𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔

𝐓𝐨𝐦 𝐑𝐢𝐝𝐝𝐥𝐞 || 𝐇𝐚𝐫𝐫𝐲 𝐏𝐨𝐭𝐭𝐞𝐫

“Olá,” (S / N) sorriu para o menino sentado no compartimento, sozinho.  "Você não se importa se eu sentar aqui, não é?"

“Está em todo lugar vazio?” ele perguntou. (S / N) acenou com a cabeça e, sem esperar por uma resposta, ela se sentou.

“Eu sou (S / N).  Qual o seu nome?"

"Tom", ele respondeu a contragosto.

Ao longo da viagem de oito horas, ela continuou falando. Ela era muito alegre e falante. A certa altura, Tom até perguntou a ela: "Por que você está se empurrando contra mim?"  e ela apenas riu.

Tom nunca teria imaginado que ele iria começar a significar tanto para ela.

Cinco anos depois

(S / N) e Tom foram vistos juntos, em todos os lugares. Sua personalidade borbulhante realmente contrastava com a calma dele. Todos acreditavam que foram feitos um para o outro e que namoravam secretamente. Eles eram como duas peças de um quebra-cabeça. Claro, (S / N) nunca foi tão alegre e falante como costumava ser antes de conhecer Tom. Ela tinha uma veia escura, que não estava presente antes. Tom escondeu sua verdadeira personalidade tão bem, enquanto (S / N) colocou seu coração em sua manga.

Ela era a única pessoa em todo o mundo que sabia o que Tom realmente era, e Tom não gostava disso. Ele iria convidá-la para o baile de Natal. Ele acreditava que tinha uma maneira de garantir que ela guardaria seus segredos.

Então, não ocorreu a ninguém, mas a surpresa de (S / N), quando ele a beijou no Baile. O relacionamento deles floresceu gradualmente e eles criaram um porto seguro para o outro. Ou é isso que (S / N) acreditou por mais tempo.

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“Tom,” (S / N) entrou na sala comunal quase vazia, trêmulo. "Eu preciso falar com você."

"Do que se trata, amor?"  ele perguntou, um sorriso no rosto, seu rosto encantador. Isso foi, claro, um truque cruel.

“É sobre Warren”, (S / N) disse, fazendo o rosto de Tom cair. Ele rapidamente disfarçou, fazendo (S / N) se perguntar se ela estava vendo coisas. "Como ela morreu?"

“Como você espera que eu saiba? Eu não me importo com o que acontece com os sangue-ruins. Eles são uma abominação.  Ela era uma abominação ”

"Tom, Murta era uma aluna de Hogwarts!"

"Seu ponto é?"

"Você a matou, não foi?" Com essas palavras, todo o comportamento de Tom mudou. Seu sorriso foi substituído por um leve sorriso de escárnio. Seus olhos vivos ficaram frios. Ele ficou completamente ereto.  Era toda a confirmação (S / N) necessária.

"Como você sabia?"

“Não me pergunte como. Diga-me o porquê."  (S / N) tinha lágrimas se formando em seus olhos. Tom suspirou de alívio internamente. Ela não sabia que ele estava fazendo horcruxes.

“Não aqui, (S / N). Podemos falar sobre isso em algum lugar privado. ”

"Por que? Você quer me matar também? Se você tem uma explicação a oferecer, eu ouço agora e aqui. ”

O que ele deveria fazer agora, se ele não podia matá-la? Ele não podia matá-la agora. Havia pessoas assistindo. E ele não queria causar uma cena. Ele tinha que se acalmar (S / N). Ele precisava pensar. Rápido.

“Eu fiz isso por nós”, disse ele, parecendo tão desesperado que (S / N) quase cedeu e o confortou.

"O que?"

“Eu não queria te contar. Eu preciso, agora. Warren estava tramando. Ela ia te machucar. Talvez matar. Sei que você não confia mais em mim, então tenho evidências para provar isso ”, (S / N) imediatamente se sentiu culpado. Claro, ela confiava nele.  “Mas, (S / N), não consigo imaginar uma vida sem você”

“Oh, Tom,” (S / N) se sentiu tão culpada por acusá-lo como ela fez. Ela era um monstro.  "Eu acredito em você."

