capítulo 13

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Guilherme saiu do curral com o galão menor na mão indo para a cozinha da casa, assim que entrou colocou em um canto da cozinha notou que Eliza estava arrumando a cozinha, olhou para os lados para ver se não tinha ninguém ali o vendo indo na direção dela a puxou para fora da casa indo para trás da casa indo para a camionete do seu pai.

— me solta, falou Eliza enquanto tentava tirar a não dele do seu punho.

— quero ter uma conversa com você no particular, respondeu Guilherme enquanto andava.

— e precisa me puxar, partindo para a agressividade, seu ogro, disse Eliza sendo prensada na camionete e massageando — não precisa disso tudo, e o que você quer? Perguntou.

— por que você mentiu para mim, falou Guilherme irado olhando nos olhos dela.

— o que você está falando? Falou Eliza de desentendida.

— por que você mentiu sobre o seu nome!?

— ah, isso, falou dando de ombros fazendo ele ficar mais nervoso ainda.

— vai me falar ou não, por que mentiu?

— eu não menti eu omitir, falou Eliza apontando o dedo na cara

— por quê?

— pensei que fosse um maluco, que tinha saído do hospício, falou segurando um sorrisinho — não queria pagar para ver, se bem que você é um né, disse o provocando.

— doida é você garota, tá achando o quê, para me chamar desse jeito, diz Guilherme nervoso.

— você é maluco, doido, doente, pelo que fez é, afirmou Eliza prensando a língua entre os lábios involuntáriamente.

— olha aqui, garota não me tira do sério, falou olhando para a cara dela e apontando o dedo na cara que acabou olhando para os lábios dela.

— quer saber, não vou ficar aqui tenho mais o que fazer, falou saindo da lugar que foi puxada no braço novamente batendo no peito do Guilherme.

— eu não terminei de conversar com você, falou olhando nos olhos

— mas eu sim, falou olhando da mesma forma sobre troca de olhares — e me solta, diz tanto sair do aperto.

No impulso Guilherme foi de encontro ao lábios de Eliza a segurando na sua nuca aprofundado num beijo bruto, que com muito relutar ela se aquietou, Cida ao ver que sua filha não estava na cozinha onde ela tinha deixado foi a sua procura.

— Eliza, Elizabeth, chamou Cida, que ao ouvir Eliza mordeu no lábios de Guilherme para solta -la.

— desgraça, xingou Guilherme passando a mão nos lábios que o olhou para ela segundos antes de se retirar do lugar indo para frente num pé de figo que estava carregado indo pegar  o fruto.

— tô no pé de figo mãe, gritou Eliza.

— o que está arrumando aí minha filha, falou Cida indo ao seu encontro.

— pensei em fazer um doce, para todos, falou Eliza.

— doce? 

— é mãe, um doce para adoçar a vida, falou Eliza, esboçando um sorriso e mesmo estando um pouco longe um do outro Guilherme ouviu o que Eliza tinha falado.

— adoçar a vida, repetiu Guilherme — você está precisando é de um banho de maracujá, para ver se acalmar esse gata arisca, mas que eu vou amansar ela que eu vou, disse para ele mesmo e saiu dali a procura de fazer alguma outra coisa.

A parte da manhã estava passando e já estava na hora do almoço, com o almoço pronto Eliza pegou as marmitas e foi levar para os que trabalhava longe da fazenda almoçar, para assim voltar com as vasilhas vazia, para almoçar na hora que chegasse.

Estava todos na mesa almoçando os que estava na casa, quando Eliza tinha chegado seguida do Guilherme que tinha tirado o chapéu da cabeça para almoçar junto de seus pais.

— o que aconteceu com você, meu filho? Falou sua mãe assim que olhou o machucado nos lábios de seu filho.

— fui mexer com uma gata que acabou me mordendo, falou Guilherme olhando para Eliza.

— onde que essa gata estava que foi morder logo aí? Perguntou seu pai 

— estava num buraco.

— quem mandou você enfiar a cara, falou Eliza de costas.

— mas, não se preocupem eu vou amassar a criatura, falou Guilherme mudando o olhar para a moça a sua frente. 

Depois de almoçar Eliza foi falar conversar com Inês.

— ah, dona Inês peguei uns figos se importa de fazer um doce? Perguntou Eliza — é para todos vocês.

— não querida, tudo bem, não ligo, pode ficar a vontade, falou Inês.

— pus na geladeira amanhã eu faço sem falta, só vou dar uma lavada nele hoje para adiantar para manhã.

— pelo que ouvir os rapazes estão para corta um pé de mamão, tô pensando em fazer um  doce dele  para aproveitar.

— eu ralo ele hoje e lavo para fazemos amanhã.

— não precisa… interrompeu Eliza.

— eu faço dona Inês, assim o dia rende, falou Eliza e assentiu dona Inês.

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