capítulo 37 | Lucius Callahan

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Quatro beijos.
Quatro beijos.

Eu e Dionísia tínhamos se beijado novamente e é enervante a felicidade que estou sentindo por causa disso e tudo que confessei para ela. Me forçava a manter uma expressão séria mas a cada novo segundo eu queria sorrir, queria dar risada por ainda sentir seus lábios nos meus, ela ao redor dos meus braços e seus sentimentos misturando-se aos meus tornando um só. Nossos sentimentos juntos como nós dois era tudo o que eu mais sonhava. Agora ela sabia e acreditava nisso e acho que sorria timidamente pelo mesmo que eu.

— Mais um...só mais um beijo, meu anj  — sussurro implorando, toco com meu dedão no lábio inferior cor de morango e percorro de um canto ao meio, os entreabrindo para mim.

Minha garganta fecha ao subir do desejo e do anseio de tocar minha boca na dela pela quinta vez, a quarta tendo sido só nessa noite.

— Não é o único a se controlar aqui, ranzinza — Dionísia suspirou, sua cabeça se inclinou um pouco para trás, seus cabelos balançaram e seus olhos fecharam. Ela inspirou e expirou devagar, estava ofegante.

Engoli minha saliva tentando buscar ar e me inclinei, rocei meus lábios por sua garganta deixando meus dentes rasparem suavemente pela pele fina e macia. A mão em torno dos meus ombros o apertou e a outra no meu antebraço também, ela pressionou seus dedos até que suas unhas estavam me arranhando. Eu gemi inebriado, subi meus lábios devagar para seu queixo e a consumi em um quinto beijo.

Lucius escapou pelos lábios abafados dela quando a beijei, e eu suspirei adorando escutar ela me chamar dessa maneira.

Meus dedos se enroscaram no tecido da blusa larga, cuja ela tinha vestido antes de começar a fotografar conosco, a apertando até o fazer na sua cintura a pressionando em meu colo, e perdido na sensação de sentir a pele dela toquei em seu pé descalco e subi, rodeando sua panturilha. Ela se encolheu ao toque frio, se apertando mais em mim, eu dei um meio sorriso que foi engolido por nosso beijo praticamente ao mesmo tempo.

Subo por sua perna, rodeando seu joelho na ponta dos meus dedos e sentindo sua coxa por minha palma, a barra da saia por cima da minha mão quando subi mais e acariciei toda a extensão superior de sua coxa, arranhando um pouco ao fincar meus dedos. Ela gemeu, quebrando a união da sua boca na minha, e ofegou. Eu suspirei, inspirando rápido e puxando seu lábio inferior o mordendo e trazendo para mim.

— Lucius, por favor — ela murmurou na sua voz fraca e vacilante. Sua testa se apoiando na lateral do meu rosto.

— O quê? O que quer que eu faça, anjo? Diga. Diga para mim — desci minha mão para a lateral direita da sua coxa, mergulhando por debaixo da saia e recuando. Ela friccionou uma perna na outra e exclamou um suspiro alto ao apertar da minha mão na sua perna, a carne contra meus dedos. Apesar disso ela não mostrou incômodo pela minha força e brusquidez, prazer rompeu pela expressão e aquilo me enlouqueceu.

— Gosta quando a toco assim? — pergunto, repetindo a forma como fiz.

Ela assentiu, olhos fechados e bochechas coradas, seus belos lábios que possuíam esse gosto doce viciante estavam inchados e mais tentadores que nunca.

Abaixei meu olhar para seu corpo, ela sentada de lado no meu colo, sua saia embolada expondo suas pernas nuas para mim e a blusa longa amassada escondendo o restante do seu corpo. A vermelhidão dos meus toques na sua coxa começava a aparecer.

Me curvo mais e beijo onde apertei, olhando para a reação de Dionísia. Ela abriu olhos e seu olhar de oceano estava escuro e intenso ao me encarar com os lábios na sua coxa e meu rosto entre suas pernas.

— Isso não é justo — choramingou. — Está brincando comigo — brigou, e deslizou a mão para meu peito afim de me provocar também uma vez que eu me divertia do auto controle dela, tocou na argola no meu mamilo e a rodeou sentindo-me enrijecer.

Heart ProblemsWhere stories live. Discover now