"Eu posso provar para você."

"Você não precisa."

"Eu te amo, (S / N)", disse Tom, enquanto a beijava.

"Eu também te amo.  Muito."

Alguns anos depois de Hogwarts

"Estou em casa", esperava Tom (S / N) correr para o foyer e cumprimentá-lo com o abraço e o beijo tão desprezado. Quando ela não o fez, ele sabia que algo estava errado. Ele entrou no quarto dela; ele nunca o chamava de quarto. Ela estava sentada na beira da cama, em uma espécie de transe. Ele tossiu para chamar a atenção dela. Ela saiu de seus pensamentos e olhou para ele.  Ele percebeu como o rosto dela empalideceu, e ela rapidamente escondeu algo sob os lençóis. Ela se levantou e o abraçou. Ele podia sentir o quão rápido seu coração estava batendo. Ele a segurou, enquanto tentava descobrir o que ela havia escondido. Ele então se libertou do abraço e se dirigiu para a cama, enquanto ela o olhava com os olhos ligeiramente arregalados. Ele ergueu os lençóis e seus olhos se arregalaram.

Seu diário.

É hora de fazer o que deveria ter feito há muito tempo. Ele rapidamente foi para sua varinha.

“Procurando por isso?”  A varinha balançou frouxamente na mão de (S / N). Ela deve ter puxado quando o abraçou. "Você me usou, Tom."

“Você não quer fazer isso”, alertou.

"Você sabe... gostaria que nunca tivéssemos nos conhecido. Porque você é tão difícil de esquecer. Eu não posso acreditar que você me usou assim. E a pior parte é que, embora eu saiba que não, mas se eu perguntar se você me ama, espero que minta para mim. " (S / N) começou a correr para fora da sala e, provavelmente, para fora de casa. Tom a seguiu calmamente, pegando uma faca na cozinha. Ela não tinha para onde correr. A casa estava cercada por bosques e feitiços anti-aparição.  Mesmo depois de tudo o que ela tinha definitivamente lido em seu diário, ela preferia muito mais seu abraço do que todas as criaturas daquela floresta.

Ele saiu de casa e sorriu levemente ao ver sua figura, de pé, obviamente não querendo entrar na floresta. Ele caminhou lentamente em direção a ela.

"Você já viu muito", sussurrou Tom.  (S / N) fechou os olhos e respirou fundo. A ignorância realmente era uma bênção. "Eu gostaria que você não tivesse."

E antes que (S / N) pudesse fazer qualquer coisa, Tom enfiou a faca em seu abdômen. Ela soltou um grito. Ela se virou, com lágrimas escorrendo pelos olhos. Qualquer outra pessoa teria se quebrado ao ver o olhar de medo e impotência em seu rosto. Tom puxou a faca, enquanto o sangue quente de (S / N) escorria em suas mãos. Ele geralmente não gostava de sujar as mãos. Ela soltou um som que poderia ser um soluço quebrado ou um grito fraco.

“Shhh.  Está tudo bem, ”Tom sussurrou enquanto a segurava perto de seu peito e acariciava seus cabelos.  E habitualmente, (S / N) se enrolava em seu abraço. Era como se ela tivesse esquecido tudo o que acabou de ler.  "Está tudo bem."

“Tom,” (S / N) sussurrou, quebrado, enquanto ele enfiava a faca em seu abdômen, novamente.  Seus joelhos dobraram.  Ela começou a cair e Tom se inclinou, enquanto acariciava suas bochechas manchadas de lágrimas.

“Está tudo perfeitamente bem. Shhh.  Tudo bem."

“Tom” (S / N) mal conseguia falar.  "Por favor…"

“Eu não te amo. Nunca, querida. ”

E quando ele disse isso, (S / N) deu seu último suspiro, com pena de si mesma. Seu último pensamento foi ‘Quando tudo deu tão errado?’ Mas ela sabia que não era para ser.

E sem uma última olhada, Tom voltou para dentro de casa, deixando o corpo de (S / N) para todos os tipos de feras que vagavam pela floresta. Ele não olhou para trás pela primeira vez.

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Imagine originalmente escrito por:
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