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Parecia um baile de máscaras. Só que extremanente informal. As pessoas ali presentes vestiam roupas muito informais: shorts curtos, bermudas curtas. E isso tudo em meio a pessoas se pegando e algumas até faziam o ato sexual.

-Arthur, relaxa cara! Você parece tenso. -Disse Joker ainda com sua máscara.

Eu gostaria de ficar mais calmo, mas eu estava longe de casa numa festa estranha com vários humanos de cristal. Eu e o pessoal continuamos andando até chegarmos a uma mesa onde estava um cara de cabelo tingido de azul com uma camisa regata preta. Ele estava sem máscara e, de todos, era o mais estranho.

-Ah, e aí. -disse o cara de cabelo azul. -Quem é a criança aí?

Eu fiquei meio sem graça quando todos olharam para mim, de modo que eu tivesse que me apresentar sozinho. O que era uma droga!

-Arthur... Walters.

Damos um aperto de mãos. Quando do nada ele me puxa para bem perto dele, fazendo eu olhar aqueles penetrantes olhos azuis que do nada começaram a brilhar quando me viram.

-Andrew Silva... Você é bonito.

Obrigado?

-Então o garotinho aqui precisa de algo para seu rostinho macio não ser reconhecido. Estou certo Lanny? -Pergunta Andrew

-Claro! - Disse Lanny por dentro de sua máscara que formava uma raposa negra.

Rich e Lisa tinham máscaras combinando no qual era um rosto incompleto. Assim, se as mascaras se juntassem  formariam uma figura.

-Ei Arthur - Andrew me chamou -Você tem que ser testado primeiro, voce quer fazer o teste?

Assenti. Todos se levantaram e começamos a andar de novo. Saímos da festa e, após andar bastante, chegamos até a tal Câmara dos medos. Chegando lá, Andrew me disse que eu deveria contar um medo meu para ele. Apenas um medo. Fiquei um pouco esquivo então pedi para que eu e Andrew deixássemos apenas entre nós.

-Eu tenho medo... Da rejeição...

Eu tinha medo da rejeição. De fato, a Carol era o meu mundo e eu era apenas um simples observador. Um formiga comparada a um humano, o ser mais perfeito da criação.
Entramos numa sala onde tinha algumas marcas de sangue. Olhando para o canto superior da sala, havia um painel de vidro onde todos estavam me observando. Andrew então disse: simplesmente morra!

Andrew mordeu seu dedo, então algumas faíscas de luz saíram de seu corpo e ele mostrou seu cristal roxo em forma de um escudo com lâminas nas extremidades.
Ele então pula e num piscar de olhs eu levo um corte superficial o braço, mas rapidamente regenerou. Senti algo se aproximando por trás de mim, então me antecipei e me esquivei. Só que Andrew era muito rápido e me deu um soco na barriga tão forte que eu fui lançado até a extremidade da sala
Dói. Estou sem ar!!! Por que isso está acontecendo?
De repente eu vejo a Carol em minha frente pedindo a minha ajuda. Só que Andrew chegou por trás dela e a machucou, deixando-a incosciente.
Senti meu corpo borbulhar de ódio. Meus ferimentos então curaram e Andrew me preguntou.

-É ela que você ama não é? Seria uma pena se ela simplesmente se FERISSE GRAVEMENTE! -Após dizer isso, Andrew usa seu cristal e perfura o abdômen de Carol que estava no chão inconsciente.

Simplesmente, não sei sei como, dei um pulo e eu já estava de frente com Andrew. Eu no ar e ele com a Carol no chão ao seu lado. Fechei meu punho para chegar logo dando um soco. Mas ele simplesmente chegou para lado desviando- se do meu soco. E em seguida, Andrew, usando apenas a mão, perfura minha barriga fazendo com que eu sentisse uma dor inimaginável.

Humanos de cristalWhere stories live. Discover now