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N.a. Esse, talvez, seja o maior capítulo da história. Então, por favor, deixem seu voto e comentário. Esforcei-me bastante para sair um bom capítulo, então preciso de motivação.

Arthur

Eu e Carlos estávamos sentados em nossas camas. Ainda estavamosna cela. Estava um movimento infernal no local onde estávamos. Pessoas andavam para lá e para cá.
Pego o controle e ligo a TV. Eram 20:02.

-Você estava certo -Disse Carlos para mim. -Ocorrerá um grande ataque aqui.

Uma repórter sobrevoava o hospital. Ela falava sobre a estranha movimentação dos ICHC e que aparentemente tinham nos encontrado. A mídia deve ser uma desgraça para os ICHC.
Solomon passou usando sua máscara. Era parecido com um tubarão, ela tinha dentes afiados e indicação de sangue entre os dentes. Ela cobria todo o seu rosto.
Ele passava periodicamente pelo corredor da nossa cela.
Olhei para a TV. Os soldados evitavamnas reportagens e banian os Repórteres do local. É hoje que haverá uma grande perda para os dois lados, e eu serei um intermediador entre essas perdas, pensei. Eu sorri. A excitação e a ansiedade tomaram conta de mim. A cada minuto aue se passava, eu ficava mais ansioso. Quando é que eles vão atacar?

...

Caroline

Eu sinto o vento frio passar por mim enquanto olho para aquele grande edifício. Tudo estava escuro e ventava bastante. Eu fechei o meu sobretudo militar que a maioria dos ICHCs usavam. Olhei para o relógio, 20:11. Faltavam 2 horas e 49 minutos para o ataque. Sinto um nervosismo tomar grande parte de mim. Lembrei do meu pai brigando comigo por ter ido sozinha à uma missão na qual um recruta não deveria estar.
Eu estava sentada numa caixa que continha várias armas. Eles vieram bem preparados.
O professor Nilman se aproximou de mim.

-Eu sinceramente gostaria de ter recusado aquele pedido.

-Mesmo assim, ainda sou muito grata a você por isso, professor.

O professor Nilman acendeu um cigarro. Coisa que eu nunca pensei vê-lo fazer. Imediatamente eu lembrei do Arthur, e de como ele chegou naquilo. Sempre que o Arthur apanhava do pai, ele pedia para que eu fosse visitá-lo. Coisa que nunca mais aconteceu. Até aue chegou num ponto onde eu não podia ajudá-lo com isso tudo. Chamei a polícia para que se fosse tratado do assunto. Mas foi a pior decisão que fiz. O Arthur negou tudo aos policiais e ainda disse, coçando a nunca (gesto que ele faz quando fica desconfortável), que adora seus pais e ama sua criação. Um dia depois Arthur apareceu com marcas no pescoço e hematomas nas pernas e braços. Eu me desculpei muito com ele. Talvez fosse a decisão errada, mas eu não ligaria para a polícia novamente. Quando se trata do Arthur, qualquer coisa, por menor que seja, pode ferí-lo intensamente.
Antes que eu sequer pudesse perceber, eu o vi fumando. Mas não fiz nada para impedí-lo; eu apenas chorei sem parar. Foi algo que eu nunca pensei em ver ele fazendo. As vezes, eu me sentia culpada quando ele me abraçava e aquele cheiro horrível estava impregnado em sua camiseta.

-Eu ainda não entendi o porquê de não atacarmos logo. -Disse.

-Precisamos esperar e ter calma. Os dois garotos, se estiverem vivos, podem estar sendo mantidos como reféns. E assim, podemos esperar uma negociação. -Disse o Professor Nilman.

Peguei um pompom em meu bolso e amarrei o cabelo. Respirei fundo e soltei o ar que se misturou com a fumaça que o cigarro do professor Nilman emanava.

Humanos de cristalWhere stories live. Discover now