capítulo 59

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A criança havia nascido tarde da noite, Sebastião levou a dona Toninha em casa, já no dia seguinte não haveria mais o casamento, naquela mesma noite Guilherme fez questão de avisar aos convidados que não teria mais a festa e seus pais avisaram o padre que não iria mais realizar o casamento, explicando o porquê.

Tanto Ana quanto Joaquim estavam para voltar para a cidade levando Patrícia junto com eles dessa vez para não causar mais transtornos para eles e com a ideia de levar a criança junto deles para assim criar.

Guilherme começou logo cedo a procurar saber quem era o pai da criança, indo primeiro na casa do Jacó já que ela esteve ali um tempo, talvez saberia quem seria o pai da criança.

— será que podemos conversar, Jacó? Perguntou Guilherme a Jacó que que assentiu já sabendo do que se tratava.

— é pois então, como me disponibilizei a fazer tal coisa e sabendo que ela esteve na sua casa por um bom tempo, estou à procura do pai da criança, você talvez poderia dizer alguma que chegue perto do rapaz, mas para conversar com os pais da Patrícia e entrar em acordo com eles, fazendo deixar alarmado não sabendo como falar, o olhando sem saber o que dizer.

— Você sabe de alguma coisa? Perguntou vendo ele está sem jeito.

— é… Guilherme, eu acho que sei quem é, falou meio pesaroso.

— Se você sabe então diga, vamos resolver essa história.

— primeiramente eu juro que não quis fazer o que fiz, mas ela dava de cima de mim, se insinuava, inventava coisas de mim que não era verdade, me chantageava, que para acabar com tudo acabei indo na onda dela fazendo o que ela queria, que era me ter, mas peço não fale para minha mulher, por que sei que ela irá acabar com o nosso casamento.

— você Jacó, logo você, você não pensou em nada.

— mas foi ela que causou isso tudo, tentava escapar de todas as investidas dela, tive recaída apenas uma vez e olha o estrago que ela fez não vem falar que é só comigo porque não é não, você mesmo estava fazendo um dos caprichos dela, foi ela que causou tantos prejuízos.

— Vou ver o que faço, mas dou um conselho para você: é melhor você falar para sua mulher mesmo que por agora ela fica brava e vocês se separam do que fica com a consciência pesada pelo resto da vida. E o menino?

— é um rapaz? Perguntou Jacó.

— Sim, confirmou.

Depois de conversar com o Jacó, Guilherme voltou para casa ouvindo os gritos da Patrícia.

— Eu não vou sair daqui, e essa criança pode colocar no lixo que não é meu, diz Patrícia eufórica.

Nesse meio tempo Ana sua mãe pediu a Sebastião que ligasse para um médico da cidade pedindo um calmante para a sua filha.

— você vai para casa sim, falou Joaquim nervoso

— eu já arrumei as coisas dela, falou Ana para Joaquim e vendo o estado da filha, toda descabelada, não reconhecendo.

— A criança é seu filho, por bem ou por mal ele também irá junto, querendo você ou não.

— nem irá me levar, e o jogarei pela janela, falou indo pegar a criança o que fez Inês pega o menino rápido antes ela o mate, o tirando dali.

Depois de uma hora e meia o médico chega junto com Guilherme com o remédio em mãos indo a procura da moça que precisa de cuidados aplicando um calmante fazendo ela dormir.

— O que está acontecendo aqui? Para que essas gritarias? Disse Guilherme ao chegar.

— A Patrícia está louca, ela ia jogar o menino da janela, falou Inês assustada o que fez ele arregalar os olhos vendo a situação, que percebendo o silêncio foi ver o que tinha acontecido.

— O que está acontecendo? Perguntou Guilherme vendo o médico a cedar junto de mais duas pessoas que a seguraram para receber o remédio.

— agora ela vai dormir com o remédio o que dei a ela, ao ver o seu estado sugiro que ela faça um tratamento psiquiátrico, talvez ela possa ter algum transtorno que pode ter ocorrido por causa da gravidez, não podemos saber o ao certo somente uma avaliação médica pode dizer o que ela tem, falou o médico para os pais dela.

Doce Proibido Where stories live. Discover now