capítulo 54

94 3 0
                                    

Uma semana havia se passado e com a correria só aumentando já que o casamento iria acontecer no sábado, os pais da Patrícia iria no meio da semana próximo aos dias do casamento, Luiz iria chegar primeiro que eles.

Quando foi numa quarta feira luiz havia ligado para o Guilherme avisando que estaria saindo da capital que no dia seguinte ele estaria na fazenda, no dia seguinte Guilherme havia levantado cedo para buscar o seu amigo na rodoviária.

— bom dia, falou Guilherme assim que chegou.

— bom dia, saudou de volta — isto é sério mesmo? Perguntou Luiz.

— é Luiz, vamos? Chamou Guilherme para o carro e assim foram saindo a caminho da fazenda.

Assim que chegou Inês chamou Luiz para tomar café junto do Guilherme que havia saído sem pôr nada no estômago. 

— é fica a vontade Luiz, falou Guilherme antes de ir trabalhar — tenho que fazer umas coisas se não se importar, completou.

— que isso Guilherme, não se preocupe, pode ir fazer o que você tem que fazer, falou e Guilherme assentiu.

Nesse dia Eliza teve que ir à fazenda ajudar sua mãe a pedido da dona Inês, já que tinha muita coisa para ser resolvido até sábado.

Cida havia feito o almoço e falado para a dona Inês que foi chamar os que estavam trabalhando para almoçarem sabendo que Guilherme estava trabalhando e não dava para ir em casa dona Inês havia pedido a Eliza para levar o almoço para ele.

— Eliza faz um favor para mim, falou Inês em sua direção com uma vasilha com a comida em suas mãos.

— Sim, diz secando as mãos no avental de pano.

— Leva esse almoço para o Guilherme fazendo o favor, ele está roçando na capoeira perto dos eucaliptos.

— Por que eu dona Inês? Perguntou.

— é por que você anda mais rápido se for para pedir alguma coisa para a Patrícia irá demorar séculos e imagino que nem saiba andar também no meio da braquiária.

— Não sei o que ela viu aqui, gente cheia de frescura  morando na roça não dá certo.

— Vou concordar com você minha filha, mas, você sabe que prefiro mil vezes você como a minha nora do que ela, agora vai lá antes que esfrie, falou Inês a entregando a vasilha com ela saindo da cozinha, ela estava andando saindo de perto da casa ao longe Patrícia estava a vendo Eliza sair com uma vasilha de comida na mão se distanciando do lugar, o que fez ela sair de dentro da casa tentando a alcançar.

Mas ao fundo estavam Cida e Inês trabalhando, Inês havia virado o rosto em sua direção para coçar a cara com a parte superior do braço vendo ela indo atrás da Eliza.

— Patrícia, faz o favor, gritou Inês o que fez Patrícia virar para trás.

— me ajuda a carregar esse tacho lá para dentro.

— Eu não, carregar você, respondeu Patrícia.

— Então vá dar comida aos porcos, e se está aqui irá trabalhar como todos sem exceção, não é por que está grávida que está inválida.

— eu não vou fazer nada, a respondeu sem um pingo de respeito sem notar que uma mão pousava em seu ombro, que ao sentir o peso virou para trás para ver quem era.

— Luiz, o que faz aqui? Perguntou espantada já que não esperava ele ali.

— E que dia que chegou?

— Vim para o seu casamento, falou Luiz curto e direto — e respondendo a sua outra pergunta, cheguei hoje, o que fez ele pousar os seus olhos em sua barriga.

— Está grávida? Perguntou fingindo não saber.

— Sim. Confirmou.

— e de quem? Perguntou de forma descarada.

— Do Guilherme é óbvio.

— você tem certeza, Patrícia, falou olhando para ela já conhecendo a sua índole — que até onde eu sei você é capaz de tudo para conseguir ficar com o Guilherme, até imagino que para conseguir você fez até o absurdo.

— que isso Luiz, não exagera, não sou assim.

— Eu sei, eu vi como você respondeu a dona Inês, imagino o que acabei de ver é pouco diante das outras que não vi, já que não estava aqui.

— Você está denegrindo a minha imagem.

— e que imagem que você tem, já que imagino que foi você que acabou com o relacionamento do Guilherme com a moça, falou Luiz jogando verde para colher maduro já que Guilherme não contou como acabou o namoro dele com a Eliza 

— ele já correu para te contar, é isso? Falou Patrícia sem perceber, que foi aí que ela viu que falou demais.

— ele não falou, não precisou dele me falar nada que já imaginei que isso é obra sua.

Doce Proibido Where stories live. Discover now