capítulo 9

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O dia tinha amanheceu bonito, os pássaros já cantavam felizes por mais um dia que iniciava,  com isso Eliza foi desperta com esse som que acalma e relaxa o corpo de qualquer ser humano, o dia está sendo calmo, podendo ser ouvido som dos animais.
Elisa saiu da cama, com seus pais a chamando.
— Estamos indo Eliza, falou sua mãe na porta do seu quarto.
— tudo bem, mãe, falou Eliza concordando
— Já estou levantando da cama, disse Eliza.
Ela levantou da cama, indo para o tanque do lado de fora para jogar água na cara e ir tomar o seu café, foi até a vasilha que tinha o último pedaço de bolo, o pegou para comer junto do   café preto que estava a tomar antes de fazer os afazeres do dia.
Ela começou o dia arrumando a sua cama e o quarto o deixando limpo e organizado para depois ir para a cozinha lavar as vasilhas do jantar do dia anterior, com isso a parte da manhã foi passando, depois do almoço ela juntou um monte de roupa amarrando tudo num lençol para ir ao rio, lavar as roupas depois de ter lavado as roupas ela foi para casa estender no varal de arame farpado.
Estava estendendo as roupas quando me sinto ser observada da mesma forma que foi o dia da cachoeira, dia este que tinha me esquecido devido o tempo que tinha passado desde esse dia, depois daquele dia nunca mais tive essa sensação, só voltou agora, com o calor que está fazendo me deu até vontade de tomar um banho.
— Talvez eu vá na cachoeira amanhã, vou ver como vai ser amanhã, penso consigo mesma.
Depois de estender a roupa, ela entrou para dentro de casa, começando a fazer o jantar acendendo o fogão a lenha, para assim começar de vez, depois de tudo pronto foi tomar o seu banho, para descansar de um dia corrido que tivera e esperando o seus pais chegaram para jantar todos juntos em família.
No dia seguinte ela fez o serviço que tinha de ser feito antes do almoço ficando o restante do dia tranquila, com isso ela lembrou que no dia anterior tinha pensando em ir na cachoeira diante disso ela se ajeitou e fechou a casa para sair.
Estava indo na estrada estando a pensar no que faria da minha vida já que ela não estudava mais, já que tinha concluído o ensino médio com esse pensamento ela não notou que havia chegado na cachoeira, que só percebeu pelo som alto que fazia.
— é tô pensando demais na vida, falou para si mesma — mas por enquanto vou vivendo até ver o que faço, concluiu o seu pensamento.
Com esses pensamentos ela sentou-se numa pedra grande, que também daria para deitar se quisesse observando o lugar e sentindo o ar fresco que evapora das águas. E não demorou para se banhar entrando com sua roupa no corpo.
A uma distância dali Guilherme que estava na fazenda de seu pai, depois de um dia longo de trabalho resolveu andar a cavalo indo em direção a cachoeira, para relaxar um pouco, que assim que chegou desceu do cavalo sentou no chão escorando em uma das árvores ali ficando de costa para cachoeira onde Eliza estava, imaginando que estaria sozinho.
Com o relinchar do cavalo, pode se ouvir que ela não estaria sozinha, com medo Eliza saiu da água pegou o primeiro pau que viu na frente e foi ver o quê e quem era, a passos cautelosos e macios devagar ela foi em direção de onde vinha o som podendo notar que ela não estaria sozinha.
Assim que chegou próximo ao rapaz, ela não percebeu que tinha pisado em um pau que tinha arranhado o seu tornozelo, fazendo ela falar algo com isso Guilherme a notou ali que levantou rápido do lugar.
— ah, desgraça, xingou Eliza.
— Quem tá aí? Falou Guilherme assustado, assim que levantou e a viu um pouco de longe.
— Aconteceu alguma coisa? Você se machucou? Perguntou Guilherme preocupado enquanto ela olhava o tornozelo e assim ele chegou mais perto dela para ajudá-la.
— Tô bem, eu não vi o pau onde pisei que acabou me arranhando, falou Eliza levantando.
— Ah, Olá, moça do estábulo, comprimentou Guilherme estendendo a mão e se lembrando.
— Oi, fantasma do estábulo, que também comprimentou da mesma forma compartilhando o aperto de mão.
— fantasma?
— eu não tinha o visto lá dentro? Antes do esbarrão.
— mas eu não sou fantasma, falou Guilherme mastigando um galinho.¹
— ah, aquele dia, não falei o meu nome, me chamo Guilherme e o seu? Perguntou curioso.
— ah, é Rosimeri, falou mentindo o seu nome.
— prazer, Rosimeri, posso te chamar de Rosa, não posso? Perguntou na dúvida.
— pode sim, confirmou Eliza.
— Então o que faz aqui? Se mal te pergunte, Perguntou Guilherme curioso
— Só vim andar um pouco, aproveitei e molhei um pouco para refrescar tá muito quente, o calor tá demais, foi o que fez ele olhar para o corpo dela molhado já que tinha entrado com a roupa que estava grudada em seu corpo.
— é tá certo, disse Guilherme sem saber mais o que falar, com isso Eliza se lembrou que não era mais cedo e tinha que voltar para casa.
— Ah, vou indo, foi bom te conhecer, falou Eliza se despedindo e se virou para sair.
— Espere! Falou Guilherme segurando o braço de forma impedindo de sair, o que fez ela virar para ele, que ficou esperando ele falar mais alguma coisa.
— Quero um beijo? Falou de forma impulsiva
— como vou dar um beijo, sendo que eu nem te conheço, falou Eliza irada não gostando do que havia falado.
— é somente um beijo e nada mais, e não sabemos se vamos encontrar novamente se vai ser a última vez que a vejo, Rosa, falou persistente.
Ela o olhou pensando se daria ou não um beijo nele que acabou aceitando, dando um beijo em sua bochecha.
— agora vou indo, já teve o beijo que queria, falou saindo novamente, que impediu novamente.
— Não quero assim, falou olhando para os lábios dela, ela estava a falar novamente quando sentiu os lábios dele tocar no dela, sendo prensada numa árvore enquanto seus lábios estavam unidos num beijo quente e com desejo por parte do Guilherme, que foram parados por falta de ar.
Não acreditando no que tinha acabado de acontecer, eles ficaram olhando profundamente um para o outro, até Eliza ver uma brecha saindo dali indo para a casa com as pernas bambas devido somente a um beijo que ganhará.
Enquanto isso na cachoeira Guilherme estava com um sorriso no rosto de felicidade que tinha beijado a moça que estava a olhar um dia atrás, a beijar a moça que tinha visto ao longe na cachoeira sendo o mesmo lugar que tiveram o reencontro.

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