capítulo 25

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Depois desse dia eles não se viam, Guilherme ajudava na lida da fazenda sempre tem algo para fazer, para resolver, já Eliza estava em casa cuidando, mantendo limpo e organizado fazendo o serviço já que sua mãe não tinha tempo para fazer tudo.

Para ajudar Cida, Inês teve a ideia de intercalar as duas cada dia era uma, tendo um rodízio entre as duas já que também gostava do serviço da Eliza dando um pouco folga para Cida, tendo assim três pessoas para ajudar com a casa, já que era grande, e ainda havia muitos trabalhadores que trabalhava na fazenda, onde tinha ajudar no manuseio dos alimentos para todos se alimentarem adequadamente.

O dia estava quente, o calor da terra subia com o tempo seco que se predominava, os homens trabalhavam naquele sol quente, mesmo com roupas longas que cobriam todo o corpo que usava para proteger do sol, ainda  sim, queimava as suas peles devido ao calor que sentiam.

Nesse dia Eliza tinha ido à fazenda para ajudar sua mãe e dona Inês, já que Zenaide tinha ido à cidade.

Ela estava ajudando na cozinha junto de sua mãe e dona Inês, para assim ficar pronto na hora certa para todos almoçarem já que tinha hora estabelecido por elas mesmas ficando fácil para Sebastião ir para casa almoçar juntos com todos.

— que calor insuportável, reclamou Eliza.

— está quente mesmo, o mormaço que  esta fazendo, falou Inês 

— do jeito que lá vai, acho que não vai demorar a chover, respondeu Cida 

— Estou torcendo para isso acontecer, coitada das plantas, não é fácil cuidar da fazenda sem a chuva para nos ajudar, como fica os animais também? diz Inês preocupada.

— é com esse tempo, fica difícil mesmo, falou Cida

— Esse tempo está bom para ir para a cachoeira, diz Eliza animada com a ideia.

As três estavam conversando enquanto fazia os afazeres da casa, com isso o dia foi passando e o tempo mudando mais a tarde. Depois do café com cada um indo para sua casa foi ficando somente poucas pessoas sendo que a maioria tinha ido para suas casas, depois do lanche que era servido, com o tempo as nuvens ficaram fechadas, escuras e densas, mostrando que não iria demorar muito para chuva cair em solo quente.

— Cadê o Guilherme? -- perguntou Inês para Sebastião, sentindo a sua falta.

— foi no estábulo resolver um problema com um dos cavalos daqui a pouco ele vem tomar o café, respondeu Sebastião 

— Eliza tem como ir lá chamá-lo por favor, diz Inês para Cida.

— Eu!? 

— é você sim, minha filha, vai lá, falou Cida para Eliza, com muito custo ela saiu indo para o estábulo meio que pisando duro, não querendo ir até lá.

— É, parece que vai chover a qualquer dia desses, falou Geraldo sentindo o vento da chuva.

— ainda hoje chove, respondeu Cida.

— ah mais vai mesmo, confirmou Inês, assim que as duas terminam de falar começou a cair as primeiras grossas gotas da chuva que se iniciava, para cair num torrencial como numa livre queda d'água da cachoeira, sentindo a sua força que vinha do céu.

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