capítulo 61

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Eliza tinha saído do quarto indo para a cozinha, tinha abaixado para pegar lenha para colocar mais fogo no fogão quando a sua cabeça começou a querer rodar novamente fazendo ela apoiar as mãos no fogão para se manter em pé.

Cida sua mãe estava entrando na cozinha quando  sem querer ela a olhou notando uma mudança de cor da sua pele a deixando branca, não sabendo o que era foi acudir a sua filha.

— o que aconteceu, está passando mal, falou Cida medindo a temperatura colocando a mão em sua testa, já que mais cedo estava quente, notando normal.

— o que você tem Eliza? Perguntou sua mãe preocupada.

— zomzeira, mãe, só apenas isso.

— senta para passar, quando for assim senta, falou sua mãe.

Inês ao chegar, notou as duas ali e perguntou o que estava acontecendo, com isso Cida tinha respondido o que Eliza estava zomza.

— você começou a passar mal hoje? Perguntou Inês preocupada também já que é muito difícil ver ela doente.

— deve ter comido alguma coisa que a fez passar mal, falou Cida.

— não, venho sentindo zomzeira quando levanto da cama, comentou Eliza.

— desde quando está assim? Perguntou Inês 

— já tem um tempo já, tem mais de um mês, além do mais tô dormindo muito fácil, não posso encostar em nada que durmo, falou Eliza deixando a sua mãe mais preocupada ainda.

— e você não fala nada Elizabeth, falou Maria Aparecida ficando de cabelos em pé.

— roda tudo mas depois passa, falou sem a mínima.

— você não está normal Eliza, vou ter que te levar ao médico.

— se quiser chamo a dona Toninha, para ver o que pode ser, talves nem precisa ir ao médico, falou Inês para Cida que concordou — então vou pedir para chamar ela, completou Inês antes de sair da cozinha pedindo a um rapaz que estava trabalhando ali perto.

Assim que Toninha chegou ela foi conversar com Eliza para saber o que tinha acontecido, assim ao conversar com ela falando o vinha acontecendo com ela, falou o que realmente estava pensando no que poderia ser já que ela era parteira da região.

— olha Eliza, eu não sou médica mas conheço algumas coisas e pelo que você disse, tudo indica a uma gravidez, te aconselho a fazer uma consulta com doutor.

— grávida, falou Eliza tomando um choque. — mas, como grávida.

— seus pais sabem, que você faz esse tipo de coisa? Perguntou Toninha já conhecendo eles, Eliza balançou a cabeça em negação.

— olha, aconselho a você falar, já que imagino que eles queriam que você case antes de crescer mais sua barriga, e para o pai da criança também, falou Toninha saindo dali a deixando sozinha em seus pensamentos.

Cida sua mãe foi até Toninha para saber se ela talves soubesse o que poderia está acontecendo com Eliza, com Toninha falando que ela está bem e pedindo que a levasse Eliza ao médico que assim poderia fazer uma avaliação direito falando que ela é médica.

O que fez Eliza ficar em volta de seus pensamentos o restante do dia, martelando em sua cabeça a possibilidade de ser mãe, que no fundo acabou gostando da idéia, pensando se realmente for verdade que ela seria a melhor mãe para essa criança, fazendo de tudo para ela ser feliz.

“— sou mãe, será? Pensou Eliza — será que o Guilherme irá gosta? Já que foi com ele, desde o começo quem ela fizesse tal com coisa, se entregando verdadeiramente de corpo e alma.”

Ao pensar em Guilherme ela lembrou do que tinha dito mais cedo, ela já sabia o que fazer desde cedo e agora veio a confirmação do que ela realmente queria.

Já estava tarde Eliza estava voltando para casa juntos de seus pais, Eliza estava na porteira da casa quando viu o cavalo de seu pai ali perto comendo o capim que estava baixo, próximo onde seu pai guarda o arreio, ela pegou o cabresto colocando nele levando para o arriar, depois de firma subiu nele e saindo dali sem pensar muito.

— Eliza, onde você vai Eliza, volta aqui? Falou seus pais com ela saindo num galope, no alto onde fica com eucalipto que dá última vez Guilherme estava a roçar.

Já estando tarde, Guilherme fez o mesmo saindo galopando para o local onde ele tinha combinado com a Eliza, a alcançando no pé do morro subindo a colina os dois ao mesmo tempo em alta velocidade uma vez que havia saído correndo direcionado o cavalo para o lugar que havia falado.

— você corre em? Falou Guilherme assim que parou

— e você também não fica para trás, respondeu fazendo o mesmo, estando os dois ainda montados — eu tenho a sua resposta, falou olhando o horizonte contemplando a vista, a imensidão do céu.

— e então? Vamos voltar a namorar? Perguntou Guilherme.

— namorar, não, falou Eliza o deixando despedaçado, Elisa  ficando ali um pouco em silêncio pensando em como falar, o que Guilherme estava virando para sair ela passou parando em sua frente.

— mas, eu quero como meu marido, você aceita? Perguntou pedindo em casamento, 

— casamento Eliza, o deixou desnorteado sem reação alguma não esperando que ela fizesse essa pergunta, achando que seria ele.

— eu o quero não somente como namorado, mas, também como meu marido, explicou Eliza o que fez ele sair do cavalo, tirando ela do cavalo com cuidado para não machucar ao sair de cima.

— achei que fosse eu que ia que fazer esse pedido.

— e você acha que o direito é só do homem, pode vir da mulher também, o que me diz? Falou Eliza o que fez ela receber um beijo apaixonado, a pegando desprevinida sabendo ali a sua resposta.

— e você Eliza também me quer? Perguntou Guilherme todo bobo apaixonado.

— não é só eu, acho que tem mais uma pessoinha que também quer, disse colocando a mão na barriga.

— você está grávida? Perguntou eufórico.

— acho que sim, mas tudo indica que é, só preciso confirmar, falou Eliza sendo suspensa no ar pelo Guilherme não contendo alegria que estava em seu peito, ficaram os dois ali namorando diante do imenso céu alaranjado.

Fim.

Doce Proibido Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