8. Parte 6

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Hunus parecera ser distraída de sua angústia enquanto Ama gesticulava grandiosamente no espaço pequenino.

― Tu não te sentes cansada de estar lutando contra o acesso depressivo e tuas dores físicas o tempo todo? ― isso estava a pairar na mente de Hunus há algum tempo sobre o comportamento altivo de Ama.

― Eu só irei sentir os efeitos do abuso da minha força quando eu for obrigada a parar... Se eu parar de movimentar-me, eu sentirei... Minha preocupação sobre essa caminhada é passar tanto tempo sem trabalhar... ― Ama suspira.

A realização abate a menor.

― Tu lembras das premissas? ― Hunus pergunta, premissas referiam-se às diversas histórias que especulavam a origem do mundo. Ama sabia de várias.

― Lembro de pelo menos oito delas... Tu queres que nós contemos histórias a esse horário?

― Para distrair até o cansaço bater...

― Hm... Entendo.

Ama tem de sentar, já cansada de estar em pé. Hunus tira os sapatos e deita na cama franzina, sustentando o olhar de Ama para o quadrado de barras que dava o flerte para com o céu noturno. A outra decide que também já estava na hora de deitar, mas não pode tirar aos sapatos porque não saberia como coloca-los novamente. Lembra-se do saquinho com doces, coloca-os a vista e estende o braço, depois de pegar algumas unidades para si, para Hunus. Havia pouca distância entre as duas, então é passável com facilidade.

Elas começam a comer os doces com gosto de paraíso gentil juntas. Ama começa a falar, colocando a mão para o alto.

― Na suspensão anti-cardeal do universo pulsante, surgira como o axioma no holístico um emanar, esta era a magia elementar e a consciência de dimensão singular. Estes fatores formaram, unidos, a alma de tudo o que existe e pode-se transformar para existir e, como sua semente de densidade, passara a ter pulsação harmônica. Assim nascera nosso mundo até que se chegassem a estas meras palavras...

EsperanczAOnde histórias criam vida. Descubra agora