Imagine originalmente escrito Por:shysneeze No tumblr
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(S/N) decidiu que se apaixonar ocorre em três fases distintas: realização, negação e aceitação, embora com várias formas de pânico entre elas.
Ninguém jamais se gabou de que se apaixonar é fácil, a amarga angústia de fazê-lo é assunto de muitas peças de literatura para ser posta em dúvida. No entanto, ninguém nunca disse a ela que seria tão difícil, mas ela supõe que as apostas sempre serão maiores quando for sua melhor amiga.
A compreensão veio primeiro durante uma festa, sentados em um pequeno grupo perto da lareira enquanto os aplausos e risos tão típicos de uma festa da vitória da Grifinória se espalhavam ao redor deles. Eles não eram muito diferentes dos outros, falando alto e rindo com suas cabeças jogadas para trás dramaticamente. Eles estavam discutindo o jogo, (S/N) pensa, embora ela mal consiga se lembrar agora, nem estava particularmente interessada na época.
Como ela poderia estar com ela do outro lado dela, pele clara e sardenta brilhando pelo fogo, cuja luz dançava em seu rosto com cada cintilação de chama. Seu cabelo caiu pelos ombros sem esforço, como se tivesse sido puxado direto do rabo de cavalo que ela usava durante a partida da tarde.
Essa foi a noite em que ela olhou para Gina Weasley e sentiu algo em seu coração, desejo talvez, que ia além da mera amizade, a primeira noite em que o sorriso de Gina fez seu peito apertar e seus olhos encontrando os dela com uma piscadela a fez engolir em seco.
Foi a primeira vez que ela olhou para Gina e viu sua melhor amiga, mas ansiava por mais.
A negação foi fácil depois disso, a coisa toda levianamente descartada como um acaso da noite, atribuída ao sentimento vertiginoso que acompanhou a vitória da casa que Ginny desempenhou um papel vital em garantir. Não era nada mais apreço, admiração.
Semanas depois, porém, o puxão em seu peito ainda perdura, mantendo-a refém e controlando todos os seus movimentos.
Ele surge inesperadamente, de um sorriso no almoço, um aceno durante as partidas ou uma risada escondida atrás de livros didáticos durante as aulas. Há uma infinidade de manias e hábitos que (S/N) nunca antes prestou atenção que agora deixam seu estômago vítima de borboletas e seu coração de palpitações.
No entanto, a negação continua, desculpas que vão do estranho ao autodepreciativo. Talvez uma brincadeira insensível, uma poção do amor colocada regularmente em seu suco de laranja matinal, ou talvez seja apenas coisa da cabeça dela, uma paixão manifestada pela solidão, pelo desejo de ser amada por alguém.
Desculpas são fáceis de dar, mas ainda mais fáceis de refutar e logo fica claro que toda tentativa de negar seus próprios sentimentos é infrutífera. A aceitação paira sobre ela, sem se importar com o coração que está prestes a quebrar.
