capítulo 40

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Depois da conversa com o Luiz, Patrícia foi para a cozinha tomar café, vendo Cida ela a comprimentou indo pegar a garrafa de café tomando o seu café normalmente, como se fosse a dona da casa sem prestar muita atenção neles de sequência indo para a sala se sentando calmamente ficando ali por um tempo.

Eliza estava ajudando a sua mãe como sempre, dando o início do almoço com a sua mãe ajudando a dona Inês na horta, Guilherme havia chegado da cidade entrando dentro da casa passando pela porta da cozinha ao ver Eliza ali trabalhando foi ao seu encontro a abraçando e deixando um beijo em sua bochecha.

— você viu a Patrícia? Perguntou Guilherme.

— não vi não, por que? Eles não iria para a capital hoje?

— o Luiz foi e ela ficou, disse Guilherme a verdade.

— mas, não era para ter ido? Perguntou Eliza.

— É, mas, não foi.

— o que ela iria fazer aqui? A festa já passou, falou Eliza.

— Eliza, pelo que Luiz me falou ela não foi por minha causa, respondeu Guilherme um pouco de cabeça baixa.

— você falou para ela não ir? Disse espantada — o que você está querendo com isso, Guilherme? vocês tem alguma coisa? E ainda debaixo do meu nariz? Disse batendo nos seus ombros.

— não é isso, não tenho nada com ela, falou esfregando o lugar — que não pesada, reclamou pois estava sentindo queimando onde tinha apanhado.

— não venha mudar de assunto, mas como se você acabou de falar que é por sua causa.

— Eliza, eu não tenho nada com ela, diz Guilherme pegando em seus ombros — sou apaixonado por você e não ela, o que eu quero dizer que ela gosta de mim do mesmo jeito que você, eu descobri isso hoje. O Luiz me contou isso, antes de sair.

— no caminho de volta, fiquei pensando e preferi você saber por mim do que pela boca de outro.

— hahahaha, e agora em vez dela ir ela ficou, disse rindo de nervoso.

— o Luiz me pediu para tomar cuidado com ela, resolvi te contar já sabendo como você é esquentadinha, disse pegando em seu queixo para olha em seus olhos — no começo ele se interessou por você, eu tirei ele da reta falando que você já é minha, e pelo que vi ele respeitou isso, e para não acabar com a nossa amizade ele me falou isso hoje, ela já tentou vim atrás da gente não sei para quê, mas ele a impediu, foi o que disse, contou Guilherme o que fez ela ficar impressionada ao saber que o amigo dele gostou dela.

— cococomo assim? Disse gaguejando.

— foi no dia que ele veio, mas, como disse falei para ele que se tentasse alguma coisa que a coisa ia ficar feia, está vendo como gosto de você, disse  selando os seus lábios num beijo.

— está bem, irei ficar de olho nela, e pode ter certeza que se ela aprontar alguma coisa, eu quebro a cara dela e ainda esfrego na estrada.

— nossa que braveza é essa, diz espalhando beijos em seu rosto.

— você é meu Guilherme, meu namorado, o que fez Guilherme a beijar com ardor, com vontade a segurando a sua cintura com força puxando para si, na mesma hora Patrícia havia entrado na cozinha ficando em transe vendo os dois ao beijos escorados no fogão a lenha, ficando assim olhando com inveja querendo está no lugar dela.

— isso não é hora de namorar, disse Inês ao entrar junto com Cida na cozinha, trazendo a a Patrícia de volta ao mundo, vendo os dois ali abraçados e suas mães os olhando.

— só vim conversar com ela um pouco antes de trabalhar, falou Guilherme.

— agarrados desse jeito, falou Inês.

— mãe, para toda ação tem sua reação, da mesma forma que todos os atos tem suas consequências.

— licença, falou Patrícia indo pegar um copo de água, lembrando que foi isso que viera fazer, foi onde eles a notaram ali, com a Eliza a olhando de forma mortal.

— vocês sabem que não resisto, disse Guilherme apertando Eliza como se fosse um ursinho de pelúcia.

— tá me apertando Guilherme, daqui a pouco sai o que não precisa, reclamou Eliza.

— não me importo, o seu cheiro é gostoso, disse a última parte baixo, cheirando o seu cabelo.

— se bem que o meu tem cheiro de rosas que em comparação ao seu que é uma carniça, respondeu Eliza rindo da cara dele.

— e oh, me respeita, cheira aqui para ver se está fedendo, disse Guilherme levantando um dos braços.

— jesus tem poder, falou Cida com Inês rindo dos dois — chega de namorar os dois e vamos trabalhar, falou Cida se contendo o riso que queria escapar.

Doce Proibido Where stories live. Discover now