Vladimir
Espero, meu amor, deixar a escola com essa doença crônica, todo o cuidado é pouco.
O vejo saindo da escola com um largo sorriso.
Entra em meu carro e me dá um caloroso beijo na boca.
Beijo esse que reflete em meu corpo todo e em minha intimidade, que sinto querer dar sinal.
— Amor, está feliz hoje, eu senti toda a sua felicidade em seu beijo.
Noto o pescoço de Vladimir maquiado e vejo que realmente o aluno dele tem o dom para maquiagem, pois não há maquiagem ali, apenas a pele do meu amor.
— Vou te levar para casa, amor, hoje à noite meus pais chegam, acha que consegue deixar o bolo pronto?
— Querido, se achar que fica pesado e cansativo demais, me espere voltar, que eu te ajudarei.
— Não se preocupe, amor, eu consigo, eu não posso fazer esforço como carregar peso ou arrastar os móveis para faxina, mas o bolo eu consigo fazer, amor.
Dou partida no carro e digo que tudo bem, chegamos a casa e eu entro com o carro na garagem. O beijo que João me deu me fez ficar com o membro ereto e eu não posso ir trabalhar assim dessa forma.
Ainda no carro, beijo seus lábios e levo sua mão em meu membro.
— Espera, Vladimir não vai te atrasar se transarmos agora?
— Pode ser, mas eu não posso ir trabalhar assim, desse jeito meu membro vai demorar para baixar.
Digo, baixando a calça de moletom, meu membro salta para fora e eu peço para o Vladimir abaixar ele para mim.
Mas primeiro pergunto se ele pode transar, pois não quero causar a sua morte, quando era para ambos termos prazer.
— Por enquanto, eu posso transar, sim, Vladimir, se eu sentir algum desconforto enquanto transamos, eu digo para você.
Ali no carro, o João faz uma gulosa para mim e eu sinto o meu corpo todo arrepiar. Me recordo que fazíamos dessas loucuras às vezes na adolescência, uma vez transamos no campinho, morrendo de receio de alguém pegar a gente, essa gulosa que ele faz para mim me fez recordar.
Quando estou próximo de gozar, eu peço para o meu amor tirar seus lábios de meu membro.
Assim que ele tira, eu termino num cinco contra um, enquanto meu amor me beija a boca.
Limpo a minha mão e meu amor a leva em seu membro.
— Acho que você precisa me ajudar aqui.
Eu quero pertencer a ele, mas eu prefiro dentro de casa, pois dentro do carro será para o meu amor desconfortável.
Entramos aos beijos e tiramos as nossas roupas na sala no sofá. O João Carlos me torna seu numa relação de intimidade prazerosa para mim.
Enquanto ele me possui, me fala o quanto eu sou gostoso e o quanto ele me ama, até diz que sou apertado e que não tenho noção do quanto eu sou gostoso.
A cada palavra do meu amor, meu corpo reage arrepiando e ele percebe isso e beija o lóbulo da minha orelha.
E isso me causa um delicioso Calor, e a minha reação é dizer o seu nome em sussurros guturais.
— Ah, Vladimir, eu quero te beijar enquanto eu transo seu corpo.
Viro de frente para ele e de imediato ele me toma, e aos beijos sinto ele explodir de prazer.
É uma pena eu ter que voltar para o hospital, mas tenho muito a fazer lá.
Me arrumo e me despeço de João Carlos.
— Estou voltando para o hospital João Carlos, por favor, se cuide.
— Vou me cuidar e farei o bolo para a chegada dos seus pais.
Meu amor toma o remédio e beija a minha bochecha.
— Não se preocupe, estou me cuidando, amor.
Eu espero que ele se cuide para não necessitar de internação.
Para não ir até o carro sozinho, o João me acompanha, nos despedimos e eu retorno ao hospital.
Quando chego lá, o Dr Adrian me espera em minha sala.
— Dr Adrian o que faz aqui em minha sala.
— Esperava você chegar, como está o João hoje?
— Ele está bem e seguindo toda a recomendação que você passou a ele.
— Vladimir, é importante ele seguir à risca as minhas recomendações, eu não quero solicitar a internação dele.
— É tão sério assim? Dr Adrian.
— Eu falei para ele que é a diferença entre ele viver e morrer o coração dele está fraco e uma emoção ou força a mais ele morre, Vladimir.
O que o Dr me diz me gela a alma e eu pergunto se não há nada que eu possa fazer para ele se cuidar melhor.
— O correto é o João pedir licença para o estado, a insuficiência cardíaca pode matar ele.
— Ele é o terceiro na fila de transplante e sei que logo chegará um coração para ele.
— Eu direi isso para ele, Dr Adrian.
— Deixa que eu falo, se você falar, ele pode achar que você o quer prender e a situação não é essa.
Concordo com o Dr que falará para o João na próxima semana e eu, para falar a verdade, ficarei mais tranquilo com ele em casa, vou até contratar uma enfermeira para ficar com ele enquanto trabalho se for o caso.
Mas eu farei o possível para ele permanecer vivo.
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Melhor que antes
Romancehttps://a.co/d/5JfetT0 Também complemento na Kindle O que fazer quando um amor da adolescência bate à sua porta? Por essa, Vladimir não esperava, mas aconteceu em um dia frio de inverno, lá estava ele seu amor de infância, João Carlos. Sem saber o...