capítulo 42

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Havia acabado de largar o prato, Guilherme havia ido na cozinha pegar banana que estava no cacho que havia colhido pela Cida que tinha deixado ali dentro com a ajuda de Eliza, pois ali no meio tinha uma ou outra madura, não vendo Patrícia chegar perto dele pelas costas o abraçando.

— o que vai fazer Gui? Perguntou curiosa.

— Eu vou trabalhar, Patrícia, tem muita coisa para fazer.

— por que não tira um tempinho para nós? Diz esperançosa, o que fez ele a olhar com incredulidade.

— não tenho tempo não.

— ah vamos, quanto tempo não saímos? Insistiu tentando fazer eles saírem juntos.

— Sei não, Patrícia, diz se lembrando da Eliza — e outra tenho namorada. Recordou Guilherme.

— Pode ser piquenique aqui mesmo, diz de mãos postas.

— Vai caçar o que fazer, disse Guilherme a olhando por um depois tempo fazendo de forma a mudar de ideia colocou o chapéu na cabeça antes de sair.

Patrícia ao ver que não conseguiu resolver mudar de tática vendo que aquela ali não deu certo, pensando em como fazer para ser notada por ele.

Depois de longo dia de trabalho, ambos todos foram para a casa descansarem, Guilherme havia entrado dentro de casa indo direto para o seu banho e de seguida foi jantar, depois de arrumado saiu de casa indo para o da Eliza.

— Boa tarde, dona Cida, seu Geraldo, cumprimentou Guilherme.

— Boa tarde meu filho, disse Geraldo.

— olha para o céu para ver se já é tarde, pode se dizer que é praticamente noite, falou Eliza ao notar que já estava quase escuro por completo.

— Se bem que não está cedo mais não, falou Cida ao constatar que Eliza disse é a verdade.

— tem café, você quer? Ofereceu Eliza a Guilherme.

— trás o café Eliza, e põe na mesa, disse Geraldo olhando ela que estava pegando em cima do fogão de lenha o levando até a mesa juntos com duas pequenas canecas de alumínio que já não tinha tanto o esmalte  da caneca devido o uso constante, despejando o líquido tanto para o seu pai quanto para Guilherme, que ficava conversando sendo que ele havia ido para ficarem os dois juntos.

Guilherme ficou ali por um bom tempo, conversando com Eliza, namorando sobre o olhar de seus pais sabendo ele que não podia avançar demais devido estar sendo vigiados pelo futuros sogros dele, não dá forma que ficava na cidade grande, quando cursava na faculdade, para depois ir para a casa novamente.

Já era outro dia, Eliza é despertada pelo seu pai que abriu a janela, o que fez ela acordar já resmungando querendo dormir mais.

— vamos levantando que tem muito serviço para fazer, falou seu pai abrindo a janela do seu quarto antes de irem para a fazenda trabalhar.

— humm, resmungou ao tentar abrir os olhos.

— Vamos que não tenho muito tempo, para você não, indiqueriu seu pai antes de sair do quarto.

— ah pai, falou ainda com preguiça.

— ah pai, né, ontem você ficou até tarde namorando e agora não quer levantar cedo, vamos, ou você quer que eu venha com o meu cinto para ajudar a levantar dessa cama, esbravejou Geraldo, o que fez Eliza levantar da cama rápido não querendo levar um cintada logo cedo, o obedecendo de imediato.

Fazendo ela começar a ajeitar a sua cama antes de ir para a cozinha tomar o seu café, depois de tomar o  seu café ela foi arrumar a casa logo cedo, pois queria depois do almoço ficar tranquila não tendo muita coisa para fazer.

Já estava tarde e ela tinha feito todas as suas obrigações, ela resolveu dar uma volta andar um pouco na estrada sem rumo, ela só  percebeu onde ela estava, pelo som que as águas fazia ao se chocar sobre as pedras e sentindo o cheiro da brisa fresca que emanava no ar, fazendo ela concluir o seu trajeto partindo rumo a cachoeira.

Ela andava sobre o mato baixo, olhando onde ela estava pisando para assim não pisar em nenhum m bicho que viesse atacá -la, seguindo rumo a uma pedra grande e ficando por lá sentada, ouvindo e curtindo o momento em que estava só, deixando o seu corpo relaxar diante da calmaria que habitava no lugar trazendo ela para o seu peito ficando imersa em seu mundo.

Fazendo com que ela não notasse Guilherme que ao longe que estava a observá-la, percebendo o quanto ela é linda se sentindo um homem de sorte por tê la em seu lado, vendo a pessoa que ela é simples, humilde, alegre, dedicada e companheira mesmo ela sendo teimosa e cabeça dura às vezes percebendo que as últimas qualidades ele também tem.

Num simples movimento de seus pés Guilherme acabou pisando num galho seco, fazendo ele se parti o que causou um pequeno ruído diante de todos aquele silêncio, chamando atenção de Eliza a procura de onde vinha o aquele som, o que fez ela perceber ele ali, fazendo ele ir ao seu encontro para sentar ao seu lado.

— não te vi, meu bem, falou Eliza levantando o olhar para ele, que estava se sentando na pedra e ficando assim ao seu lado com ele puxando para o seu abraço.

— percebi o quanto estava distante, disse com ela dentro de seu braço.

— Há muito tempo que chegou aqui? Perguntou curiosa ao saber.

— somente uns dez minutos, a respondeu olhando para ela — foi bom eu ter vindo para o lado de cá, assim aproveito e namoro mais um pouco, o que fez arrancar um sorriso no rosto de Eliza.

— E o que te fez vir aqui? Perguntou olhando para ele.

— Vim ajustar a cerca que estava bamba para evitar que os animais passassem para o lado de cá, e como tinha acabado o serviço e o dia também vim um pouco para o lado de cá e também te vi de longe e não resisti, falou Guilherme.

— Eu sei que sou irresistível, diz Eliza se gabando.

— é né, fica se achando, diz Guilherme fazendo cócegas em sua cintura.

— para Guilherme, falou enquanto se  remexia — vai acabar me jogando para dentro d'água.

— se bem que não é uma má ideia, diz com um sorrisinho travesso, que sem deixar Eliza pensar ele a pega no colo e se joga na água molhando os dois.

— eu te mato Guilherme, diz jogando a água em direção nele.

— mata nada você me ama, disse se virando de lado com os um dos braços levantado na altura da cara e rindo da cara dela.

— ah seu desgraçado, falou aumentando a quantidade de água que estava a jogar nele e com ele fazendo o mesmo ficando assim numa guerrinha de água, que no final os dois acabaram rindo um do outro.

— Pode parar de rir, Guilherme, diz Eliza se achando ruim, com ele chegando para perto dela de forma sorrateira e a agarrou a cintura dela por trás dentro da água enquanto acariciava o pescoço com os lábios depositando pequenos beijos no local que subia em direção a sua orelha, fazendo os seus pelos eriçarem.

O que Guilherme vendo como a deixava, ficou com um sorriso no rosto de satisfação continuando o que estava fazendo com ela erguendo o pescoço de lado o deixando ele continuar enquanto se deliciava dos beijos que estava ganhando no local o que a deixava quente.

Doce Proibido Where stories live. Discover now