capítulo 46

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Um novo dia havia chegado, o sol tinha aparecido no horizonte mostrando que já era um novo dia, Eliza levantou da cama se arrumando para sair indo para ajudar na fazenda junto de seus pais.

Assim que chegou ela começou a ajudar sua mãe e dona Inês na cozinha como algo rotineiro como sempre fazia, deixando o café pronto para todos da casa tomarem.

Eliza estava animada para mais um dia de trabalho, sem preocupações, percebendo que Guilherme não tinha ido na cozinha tomar o seu café, resolver ir ao quarto dele fazer uma surpresa o acordando, saiu da cozinha sem que ninguém percebesse indo até lá que abriu a porta devagar para não fazer zoeira olhando para os lado vendo se ninguém via, assim conseguindo voltou a olhar para frente em sua cama notando Patrícia dormindo ao lado dele abraçados, ficando assustada ao ver não acreditando o que seu olhos estavam vendo.

Estava paralisada, imóvel e sem reação alguma, com muito custo voltou a realidade se negando o quanto foi burra em acreditar que ele gostava dele e que suas palavras eram verdadeiras. 

Triste, magoada e ainda com raiva ela saiu dali correndo batendo a porta com força, saindo da fazenda andando pela estrada longe de tudo e de todos com os olhos cheios de água não sabendo o que fazer para tirar os sentimentos que ela tinha por ele dentro do peito.

Ao bater da porta assim que Eliza saiu fez ele remexer na cama.

— Eliza, resmungou Guilherme rouco ainda dormindo a abraçando, percebendo uma pessoa ao seu lado fez ele acordar de uma vez vendo o que seus olhos não estavam acreditando.

“— Como a Patrícia foi parar aqui? Se perguntou".

— Patrícia, acorda, balançou ela o que fez ela despertar.

— como você veio para cá? Perguntou Guilherme ainda espantado.

— com as pernas Guilherme, respondeu ainda com sono, o que fez ele ver que ela estava sem a roupa estando somente com as peças íntimas o que deixou ele mais espantado ainda.

— o que realmente aconteceu? Perguntou novamente se tentando se lembrar do que aconteceu a noite.

— ah você não lembra da noite gostosa que tivemos, falou Patrícia o que deixou ele de olhos esbugalhados e sem reação, recobrando a si, ele a empurrou da cama o que fez ela cair no chão.

— Guilherme, esbravejou Patrícia, ele levantou rápido da cama e trocou numa velocidade que ele nunca pensou que conseguiria saindo dali indo para o banheiro, ficando lá olhando para o seu reflexo, depois que jogou água na cara ele foi para a cozinha tomar café.

Patrícia, que estava no quarto do Guilherme, levantou da cama, vestiu a sua roupa e saiu sorrateira da fazenda com um sorriso no rosto.

Chegando na cozinha Guilherme viu o local vazio já que sua mãe tinha ido jogar água na horta e Cida tratando dos animais domésticos que tinha ali ele pegou um copo enchendo de café sentou na cadeira já com o pote de biscoito de polvilho aberto ficando assim fazendo o seu lanche da manhã.

— Oi Guilherme, bom dia, cumprimentou Cida.

— Bom dia Cida, saudou de volta.

— viu a Eliza? Perguntou Cida a procurando e com ele negando, com isso Cida a procura dela pela fazenda e não achando em lugar algum, ela foi onde dona estava perguntando por ela já também negando.

— viu a Eliza? Perguntou Cida para Inês.

— não vi não, ela não está lá dentro.

— Já procurei ela não está lá, falou Cida preocupada com a filha já que tinha sumido logo cedo.

— vou perguntar para o Geraldo ou o senhor Sebastião e até mesmo Guilherme novamente,  talvez ela a viu em algum lugar, saiu Cida perguntando a cada um se tinha visto em algum lugar.

Já que Eliza estava na cachoeira logo cedo pensando em ir para casa depois, já que não queria voltar para a fazenda tão cedo.

— achou ela? Perguntou, Sebastião preocupado.

— não, respondeu Geraldo o que fez ficar mais preocupado pelo sumiço da filha, na verdade todos estavam preocupados com ela, Guilherme estando preocupado com ela mesmo assim estava inertes em seus pensamentos onde ela estaria, num breve momento em sua memória passou na sua cabeça o que tinha acontecido com ele de manhã cedo, o que fez ele pensar se ela teria o visto naquela situação, pensando nessa possibilidade ele começou a xingar ele mesmo, percebendo do por que tinha sumido.

— porra, xingou com as mãos na cabeça

— o que foi Guilherme? Perguntou, Sebastião para o filho.

— não é nada pai, que tenha que se preocupar, vou pegar um cavalo indo atrás da Eliza.

— Você sabe onde ela está? Perguntou Cida.

— não, mas eu vou saber, diz saindo dali correndo indo pegar um cavalo, colocou a sela e o arreio nele antes de subir e sair dali indo para a estrada indo para um lado quanto para o outro a sua procura, que com as horas passando ele a viu saindo da cachoeira indo até lá.

— Estão todos preocupados com você, e você aqui na cachoeira, por que saiu de lá? Perguntou Guilherme aliviado por tê- la achado.

— Você veio me perguntar o por que Guilherme? Você faz, o que você faz e você me pergunta? Falou irada.

— eu não fiz nada Eliza, diz passando as mãos na cara.

— ah não, e que história é essa da Patrícia na sua cama, imagino que tenha feito amor com ela, não é, e ainda me dizendo que me ama, que se me amasse de verdade não teria levado para sua cama, está achando que sou o quê?

— eu não sei o que aconteceu?

— não sabe, não venha me dizer que ela te deu um remédio sei lá que apagou, ou bebeu demais que aponto não saber o que está fazendo? Faça me um favor.

— acredite em mim, não sei como ela foi parar na minha cama, o que fez Eliza fazer a cara de negação.

— ela fez isso tudo por causa que sua mãe a despejou de lá, só pode, querendo se vingar tanto da sua mãe quanto de mim, só pode?

— como assim? Minha mãe despejou de lá?

— Pergunte a sua mãe que não vou te responder mais nada, e que quer saber o nosso relacionamento acabou aqui, não quero mais saber de você, disse saindo dali indo em rumo da sua casa.

— Eliza, Elizabeth, eu não terminei nada e não aceito nada disso.

— mas eu sim Guilherme, ACABOU, ESTÁ TUDO ACABADO,  não quero saber nada de você, saindo dali o deixando sozinho.

— ah e fale com meus pais que fui para casa.

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