Capítulo 12

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João Carlos

É linda a preocupação que Vladimir tem comigo, assim ele demonstra que realmente me ama e eu me sinto protegido e desejado por ele.
Tranquilizo-o em relação à Ieda, e digo que estarei preparado para enfrentar qualquer investida que partir dela.
Mas algo faz o meu coração apertar, eu acho essa menina muito atirada para o meu gosto, capaz de tentar o jogo da sedução comigo, quando eu dava aula em uma escola estadual da capital, várias alunas minhas tentavam, mas não tinham sucesso, pois lá eu pude me abrir na apresentação do primeiro dia de aula que sou homossexual.
Mesmo assim, uma ou outra tentava me roubar um beijo e eu desviava a boca. Essas investidas sempre aconteciam fora do ambiente escolar, e nunca geraram frutos, a não ser uma bela amizade com minhas alunas e eu me tornei o melhor amigo gay de muitas delas.
Mas aqui em Campos do Jordão eu não sei qual é a dinâmica que eles usam, então eu prefiro ficar neutro, dar as minhas aulas e ir para a minha casa.
O que eu posso afirmar é que essa garota, a Ieda, está de alguma forma encantada comigo e isso dará uma merda muito grande. Eu preciso escapar dessas investidas sem a Ieda perceber que eu estou escapando, eu preciso trabalhar e eu assumi as aulas do terceiro e do primeiro ano há algumas horas.
Ao chegar na casa do Vladimir, jantamos juntos e conversamos um pouco, nos divertimos e eu resolvi dormir na casa dele. Na manhã seguinte, eu vou para a escola dar minhas aulas e ele irá para o hospital cuidar da ala de pediatria que ele tanto ama.
Vladimir me empresta um de seus pijamas e eu agradeço como resolvi dormir em sua casa. De última hora, não estava preparado. 
Meu amor abre uma gaveta e tira um pacote fechado de cuecas e me entrega:
— João, essas cuecas são novas, eu comprei recentemente, fique com elas, considere um presente de reatamento de namoro.
Pego o pacote com as cuecas e acho que Vladimir acertou na cor delas, uma branca, uma vermelha e uma preta. Opto por usar a preta.
— Meu tamanho é G, mas acho que irão servir para você, querido.
— Não se preocupe, Vladimir, o tamanho está ótimo, eu amei o presente.
Entramos juntos para o banho e eu cuidei dos longos cabelos do meu namorado.
Vladimir sempre teve os cabelos compridos, e eu sempre gostei de homens com os cabelos compridos.
Ajudo a enxaguar os cabelos e, na intimidade do chuveiro, acabamos nos esfregando um no outro, num jogo de sedução.
Vladimir me abraça e eu sinto o seu membro roçar a minha perna. Esse contato fez meu pênis reagir na hora e ele se torna uma rocha.
Nos beijamos embaixo do chuveiro e Vladimir sente a rigidez de meu membro e, durante o beijo, eu sinto ele massagear o meu membro, em uma deliciosa briga de cinco contra um.
Para que ele não fique no vácuo, eu faço o mesmo por ele e me perco na estrada do desejo.
Chegamos ao clímax juntos e percebo que eu e Vladimir temos uma maravilhosa sintonia. 
— Como eu fui burro em ter te deixado no passado, amor.
Digo entre beijos apaixonados e cheios de necessidade por ele.
— Agora eu compreendo, amor, que você estava confuso, nem todos são como eu, resolvido aos dezesseis anos, mas o passado não importa mais, você está comigo e tudo irá acabar bem.
Digo enquanto passeio com as minhas mãos pelo corpo de João Carlos.
Terminamos o nosso banho e já estamos devidamente compostos, deitamos na cama e nos beijamos antes de dormirmos.
Durante a madrugada, eu acordo devido ao meu membro estar latejando e duro feito uma rocha, para resolver o "problema" baixo do pijama de Vladimir até o seu joelho.
Libero o meu membro, que chega a doer um pouco de tão duro que está, e quando me dou por mim.
Já estou encaixado em Vladimir, beijando o seu pescoço.
Ele acorda comigo entrando em seu ânus e não diz nada, apenas se vira de bruço para que eu continue a transar com ele com total liberdade de movimentos.
Em meio à nossa transa, eu escuto o Vladimir gemer o meu nome, e isso me da um tesão louco, uma vontade louca de beijar a boca daquele homem que me deixou entrar novamente em sua vida. 
— Amor, vire de frente para mim, eu quero transar te beijando.
Vladimir atende ao meu desejo e logo estou com os lábios colados no dele, enquanto meu pênis entra novamente em seu corpo.
A transa está maravilhosa, e nela eu demonstro o quanto eu o amo e desejo.
Quando a acabamos, nos abraçamos para dormir e assim permanecemos até as seis da manhã, quando o relógio despertou.
Ambos acordamos com nossas calças arriadas até o joelho, mas isso não nos importa, subimos as calças e nos levantamos.
Nos demos bom dia e cada um se arrumou para ir para o respectivo trabalho.
Vladimir me surpreende com o seu pedido:
— João Carlos, arrume suas coisas e venha morar comigo.— Não tem sentido estarmos separados.
Fiquei contente com o pedido do Vladimir e, como aluguei uma casa mobiliada, só vou pegar meus documentos e roupas. Pagar a multa por rescisão contratual não será um problema para mim.
— Eu aceito Vladimir morar com você hoje mesmo, eu cuido de rescindir o contrato de aluguel.
Meu amor me entrega uma cópia da chave da casa e diz que talvez tenha plantão. 
— Cuide do Alisson, tem ração e sachê na dispensa.
Beijo o meu amado antes de seguirmos para nossos trabalhos.
Tudo está saindo melhor do que eu planejei.

Melhor que antes Where stories live. Discover now