capítulo 10

245 11 0
                                    

Eliza estava na estrada indo para casa enquanto ainda sentia os lábios quentes do rapaz no seu, se lembrando de cada detalhe, se dando conta que ele foi o primeiro a ganhar tal coisa, a única coisa que ela sabia era somente o seu nome, Guilherme, era a única coisa que estava na sua cabeça o nome do rapaz.

Assim que chegou em casa ela dispersou os seus pensamentos para começar a fazer o jantar antes dos pais chegarem, para jantarem juntos novamente.

Depois daquela hora na cachoeira Guilherme ficou mais um pouco que agora só sabia pensar nos lábios da Rosimeri, ou seja Eliza, já que ela não falou o seu verdadeiro nome por medo, com muito custo ele saiu dali em cima do cavalo indo para a fazenda.

— onde esteve, meu filho? Perguntou seu pai 

— Estava andando à procura de uma sombra fresca, meu pai, falou Guilherme.

— venha entrar, o jantar está pronto, falou seu Sebastião.

— Só vou tomar um banho primeiro, disse Guilherme e seu pai assentiu saindo da sala indo para a cozinha, depois do banho Guilherme foi para a cozinha jantar com isso ele acabou ouvindo a metade da conversa entre seus pais.

— Quem se machucou? Perguntou Guilherme curioso.

— Ah, é filho da Zenaide, ele caiu da bicicleta e se machucou todo. Falou Dona Inez — pelo que ela falou foi feio.

— Perdeu o equilíbrio? Perguntou ao seu Sebastião prestando atenção na conversa.

— não, um cavaleiro que vinha no sentido contrário bateu nele de frente, ela falou que havia levado na cidade para ir ao médico para ver se não quebrou nada.

— por isso que ela não veio, hoje? Falou seu Sebastião e a dona Inês assentiu.

— Toninho, veio aqui mais cedo avisando o porque dela não vir e agora tarde ela veio falando que não iria ter jeito de nos ajudar aqui em casa, por que teria que cuidar do filho dela pela situação em que se encontra. Agora teremos que procurar uma pessoa para me ajudar, é muita coisa para Cida fazer.

— Se está preocupada com isso, por que não chama a filha dela para ajudar, poderia ficar no lugar da Zenaide até o filho dela melhorar e voltar aqui para a fazenda, sugeriu Guilherme.

— É muita coisa e tem a casa dela também, falou Inês.

— é por pouco tempo mãe, não é pro resto da vida, conversar com a Cida e o seu Geraldo e entrar em acordo. Diz Guilherme persistente.

— Se bem que a filha dela é mais nova, ela dá para aguentar o pique, falou Sebastião. — Faz um teste com a moça trabalhando aqui, mesmo sendo serviço de casa assim não ficará pesado para ninguém.

— é mãe, dá uma chance para a moça, falou Guilherme a incentivando.

— Você está interessado em conhecer a moça, isso sim, diz Inês percebendo a intenção do filho.

— E quem não é, mãe, não me diga que a senhora a conhece? Perguntou Guilherme.

— Conheço sim, ela já veio aqui com a mãe dela trabalhando aqui em casa, afirmou Inês.

— Quando? Perguntou espantado

— foi depois da sua formatura, falou sua mãe que o fez ficar espantado ao saber que a moça esteve na fazenda e ele não a tinha visto.

Depois de um jantar tranquilo, Guilherme foi para o seu quarto se deitando na cama pensando quando iria ver a moça novamente, a moça que tinha beijado mais cedo.

Doce Proibido Where stories live. Discover now