capítulo 7

342 23 0
                                    

  'A vida nem sempre é do jeito que a gente sonha, se quer algo temos que conquistá-la. E ela é composta por vários obstáculos, tem seus altos e baixos, fico pensando no que eu farei no meu futuro, o que ele me reserva?' pensou Eliza na casa dos seus pais.

  Para Eliza o dia começou bem, estava bonito ela já tinha ido no rio lavar as roupas já estava de volta com a bacia de roupas limpas no braço que está a pendurar num varal de arame farpado no terreiro de sua casa, depois de pendurar as roupas foi em busca de se alimentar para ajeitar a casa antes de ir no serviço de seus pais como havia dito a sua mãe que iria.

Já no final de tarde Eliza se arrumou e foi no trabalho de seus pais como havia prometido, ela estava com vestido leve um branco amarelado devido ao seu tempo de uso e em seus pé estava usando um chinelo de dedo, ela já estava na estrada perdido em seus pensamentos até que passou um cavaleiro correndo em alta velocidade levantando poeira da estrada sujando ela de poeira ela ficou nervosa que acabou xingando o caboclo.

—Ah seu filho de uma boa mãe, falou Eliza nervosa

Depois passado, isto, ela que estava parada continuou o seu trajeto.

Ao passar na porteira da fazenda ela tinha visto o seu Valdir que estava trabalhando.

—Boa tarde seu Valdir, falou Eliza.

—Boa tarde Eliza.

—Os meus pais ainda estão na fazenda? Perguntou Eliza

—Esta sim, Eliza, o seu pai está ajudando no curral e a sua mãe está ajudando dentro da casa.

— Vou lá então, e muito obrigada seu Valdir.

Eliza continuou a adentrar na fazenda Nova Esperança e ao chegar ela viu a dona Inês na varanda de sua casa.

Uai já está em casa, não estava na capital na formatura do filho?- pensou Eliza 

Depois de ter pensado consigo mesma, ela saiu dos pensamentos e indo comprimentá-la.

—Oi dona Inês, boa tarde, a minha mãe está? Perguntou Eliza

—Oi Eliza, boa tarde, está sim. Ela está na cozinha, afirmou Inês.

—Entre querida, pode ir lá, falou Inês dando espaço

—Com licença, falou Eliza adentrando a casa.

Eliza ao entrar na casa indo para a cozinha onde sua mãe está viu como ela é grande por dentro.

—Que casa grande dá para se perder aqui dentro- os pensamentos de Eliza.

Ao chegar na cozinha viu como era grande também com um fogão a lenha praticamente no centro e com panelas grandes e tachos pendurados na parede e as pequenas eram postas na prateleira feita de madeira na qual eram usados para fazer o almoço para todos junto com os empregados da fazenda.

—Oi, minha mãe -- falou Elisa chamando atenção de sua mãe.

—Oi, minha filha já chegou? Falou Cida surpresa com a chegada da filha.

Eliza foi de encontro com a sua mãe e lhe deu um beijo em sua bochecha.

—Ahm ram. Confirmou Eliza

—Deu conta de tudo lá em casa?, perguntou Cida.

—Sim, lavei as roupas e varre o terreiro como havia planejado para hoje, disse Eliza

—Que bom minha filha, só me dá uma mãozinha aqui só para colocar o café na mesa rapidinho sem a dona Inês vê que você está me ajudando, enquanto coloco a garrafa de café e os copos, colocar as vasilhas com bolo na mesa é só deixar na mesa.

—Tá, falou Eliza. Ela fez como a sua mãe havia pedido.

—Mãe, posso ficar aqui esperando a senhora terminar para irmos juntos para a casa eu fico quieta e não mexo em nada? Perguntou Eliza

Cida ficou olhando para filha não sabendo o que falar.

—Se comportar pode, falou Cida indecisa.

Cida saiu da cozinha indo a procura da dona Inês deixando a sua filha na cozinha ao vê-la foi ao seu encontro

—Dona Inês, o café da tarde está pronto. Disse Cida

—Vou falar com o meu marido para chamar o pessoal para tomar café? Falou Inês.

Ao voltar para cozinhar viu que a sua filha já não estava e foi terminar o serviço.

Depois que sua mãe saiu da cozinha Eliza foi andar no quintal da casa da dona Inês deixando a sua mãe terminar o serviço dela ao andar ela de longe viu o seu pai trabalhando e trocou a sua rota ficou andando sem rumo ela acabou indo no estábulo onde fica os cavalos e viu um espaço onde os cavalos ficam andando e lá tinha uns cavalos lá dentro e estava parada olhando a vista que acabou perdendo a noção do tempo. 

—Nossa vi o tempo em que estou aqui, tenho  que voltar, a minha mãe deve está preocupada comigo. Pensou Eliza

Virou para sair e saiu em direção a saída do estábulo andando dentro do estábulo ainda acabou esbarrando em uma pessoa ela não viu que tinha mas alguém dentro do estábulo sem ser ela.

—Me desculpa, não te vi, falou Eliza vermelha de vergonha.

—Não tem problema eu não te vi também, falou Guilherme esboçando um sorriso

—Não sabia que tinha mais alguém no estábulo, falou Guilherme

—Vou indo, a minha mãe deve está preocupada comigo, é… tchau. Eliza estendeu-lhe a mão.

— Até mais, Guilherme estendeu a mão para o aperto de mão dos dois e segurou a sua mão.

—Quem sabe a gente não se veja de novo? -- falou Guilherme com interesse.

—A gente nunca se sabe, vou indo tchau, falou Eliza ríspida.

Eliza saiu do estábulos a passos largos indo em direção a casa e foi direto para a cozinha.

—Oi, minha filha, onde esteve? Falou Cida

—Estava andando no quintal, estava a procura do meu pai, vi ele ajudando no curral. Eliza

—Já estou indo para casa, nós encontramos  com o seu pai. Falou Cida 

—Tudo bem, mãe- falou Eliza

Depois que as duas saíram elas encontraram o Geraldo na porteira da fazenda e todos foram para a casa juntos descansar do longo dia que tiveram.

Doce Proibido Where stories live. Discover now