13. Parte 5

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Eles estavam no jardim ouvindo a música dos bailes diários mais uma vez. Yívan havia a levado para tomar os sóis da manhã e fim de dia, aquele era o fim do dia. Hunus estava a treinar em particular e Amo continuava solto no mundo místico, rindo sozinho do que escutava dos outros aprendizes enquanto não estava com os outros. Haviam criado uma rotina.

Ama mantinha a cabeça no ponto do coração de Yívan, olhos fechados e corpo racionalmente compreendendo que ele possuía propriedades mágicas e estava a oferece-las em mero abraço. As mãos dela encontravam-se na base das costas do rapaz e eles movimentavam-se como uma brisa. A música que tocava eram cordas a reproduzir as belas artes dos ventos.

Yívan havia curado o topo da cabeça de Ama de tanto que havia acostumado a depositar a boca e flores ali, ele estava livre para apoiar a própria cabeça. Ela havia usado as ervas de banho que ele a havia presenteado, então ela tinha o odor de natureza, mas tanto já havia colocado o nariz em seus cabelos que já havia aprendido a identificar o cheiro característico dela. Não pensava que era possível, mas os dias fizeram com que este identificasse.

Ela tanto parecia confortável em sua pele que jamais a movia quando não era ela que gostaria de sair.

― Hoje eu sairei para ver minha mãe. Ela finalmente conseguira um tempo disponível. ― ele a informa, abraçando-a delicado e guiando os pequenos e adoráveis movimentos ― Tu desejas ir?

― Tens certeza que queres mostrar-me tua mãe agora? O quão linda ela deve ser... ― Ama divaga ― Tu não tens medo de eu acabar apaixonada por ela? Se tu, que és o filho, é dessa forma, imagine ela... Não sei se eu tenho o psicológico para isso...

― Ei! ― Yívan a balança, rindo.

― Se eu fosse tu, eu apenas me mostraria ela quando eu já estiver tão louca por ti que não poderia cair pela tua versão mais madura. ― ela ri contra o peito dele.

Yívan vê-se verdadeiramente preocupado. ― Ela é diferente de mim. A personalidade é diferente e ela é maior que eu, possui um rosto bem singular.

― Nossa... Ainda assim, eu teria um pouco mais de ciúmes. Eu não sou a vermelha boêmia que pula de um lugar ao outro, intensa e inconstante? ― ela brinca ― Tua mãe é solteira?

― Está decidido, eu não te levarei para ver minha mãe. Tu és perigosa demais, mas também é ela. Não acho que posso lidar com esse encontro hoje. Eu ainda quero curtir minha paz contigo o quanto puder... ― ele a abraça mais apertado, rindo.

― Tem certeza? Agora eu estou curiosa... Deve ser uma pessoa bem...admirável. ― a última palavra fora dita com duplo sentido, lasciva.

― Tenho certeza. ― ele a balança para os lados mais uma vez. ― Tu me recordaste de muita coisa. É real, não posso correr o risco de apresentar-te ela e tu acabares gostando mais dela do que de mim.

Ama levanta a cabeça, rindo sobre como ele fisgara a boba conversação. ― Ah, é? Agora eu quero ir. ― ela o provoca.

― Eu voltarei rápido. Haverão novas oportunidades. Hoje ela chamara a mim especificamente. ― ele volta a realizar preces sobre o corpo de Ama.

O corpo de Ama torna-se tão relaxado que se transforma letárgico.

― Eu precisarei ir agora. Eu posso fazer uma visita a teu quarto quando retornar, posso levar algo para Hunus e ti. ― Yívan sugere, mas Ama responde-o em murmuro, focada no conforto de sentir-se letárgica e segura. Seus sensos estavam a influenciar suas decisões perigosamente, porém ela pensava nisso justo quando estava nos braços mágicos de Yívan e não interrompia a isto. Seria um pecado interromper.

EsperanczAWhere stories live. Discover now