capítulo 17

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— seu ogro, xingou Eliza assim que saiu dos braços do Guilherme, pegou a marmita que estava no chão e saiu dali pisando duro enquanto Guilherme a olhava saindo dali passando o dedo no canto de sua boca vendo ela ao longe ficando assim alguns minutos, que de seguida pegou o chapéu colocando na cabeça voltando ao trabalho.

O coração de Eliza estava a mil, batendo a doze por horas ela não sabia como foi deixada levar, não consegui sair toda vez que ele a beijava tendo a vontade de querer mais o que fazia ela querer odiar ela mais ainda, não aceitando a situação que ela se encontra, travando uma batalha entre os sentimentos e a razão.

— que ódio, diz travando os dentes com as mãos apoiadas na pia da cozinha.

— discutiram mais uma vez? Perguntou à sua mãe que com ela dona Inês viam juntas.

— Tô falando com você Elizabeth, Cida chamou sua atenção já não aguentando a situação e elas não ouviram Eliza falar nada.

— discutir mãe, está bom para senhora, a senhora sabe muito bem o que falei para senhora, eu não vou com a cara dele, falou olhando para sua mãe.

— Me desculpa dona Inês, mas é a verdade, falou Eliza em direção a dona Inês.

— sei como é, respondeu Inês — já eu tive suas idades e pelo que fiquei sabendo agora reparando bem vejo que as implicâncias de você é fogo de palha, falou Inês dando de ombros — como assim, dona Inês? Perguntou Cida.

— um dos que trabalha aqui, viu os dois ao beijos a pessoa que comentou comigo, disse dando um sorriso.

— agora entendi o por que você anda muito nervosa, estressada nesses dias, diz Cida, entendendo o motivo das implicâncias.

— Minha filha, você está gostando dele? Perguntou sua mãe direto.

— eu não gosto de ninguém, não mãe, falou saindo dali a procura de mais alguma coisa pra fazer.

— isso por que ela não gosta, quero ver na hora que gostar, diz dona Cida,

— Isso vai dar é fogo pra manga, respondeu Inês vendo Cida soprando o fogo no fogão a lenha.

— o que está pretendendo fazer? Perguntou Inês.

— Vou fazer um bolo para tomar no café, mas tarde, Inês assentiu concordando. 

Depois um pouco mais calma Eliza entrou na cozinha viu que a sua mãe mexia nas panelas ela pegou a faca e saiu dali novamente viu um pé de laranja e foi lá para baixo descascar ficando lá chupando a laranja, o que fez ela esquecer da situação.

— O que está fazendo aí? Falou Guilherme ao vê-la debaixo do pé, fazendo ela levar um susto.

— Vai dar susto em outro, não tem mais o que fazer do que ficar na minha cola não, respondeu colocando a mão que estava a laranja no peito.

— Ata você acha que tenho tempo para isso, o que faz aí? Perguntou Guilherme novamente de forma rude.

— o que você acha que estou fazendo?

— Eu deixei por acaso o pé de laranja no   terreiro da minha casa e não da sua, respondeu grosso o que fez ela fuzilar olhando nos olhos dele. 

— sai daqui e não me encher, e se fosse você se lembrava pois estou com uma faca na mão.

— Faca na sua mão é um perigo, me dá isso? Falou pedindo.

— De jeito maneira, você que vai sair daqui, falou pegando mais uma laranja e a faca saindo dali resolveu sair dali indo para outro lugar.

— ah criatura! Saiu Guilherme indo atrás dela.

— Eu estou falando com você?

— mas eu não quero papo, vai arrumar um serviço para você e me deixa, falou virando de frente para ele e voltou ao seu trajeto entrando de casa pela porta da cozinha, indo direto limpar a faca.

— o que estava fazendo? Perguntou, sua mãe.

— resolvi chupar umas laranjas? Falou olhando para sua mãe.

— Você pediu a dona Inês se pode? Perguntou Cida 

— pedi sim, mãe.

— vou perguntar ela mesmo em. afirmou Cida vendo Guilherme entrar.

— Você não me ouviu? Guilherme falou alto.

— é impressão minha ou tem besouro a essa hora dia zunindo na minha orelha.

— já parou os dois, disse Cida os repreendendo.

— O que aconteceu, gente? Perguntou, Sebastião o seu pai  — estava ouvindo gritos? Perguntou, Sebastião, o que fez Guilherme se calar.

— Em me responde?

— não é nada pai, falou Guilherme fuzilando Eliza que segurava para não rir da cara dele.

— obrigada dona Inês, agradeceu Eliza se virando para ela com um sorriso no rosto.

— de nada, quando quiser pode pegar laranja a fruta que quiser, respondeu Inês.

— viu mãe, é o que falei é verdade.

— Tudo bem, minha filha, concordou Cida — primeiro pergunte se pode? Falou Cida o que fez Eliza concordar.

Doce Proibido Where stories live. Discover now