Doce Proibido

capítulo 41

Se passaram quinze dias depois da festa que teve no povoado, a rotina continua a mesma Eliza sempre ajuda a sua mãe tanto em casa quanto na fazenda, o seu namoro com Guilherme está tranquilo Patrícia não fez nada ainda mas, ela se comportar como se fosse dona da casa, coisa essa que todos ali sabem que não é.

— cadê o café? Perguntou Patrícia ao chegar na cozinha.

— não sei se sabe está na garrafa, respondeu Eliza saindo indo pegar mais lenha para terminar de acender o fogo para fazer o almoço.

— mas que impetulancia, falou Patrícia para as paredes, vendo Eliza voltar novamente.

— olha aqui sua caipira, você vai deixar o meu café na mesa direitinho viu, falou Patrícia nervosa e vendo que Eliza não a respondeu ficando quieta enquanto soprava as brasas acendendo o fogo novamente para  fazer o almoço.

— eu estou falando com você garota, disse Patrícia nervosa indo em sua direção para puxar o seu cabelo.

— me ajudar aqui, chamou a sua mãe do lado de fora, Eliza  estava para sair.

— oh meu café, disse Patrícia apertando o braço.

— eu não tenho tempo para o seus xiliques, querida, disse tirando a mão de seu braço com um tapa forte em sua mão como se fosse matar um mosquito que pousa em sua pele. 

— e se quer café se vire, disse saindo indo ajudar a sua mãe.

— estava acendendo o fogo, mãe falou Eliza.

— segura do outro lado do cacho da banana para levar para dentro, assim ela o fez com cada uma segurando as pontas facilitando não ficando muito pesado, equilíbrando o peso.

Assim que colocou o cacho de banana num canto da cozinha Eliza foi ajeitar o fogo e indo a procura de panelas que irá precisar para cozinhar os alimentos, nisso Inês entrou dentro da cozinha com a mão cheia de couve as colocando na pia.

— trouxe umas verduras para fazer no almoço, falou Inês e Eliza assentiu dando atenção nas panelas.

A Patrícia tinha saído fumegando, soltando fogos pelas ventas, já que não tinha tomado café, indo para o seu quarto.

— se ela não fazer o que eu quero, ela vai ver, se não me chamo Patrícia Ferreira, falou para si mesma raivosa sentada na cama, o que fez ela levantar da cama ficando de pé saindo dali, voltando para a cozinha não vendo Eliza ali já que tinha ido tratar dos porcos, deixando a sua mãe na cozinha  fazendo o que havia lhe dito, que Patrícia ao ver ela indo ao chiqueiro foi em sua direção dando lhe um empurrão fazendo ela ficar desequilibrada.

— você é doida! Diz Eliza enfurecida olhando de olhos arregalados — olha aqui garota, quem é você para me empurrar dessa forma. 

— Isso é por você não fazer o que eu lhe ordenei.

— não sou sua serviçal, querida, diz com deboche — e por acaso você tem alguma coisa, você manda em alguém, pelo que eu saiba não e pelo que eu vejo não tem nada aqui.

— mas, é claro que sim sou a futura dona disso aqui tudo, pois eu vou me casar com o Guilherme, e não vai ser uma caipira que vai me tirar dele, diz a olhando de cima a baixo.

— você se acha né, garota, se ele realmente quisesse alguma coisa com você estaria com você, o que é totalmente ao contrário, diz se virando e colocando a comida dos porcos no cocho, fazendo ela se calar por uns segundos.

— Mas, é meu de toda forma, diz Patrícia convicta.

— Minha filha, ele não é seu, põem isso na cabeça que é cheia de minhoca, falou se virando para ela balançando as mãos sujas de comidas, o que fez espirrar na roupa da Patrícia.

— você sujou a minha roupa agora você vai ter que lavar, reclamou Patrícia.

— Oh tadinha, tá achando que é de porcelana, Eliza disse com deboche puro, saindo dali indo para a cozinha, lavar as mãos sujas.

Depois da Eliza tratar dos animais, ela foi para dentro terminar de ajudar sua mãe e dona Inês na cozinha, já que estava terminando retirando as panelas do fogão para depois chamar os pessoais para almoçar juntos, ficando Eliza e Guilherme juntos na hora do almoço, almoçando tranquilamente.

Patrícia ao ver os dois juntos saiu dali com raiva vendo os dois juntos, vendo os dois rindo enquanto conversam, pensando formas de acabar com o namoro dos dois.