Doce Proibido

capítulo 48

Passaram três dias depois do ocorrido, Eliza não saía de casa não queria ir trabalhar na fazenda para não dar de cara com Guilherme, a sua mãe estava a todo custo querendo saber o que aconteceu através da filha, já que ficou sabendo pela Inês que eles estavam brigados mas não sabiam que era sério, não sabia o que realmente de fato aconteceu.

— Vamos minha filha? Falou Inês.

— Eu não vou, mãe, pronto e acabou, disse batendo o pé.

— você irá sim, chega com isso, agora dá um jeito e troca de roupa para irmos, quero você pronta dentro de cinco minutos, diz Cida já impaciente.

Já nervosa Eliza vestiu a primeira roupa que viu na frente e saiu já que sabia que seus pais iriam atrás dela, com ela andando atrás deles sem olhar para casa deles.

— e faz uma cara melhor Eliza, fechando a cara não vai resolver nada, falou Cida para Eliza.

— Bom dia Eliza, comprimentou Inês.

— Bom dia dona Inês, saudou de volta e foi direto para a cozinha fazer o café, para eles ali.

Os seus pais sabiam que eles não estavam conversando por causa das suas mães que haviam comentado com eles, não aguentando ver eles daquela forma e  vendo que nenhum deles iam falar, eles fizerem de jeito que juntasse os dois para uma conversa querendo saber o motivo da briga.

Guilherme não sabia que Eliza tinha ido à fazenda trabalhar, tanto seus pais quanto os pais da Eliza estavam na cozinha esperando Guilherme sair do quarto para tomar café com eles, Eliza estava saindo indo para fora não querendo ver Guilherme, quando a sua mãe a chamou para ajudar ela ali que acenou concordando.

Guilherme levantou da cama e foi ao banheiro jogando água fria, para assim despertar de seguida para a cozinha vendo todos ali.

— bom dia, comprimentou Guilherme ao ver todos ali tomando café reunidos.

— Bom dia, meu filho, diz Cida ao vê ele indo para onde fica os copos, pegando um e de sequência despejando o líquido da garrafa para o copo.

— Agora venha me dizer o que aconteceu, para os os dois não conversarem, já que estava tudo bem, até poucos dias atrás, disse Geraldo querendo saber dos dois, o que fez eles olharem para Geraldo.

— vai me dizer? Perguntou Geraldo.

— Pergunte ao Guilherme, não é Guilherme, diz Eliza de braços cruzados o intimidando, o que fez seus pais olharem para o Guilherme.

— vai me dizer meu filho? Disse Sebastião curioso.

— Qual o motivo da briga de vocês? Perguntou Inês.

— eu não fiz nada, e nem sei como aconteceu? Diz com as mãos no topo da cabeça.

— você não fez nada, Guilherme, diz Eliza o olhando incrédula. — eu pego e vou no seu quarto para acordar você, e aí o que vejo? Você e aquela biscate dormindo juntos e você não fez nada? Disse Eliza jogando tudo para fora o que fez seus pais o olharem assustados.

— biscate? Diz Sebastião olhando para Guilherme sem entender.

— você estava dormindo com outra debaixo do nosso teto? Enquanto você namora com a Eliza? Cadê a educação que eu te dei? Perguntou Inês não acreditando que acabou de ouvir, quase podendo ver um ponto de interrogação em sua testa, 

— responde Guilherme? Responde a sua mãe? Diz Sebastião em alta voz começando uma enxurrada de perguntas para o lado do Guilherme, o que deixou Cida e Geraldo espantados.

— o respeito que tinha por você Guilherme, acabou, falou Geraldo decepcionado saindo dali não querendo ouvir mais nada, com Cida e Eliza fazendo o mesmo deixando os três ali conversando, enquanto Guilherme estava em silêncio, não havia falado nada até o momento, ficando um ambiente tenso.

— quem é a moça? Perguntou Inês interessada, depois de um longo tempo tentando a tensão que ficaram entre eles, o que fez Guilherme olhar para sua mãe, pensando se falava ou não para ela já sabendo como ela iria reagir.

— anda Guilherme, o que está esperando para falar, falou seu pai instigando.

— a… Papatrícia, diz gaguejando, fechando os olhos esperando o eles começarem a falar de novo.

— como é que é? Disse Inês se virando para ele já que estava de costas para o seu filho.

— ela estava dormindo na sua cama, e você não fala nada, o que quer com isso? Diz falou Inês espantada.

— mãe, só foi uma vez, disse tentando a acalmar.

— o que eu disse para você meu filho, ela não presta e você faz uma coisa dessas.

— eu não sei como aconteceu, mãe, falou tentando entender como realmente ela foi parar na sua cama, desde o fadigo dia.

— como você não sabe, da para perceber quando se tem uma pessoa do lado, falou seu pai.

— só fui notar no dia seguinte quando acordei, falou Guilherme já que dona Inês estava fora de si.

— Isso foi o motivo do sumiço Elizabeth? perguntou ao seu pai o que fez Inês olhar para o seu filho vendo ele assentir.

O que fez ela ficar mais com raiva da moça já que mesmo a Patrícia não estando mais na fazenda ela teve a ousadia de voltar lá para fazer o que fez.