Humanos de cristal

L

Arthur

Algumas queimadas em meu corpo, meu braço direito coberto de cicatrizes e cablo totalmente arrepiado. É até engraçado ver que isso acabou assim.
Eu devo ser um lixo mesmo. Vivi minha vida de um modo totalmente errado. Talvez, se eu fosse um Carlos, minha vida não teria acabado preso numa máquina de liberação de energia.

O çamina de guilhotina me carregava. Algumas vezes, eu não conseguia nem andar depois de sair da máquina. O dr Bayard sempre deixava eu me regenerar um pouco com o meu cristal e depois eu virava um humano de novo.
Mas aquilo sempre "doía"
Eu estava no chão. Tentei me levantar mas eu estava sem forças. Edward, Lanny, Richard, Lisa, Jonatahan, eu preciso de vocês.
Com muito esforço, eu me rastejei e subi na placa de concreto, vulgo minha cama.

-Hoje você está um caco. -Disse Carlos sentado em sua "cama".

Não respondi. Apenas me sentei e olhei para cima.

-Isso tudo é culpa sua. -Reafirmou Carlos.

-Você poderia parar de me dizer o óbvio? -Disse sarcástico.

-Pelo menos você sabe de alguma coisa.

-Por que você me disse aqulas informações?

-Informações?

-Sobre o Edward, desaparecimentos e os WhiteVision.

Carlos olhou para mim. Depois olhou para baixo e bufou.

-Porque eu me senti inferior. -Dizia -Você, após me derrotar em.mimha forma iluminada, me deixou um pouco estranho. Eu meio que sentia desdém de você por você ser tão fraco. Mas depois disso, acabou virando inveja.

-Você não sentiria inveja de alguém que tem unhas, dentes e dedos arrancados todos os dias e levando choques do próprio cristal.

-Que se foda. -Disse ele. Então pausou. -A Carol sempre falava de você.

Olhei para Carlos. Ele estava olhando para o "nada". O luar iluminava seus olhos claros.

-Ela sempre dizia como você era incrível e tal. Eu não gostava nem um pouco disso. E você parecia estar apaixonado por ela. Pensei que poderia tirar proveito disso para te rebaixar. Após a nossa luta, eu acabei me sentindo inferior.

Eu sabia que isso não era verdade, quando o Carlos estava na sua forma iluminada, ele falava que gostaria de ser como eu. Eu queria meio que quebrá-lo no soco de novo. Mas nawuele momento, eu queria escutá-lo.

-Carlos, o que você viu em mim que poderia ser invejado? -Perguntei.

-Você é o décimo primeiro teste dos WhiteVision. Aquele cristalpassou por dez pessoas antes de você. Eu era o décimo segundo.

Surpreendo-me

-Eu descobri isso de uma maneira estranha. O jonathan era um informante não oficial dos WhiteVision. Ele dizia querer derrubar a ICHC. Mas então, algo bizarro aconteceu. Ele me cedeu essas informações quando estávamos embriagados há um ano. Depois disso, ele fois morto durante uma festa. Foi quando eu descobri que a Yenna era uma ICHC. Eu já deva tê-la matado há muito tempo.
O NRO se rendeu ao comando simples e "gentil" dos ICHC. Eles planejam um golpe de Estado. E a chance de dar certo é grande.