novamente. 

Sinto um calor intenso em meu corpo e, quando sinto isso, quando estou me aliviando, é porque eu estou próximo de gozar.

Deixo escapar um gemido na boca de Vladimir, que intensifica os movimentos com sua mão, tornando a massagem mais deliciosa. 

"Caralho, que mão habilidosa, eu me pergunto se ele tocou uma punheta gostosa dessas para outro homem"

Sinto ciúmes dele, pois em minha cabeça só eu posso sentir os toques das mãos habilidosas de Vladimir.

Deixo de imaginar que ele fez isso para outros homens e curto o momento. Meu pênis está fervendo e sinto-o pulsando nas mãos de Vladimir. Gozei e fiquei por um tempo gozando, foi a melhor massagem erótica que recebi.

Vladimir me liberta do beijo e vai lavar as suas mãos na água gelada.

— Nossa, a água parece cubos de gelo derretidos, está muito gelada.

Ele sorri para mim enquanto lava e seca as mãos.

— Veja, João, como as minhas mãos estão geladas.

Com as mãos, Vladimir toca o meu rosto, estão geladas.

— Caralho, Vladimir, a cidade onde você mora é um Polo Norte no Brasil. 

— Eu sei por que enrolei para me levantar da cama hoje, mas você deveria saber, pois estava no frio quando chegou aqui em minha casa.

Claro que cheguei, estava muito frio, mas agora, ao que parece, a temperatura caiu mais.

— Podemos namorar um pouco e nos aquecer Vladimir.

O sorriso que Vladimir tem no rosto se desfaz e ele me olha com tristeza no olhar, e eu me toco que cometi um erro dizendo que poderíamos namorar.

— Desculpa, Vladimir, é a segunda gafe que cometo com você hoje.

— Não se preocupe, João Carlos, eu ainda me sinto mau pelo que aconteceu há doze anos — mas acho que com tempo eu vou me ver indiferente a isso.

— Eu admito que você despertou novamente o amor que eu sentia por você e isso me dá medo. — Medo de transar hoje com você e amanhã você me deixar, desculpa João Carlos, mas eu preciso sentir segurança com você.

Eu já esperava que ele me dissesse isso.

Tranquilizo o Vladimir dizendo que sou paciente.

Saímos do toalete e Vladimir me convida para irmos para a sala. Eu até achei melhor, pois no quarto eu não respondo por mim.

— Vladimir, o que planejava para hoje?

— Assistir a uma boa programação na televisão.

— Ótimo, eu chamo uma pizza e comemos enquanto assistimos.

Chamo a pizza e o Vladimir prepara uma boa laranjada, estamos voltando aos velhos tempos e eu pretendo ganhar a confiança dele novamente.

Nossos olhos se cruzam e eu sinto um gostoso arrepio na espinha.

Meu coração me pede para amá-lo, mas não posso avançar esse sinal com ele, não quero que ele pense que só quero dele uma transa, pois não é verdade. Como eu disse, eu sou paciente, saberei esperar o momento certo.

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