XXXI

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Acordo. Já era o tão esperado domingo. O grande dia. E eu não estava nem um pouco a fim de ir.
Eu queria apenas ficar em casa e seguir com minha vida pacata e cheia de nada! Assim como era antes de eu virar um Humano de Cristal.
Eu pensei em tudo o que havia feito. Tudo era recheado de estresse, fracasso, e ansiedade. Isso não faria bem para mim. Eu queria qie humanos de Cristal e humanos vivessem uma vida normal. Eu queria seguir combo plano de Lisa. Mas isso teria de ser aprovado.

Tomo um banho. Visto uma camisa e uma bermuda. Eu não esperava meu pai aparecer com a maior cara de ódio que eu ja havia visto em minha vida.

-Seus amigos estão lá em baixo. -Disse ele olhando diretamente em meus olhos.

-Tudo bem. -falei seguindo em frente.

-Quero que esteja de volta às 20:00.

-Tá.

-O que aconteceu cpm seu corpo?

-Puberdade.

E então ouvi ele ir para o quarto dele.
Fui até lá em baixo. O pessoal estava atrás da porta. Rich, Lanny, Lisa. Eles me olharam sorrindo.

-Bom dia campeão! -Disse Rich sorrindo.

-Bom dia. -Disse enquanto me espreguiçava.

-Você está pronto? -Perguntou Lisa.

-Sim. -Disse olhando para baixo.

Lisa chegou maos perto e deu me um tapa no rosto. Não chegou a doer. Mas minha bochcha ficou vermelha.

-Idiota! -Disse Lisa -Eu perguntei se você está pronto.

Levantei a cabeça e então disse:

-Sim!! -Por mais que eu não estivesse pronto. Eu meio que sentia que não podia decepcioná-los.

Fomos até a casa de Andrew. Chegando lá ele me perguntou onde estava minha máscara.
Eu entreguei para ele. Ele a guardou perto de um tecido feito a partir de couro, preto. Alguns adereços de ferro. E tesouras, pinceis e etc.
Ele se levantou e disse para voltarmos daqui a 2 horas.

12:30

Trinta minutos depois. Estávamos almoçando. Um Mcdonalds não era nada mal em dias assim. Até que eu, sem querer, disse:

-Eu não estou muito a fim de lutar.

Todos me olharam e Losa quase me deu outro tapa. Olhei para eles com um olhar triste. Disse para eles que não valia a pena lutar contra o Carlos. Eu nunca seria ele. Ou até mesmo alguém igual à ele. E que aquela luta seria apenas eu sendo um babaca e até citei a Carol nisso tudo.
Meus olhos lacrimejaram, mas não cheguei a chorar.

-Arthur, você tem certeza? -Perguntou Lanny.

-Eu sequer sei!? Não sei o que fazer! -Disse. E era verdade.

-Arthur, você não acha que está comentendo um equívoco? -Disse rich com a boca cheia.

-Eu já disse que não sei.

-Pense bem. Você considera essa garota importante para você?

-Sim... Tanto que eu quero deixá-la ser feliz.

-Está certo! E como você fica?

-O que? -pergunto.

-Como você fica? Vai dexar o Carlos zombar de você para sempre? Fazendo isso, você está dando um motivo maior para que ele continue a fezer coisas ruins. Sem falar que o dramaturgo vai querer uma indenização por você ter estragado o seu espetáculo. - Disse Rich.

Fiquei pensativo. Disse à eles que pensaria sobre. Mas a resposta que latejava em minha cabeça era: eu não vou lutar!.

14:00

Fomos até Andrew novamente. Ao me ver, ele me levou até um provador. Lá havia uma cortina. Quando abri as cortinas. Havia um molde de um rosto no qual estava vestindo minha máscara. Só que ela estava diferente. As cores estavam mais vivas. O preto era a cor predominante. E fazia que o sorriso fantasmagórico ficasse mais evidente. Os dentes do sorriso eram de metal. O fundo da boca era branco.
E ela, agora, não cobria apenas a minha boca. Mas o meu pescoço e bochechas.
Quando eu a vi, me senti totalmente diferente. Era como se eu ganhasse esperanças. Eu me senti forte. Me ajoelhei. Algumas lágrimas caíram de meu rosto. E eu disse, sorrindo:

-Muito obrigado!

16:00

Estávamos indo para o distrito 7. Era lá que ocorreria a luta. Havia uma grande mobilização de carros de luxo.
Nós seguimos até chegarmos em uma casa imensa.

-Arthur, você se decidiu? -Lisa mostrou um pouco mais de importância.

-Sim! Eu vou lutar! -Disse demonstrando confiança.

-Arthur -Disse Rich - Faça com que eles se lembrem de você!

Seguimos até um estacionamento subterrâneo. E fomos conduzidos por um homem de terno até um lugar diferente. Parecia um depósito. Havia um outro carro ali. Provavelmente Carlos.
Continuamos sendo conduzidos até o dramaturgo.

-Espera! Essa é a roupa que você vai usar? -Perguntou ele.

-Eh... Sim!?

-Nada disso, queridinho. Você usará as roupas que meus estilistas decidiram para você. Vamos!
Ah vocês, vocês irão para o lugar de honra. Lá, chamem a sra. Nevoul. Ela vos entregará roupas adequadas.

-Ok, Vamos! -Disse com um olhar determinado.

Nós íamos em frente quando Lanny me chamou.

-Arthur, venha aqui.

Fui até ela.

-O que fo...

Ela se abaixou e me deu um beijo na bochecha.

-Não perca!

Então. Ela se virou e foi embora.
Eu segui em frente. Outro provador.
Havia uma roupa para mim. Tratava-se de uma camisa manga longa preta com uma calça preta e botas pretas. Era quase que um uniforme.

-Considere um presente para vossa senhoria. -Dissr william.

Fui conduzido até um corredor escuro. Na minga frente havia uma escada depois da escada, havia uma cortina vermelha que fazia com que eu tivesse noção do que estava acontecendo.
É hoje que eu farei todos lembrarem de mim!!!

Escuto o Bomberguy sendo chamado.
Em seguida. Escuto o nome "Ghost" sendo chamado. Perguntei-me se era eu. Mas corri assim que ouvi Ghost. Tudo bem que eu era o Phantom. Mas Ghost caía muito bem para o meu figurino.
Quando atravessei vi uma plateia imensa. Parecia um teatro. Ignorei o fato de estar sendo aplaudido por um mundo de pessoas e encarei Carlos.

A partir de hoje. Tudo será diferente!

A única coisa audível ali era o som da platéia.

Humanos de cristalWhere stories live. Discover now