capítulo 19

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Já tem uns dias que os dois não se conversam, não retrucam, não discutiam devido ao aumento de trabalho nos últimos dias já que estavam na  época de apanhar  café, acalmando se os ânimos, Eliza estava na fazenda limpando a casa principal enquanto sua mãe e dona Inês estavam a fazer o almoço.

— minha filha? Chamou Cida que estava na cozinha.

— senhora, mãe, falou assim que chegou na cozinha.

— vai no rancho pegar lenha para mim, falou Cida o que queria, Eliza foi para o rancho pega lenha fazendo o que seu mãe lhe havia pedido, assim que chegou ela viu que havia de cortar lenha olhou para os lados para pedir e não havia pessoas ali próximo para pedir, ela não havia visto pois estava de costas Guilherme estava chegando para capinar ali perto, com a enxada nas Costas, vendo que não tinha outro jeito foi pedir a ele para cortar.

— Oh coisinha, corta a lenha para mim? Perguntou Eliza 

— e por que você não corta?

— Por que é serviço para  homem e não para uma dama igual eu, falou olhando para as unhas. 

— hirrir, você uma dama, diz em tom de gozação.

— vai cortar ou não vai a minha mãe está precisando.

— posso até cortar, mas não é por você está pedindo é pela sua mãe, falou olhando para ela.

— eu espero, disse cruzando os braços.

Guilherme pegou o machado picando a lenha, enquanto o suor escorria em sua testa e com sua blusa molhada pela transpiração que saia de sua pele devido ao calor que estava fazendo, já dava para se notar sua barriga lisa chapada devido ao esforço que fazia no trabalho da fazenda, era isso que Eliza fazia o olhava enquanto martelava  o pau que também evidenciava o bíceps do seu braço.

— pronto! Agora dá?  Perguntou Guilherme e ela concordou pegando algumas e saindo dali que foi impedida pelo Guilherme que segurava o seu braço.

— podemos conversar? Perguntou Guilherme segurando o seu braço.

— fale o que você quer? Falou olhando para ele.

—  Aqui não vamos para um lugar reservado, vamos para a cachoeira, lá conversaremos melhor? Sugeriu

— Fale, disse enquanto segurava a lenha em seu braço.

— Vamos para lá, no final da tarde.

— Não sei, disse virando para sair.

— Por favor, Eliza.

— Vou pensar, está bom para você?

— eu te espero lá, falou ajeitando o chapéu na cabeça -- concordou Guilherme.

Eliza saiu dali indo para dentro da casa indo para a cozinha, por causa da demora sua mãe foi lhe perguntar.

— por que demorou para pegar as lenhas?

— as lenhas picadas tinha acabado, pedi para que picassem para mim, falou e Cida concordou.

O trabalho estava muito a ponto que não viu que as horas passavam e já estava tarde, Eliza estava indecisa se ia ou não mas a sua curiosidade  tinha vencido queria saber o que tanto Guilherme queria com ela, já que os dois não se falavam mais.

— Vamos minha filha? Chamou a sua mãe e ela concordou saindo da fazenda junto com seus pais, ela estava em silêncio enquanto eles se conversavam entre si.

— mãe, vou fazer uma caminhada, falou Eliza assim que chegou na porteira da casa.

— para onde vai? Perguntou sua mãe.

— vou andar na estrada mesmo.

— está tarde vamos para dentro, falou Geraldo.

— só vou andar um pouco, não vou demorar muito não, venho antes de anoitecer.

— que seja rápido em, falou sua mãe e ela concordou continuando a andar mudando a rota indo para a cachoeira saber o que tanto Guilherme queria com ela.

Assim que ela tinha chegado viu Guilherme de longe sentado debaixo da mesma árvore que ela tinha visto ele a primeira vez, ao andar no mato ela acabou pisando em uma galha chamando atenção dele que virou no sentido dela a vendo o que fez ele levanta rápido do chão.

— achei que não viria, já estava indo embora, falou olhando para ela.

— vim ver o que você queria comigo, pois então diga já que não falou o que era mais cedo? Perguntou Eliza olhando para ele o que fez ele ficar em silêncio assim por um bom tempo, enquanto pensava como ele iria falar para ela.

— fala Guilherme, disse impaciente.

— Eu gosto de você Eliza, falou de forma direta deixando ela pasma.

— Oi, falou sem reação 

— eu gosto de você Eliza, eu tô apaixonado, falou tentando se aproximar dela e ela se afastando, com o seu coração acelerado.

— você está brincando comigo, falou balançando a cabeça em negação o que fez senti a árvore em seu costas.

— não, eu não estou, eu quero você, disse acariciando o seu rosto, o que fez ela estremesser num simples toque e deixando a sua respiração desregulada, não sabendo como respirar.

— não sei como aconteceu, mas estou apaixonado, você é linda Eliza, doce, seus olhos me hipnotiza é uma coisas que mais me chama atenção, a forma que você me olha, disse enquanto olhava em seus olhos.

Ela tentou sair dali mas Guilherme a impediu novamente.

— tenho que ir, Guilherme está tarde.

— me diz, que senti alguma coisa por mim, falou pegando o queixo olhando fundo em seus olhos.

— eu não sinto nada, falou mudando a direção do olhar.

— então fala olhando para mim, nos meus olhos que não sendo nada.

— tenho que ir, falou saindo dali com ele indo atrás dela pegando no seu braço a puxando para um beijo doce e calmo sem brutalidade, sem grosseria diferente das outras vezes, deliciando dos seus lábios unidos tornando em um só.

— me diz agora que não senti nada, falou Guilherme depois de ter a confirmação em seus lábios — sua boca é doce garota.

— tchau, Guilherme, respondeu saindo dali aérea com gosto do beijo em sua boca, assim que chegou em casa passou direto para o seu  quarto, ficando ali apoiada na janela vendo o início da noite se lembrando das reações que seu corpo teve.

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