capítulo 21

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Alguns minutos ela voltou a arrumar o quarto, depois de limpo e organizado, ela voltou para a cozinha ajudar a sua mãe no almoço.

— precisa de ajuda mãe? Perguntou Eliza.

— não precisa de se preocupar, nós duas iremos fazer o almoço hoje Eliza, pode ir limpando a casa para mim, falou Inês — a sua mãe falou que hoje você irá fazer o café mais tarde?

— Sim, vi que tem um polvilho e pensei em fazer um biscoito frito, falou Eliza.

— se bem que tem um tempo que não faço biscoito e somente broa e bolo, da uma variada de vez em quando é bom, mas o polvilho vai dá?

— Sim, por mais que irei usar tudo, vai ser a conta.

— Vou falar para o Sebastião, para colher mais mandioca o suficiente,  já que a farinha também está acabando assim faremos mais, disse Inês se lembrando voltando a ajudar Cida na cozinha e Eliza começou a limpar a casa com os pensamentos longe.

— em que tanto pensa? Perguntou, sua mãe.

— Nos biscoitos mãe, respondeu escondendo o que ela pensava.

— mas não tinha falado para a dona Inês que o polvilho ia dar para fazer?

— e vai mãe, só estava pensando nele pronto já com a vontade de comer-lo, vou lá no galinheiro pegar os ovos juntar com o daqui para ver quantos que tem, falou saindo da cozinha.

Depois que ela pegou os ovos os guardou juntos com os que estavam dentro de casa, a dona Inês havia chamado ela que era avisar para o Sebastião que o almoço estava pronto e que assim chamaram os outros trabalhadores da fazenda, almoçando todos juntos.

Assim que viu o Guilherme no meio deles, ele a olhou de longe querendo se aproximar dela.

— Vou entrando meu pai, falou Guilherme se distanciando dos outros.

— pode ir na frente que já estou indo, respondeu Sebastião, Guilherme saiu dali indo em direção a Eliza que assim que ela viu ele indo em sua direção ela empinou mais o nariz virando de costas para ele indo para a cozinha ajudar a sua mãe e dona Inês ele aumentou os seus passos tentando alcançar ela.

O que obteve sucesso na altura do seu quarto foi onde ele a puxou para dentro.

— me solta Guilherme, falou Eliza sentindo o aperto de sua mão no seu antebraço.

— o que quer dessa vez? Disse o intimidando

— quero você e sua boca colada na minha, disse a beijando, nem precisou muito relutar para que ela retribuísse o beijo.

— essa é a minha resposta, falou Guilherme esperançoso.

— não, não é a sua resposta ainda.

— eu vou fazer você me dar a resposta quando menos você esperar.

— Aí que você se engana querido, aí que vou demorar mesmo.

— por que você me nega tanto, sabendo que você também me quer, pela forma que você me beija dá para entender que você também me quer, porque deixar passar o tempo para dar uma resposta que está bem na frente dos seus olhos.

— Vou trabalhar que ganho mais, falou Eliza abrindo a porta.

— Eliza, falou Guilherme com a mão em seu ombro.

— Com licença, estou aqui para trabalhar e minha mãe está precisando de mim, disse saindo do quarto dele.

— por que demorou? Perguntou à sua mãe a deixando muda.

— em minha filha? Intimou a sua mãe — para avisar, não demora tanto assim?

— Bom dia Cida, falou Guilherme vendo que Cida estava fazendo enchendo Eliza de perguntas chegando no fogão a lenha com o prato na mão, 

— Bom dia, respondeu Cida se virando para ele, Eliza sem pensar muito pegou um prato um garfo e foi se servir.

— hummm, esse quiabo com frango está com uma cara ótima, falou Guilherme colocando no prato e vendo ela  servir ao mesmo tempo que ele em silêncio, ninguém ali ouviu os dois retrucar ou discutir por coisa boba já que todos estavam se acostumando com eles serem assim.

Se alimentando em silêncio o que fez chamar atenção de suas mães, Guilherme estava para sentar perto dela pois era o único lugar que estava vazio.

— Pode ficar com o lugar para você? Vou me sentar em outro lugar, disse Eliza saindo dali com o prato na mão assim que ele sentou ao seu lado indo mais perto de seus pais.

— Elizabeth, precisa disso na hora do almoço? Repreendeu a sua mãe.

— o que vocês tem, para ficar nessas discussões suas, pode para com isso, xingou seu pai.

— Só não quero me sentar perto dele, não viu que sair é melhor do que discutir, falou Eliza olhando para Guilherme de longe, percebendo um pouco de tristeza nele, coisa que só ela percebeu o que fez o seu coração ficar da mesma forma como se pegasse a sua dor.

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