Capítulo 32

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Vladimir

Espero, meu amor, deixar a escola com essa doença crônica, todo o cuidado é pouco.

O vejo saindo da escola com um largo sorriso.

Entra em meu carro e me dá um caloroso beijo na boca.

Beijo esse que reflete em meu corpo todo e em minha intimidade, que sinto querer dar sinal.

— Amor, está feliz hoje, eu senti toda a sua felicidade em seu beijo.

Noto o pescoço de Vladimir maquiado e vejo que realmente o aluno dele tem o dom para maquiagem, pois não há maquiagem ali, apenas a pele do meu amor.

— Vou te levar para casa, amor, hoje à noite meus pais chegam, acha que consegue deixar o bolo pronto? 

— Querido, se achar que fica pesado e cansativo demais, me espere voltar, que eu te ajudarei.

— Não se preocupe, amor, eu consigo, eu não posso fazer esforço como carregar peso ou arrastar os móveis para faxina, mas o bolo eu consigo fazer, amor.

Dou partida no carro e digo que tudo bem, chegamos a casa e eu entro com o carro na garagem. O beijo que João me deu me fez ficar com o membro ereto e eu não posso ir trabalhar assim dessa forma.

Ainda no carro, beijo seus lábios e levo sua mão em meu membro.

— Espera, Vladimir não vai te atrasar se transarmos agora?

— Pode ser, mas eu não posso ir trabalhar assim, desse jeito meu membro vai demorar para baixar.

Digo, baixando a calça de moletom, meu membro salta para fora e eu peço para o Vladimir abaixar ele para mim.

Mas primeiro pergunto se ele pode transar, pois não quero causar a sua morte, quando era para ambos termos prazer.

— Por enquanto, eu posso transar, sim, Vladimir, se eu sentir algum desconforto enquanto transamos, eu digo para você.

Ali no carro, o João faz uma gulosa para mim e eu sinto o meu corpo todo arrepiar. Me recordo que fazíamos dessas loucuras às vezes na adolescência, uma vez transamos no campinho, morrendo de receio de alguém pegar a gente, essa gulosa que ele faz para mim me fez recordar.

Quando estou próximo de gozar, eu peço para o meu amor tirar seus lábios de meu membro.

Assim que ele tira, eu termino num cinco contra um, enquanto meu amor me beija a boca.

Limpo a minha mão e meu amor a leva em seu membro.

— Acho que você precisa me ajudar aqui.

Eu quero pertencer a ele, mas eu prefiro dentro de casa, pois dentro do carro será para o meu amor desconfortável.

Entramos aos beijos e tiramos as nossas roupas na sala no sofá. O João Carlos me torna seu numa relação de intimidade prazerosa para mim.

Enquanto ele me possui, me fala o quanto eu sou gostoso e o quanto ele me ama, até diz que sou apertado e que não tenho noção do quanto eu sou gostoso.

A cada palavra do meu amor, meu corpo reage arrepiando e ele percebe isso e beija o lóbulo da minha orelha.

E isso me causa um delicioso Calor, e a minha reação é dizer o seu nome em sussurros guturais.

— Ah, Vladimir, eu quero te beijar enquanto eu transo seu corpo.

Viro de frente para ele e de imediato ele me toma, e aos beijos sinto ele explodir de prazer.

É uma pena eu ter que voltar para o hospital, mas tenho muito a fazer lá.

Me arrumo e me despeço de João Carlos.

— Estou voltando para o hospital João Carlos, por favor, se cuide.

— Vou me cuidar e farei o bolo para a chegada dos seus pais.

Meu amor toma o remédio e beija a minha bochecha.

— Não se preocupe, estou me cuidando, amor.

Eu espero que ele se cuide para não necessitar de internação. 

Para não ir até o carro sozinho, o João me acompanha, nos despedimos e eu retorno ao hospital.

Quando chego lá, o Dr Adrian me espera em minha sala.

— Dr Adrian o que faz aqui em minha sala.

— Esperava você chegar, como está o João hoje?

— Ele está bem e seguindo toda a recomendação que você passou a ele.

— Vladimir, é importante ele seguir à risca as minhas recomendações, eu não quero solicitar a internação dele.

— É tão sério assim? Dr Adrian.

— Eu falei para ele que é a diferença entre ele viver e morrer o coração dele está fraco e uma emoção ou força a mais ele morre, Vladimir.

O que o Dr me diz me gela a alma e eu pergunto se não há nada que eu possa fazer para ele se cuidar melhor.

— O correto é o João pedir licença para o estado, a insuficiência cardíaca pode matar ele.

— Ele é o terceiro na fila de transplante e sei que logo chegará um coração para ele.

— Eu direi isso para ele, Dr Adrian.

— Deixa que eu falo, se você falar, ele pode achar que você o quer prender e a situação não é essa.

Concordo com o Dr que falará para o João na próxima semana e eu, para falar a verdade, ficarei mais tranquilo com ele em casa, vou até contratar uma enfermeira para ficar com ele enquanto trabalho se for o caso.

Mas eu farei o possível para ele permanecer vivo.

Melhor que antes Where stories live. Discover now