capítulo 45

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A parte da manhã foi longa, o dia foi longo tanto Eliza, quanto para sua mãe e dona Inês, Patrícia pegou as suas coisas que ela tinha trazido da cidade e saiu da casa da dona Inês, pedindo a Jacó estadia na casa dele já que ele era o único que tinha mais intimidade para pedir tal coisa, não falando a verdade para ele que ela foi enxotada da fazenda.
Mesmo Jacó sendo casado tendo a família dele, ele arrumou um lugar para ela ficar não negou um teto a ela, já que dona Inês a visse na fazenda ela faria a mesma coisa não deixando ela ali.
Assim que Guilherme chegou na fazenda depois de muito andar na cidade, resolvendo o que seus pais queriam e o dele aproveitando que estava ali e comprou o remédio para Eliza, chegando tarde já se passava do meio dia.
Ele chegou em casa e guardou as conta com o comprovante mostrando que já estava pago, seguindo para a cozinha em buscas das mulheres que ficavam ali não achando nenhuma delas.
Já que estavam cada um em seu canto trabalhando, ele voltou para dentro indo para o seu quarto trocar de roupa vestindo uma mais confortável deixando a porta encostada já que não notou ninguém dentro da casa, quando Eliza saiu do banheiro indo tirar poeira do quarto dele, abrindo a porta com tudo o vendo semi nu a fechando devagar sem fazer som algum.
O que fez ela abanar as mãos em seu rosto, com um sorriso travesso no rosto ela aproveitou a brecha que ele não a tinha visto pegou a sua roupa que estava na cama colocando para trás do seu corpo, aproveitando ainda que estava de costa para ela, soprando a sua nuca.
- Me dá a minha roupa, falou Guilherme se virando que notando que ela ria dele - anda Eliza? Falou tentando pegar.
- não, falou se afastando o braço várias vezes.
- Vamos Eliza, não tenho muito tempo, disse impaciente.
- Do jeito que você está, está melhor, diz enquanto olhava o corpo dele.
- Você está gostando do que vê, safada.
- posso dizer que a visão não é lá grande coisa, mas não está muito ruim assim.
- por que não fala a verdade que gosta de ver essa visão do paraíso, falou se gabando - admite às vezes é bom.
- Você se acha Guilherme, diz dando de ombros.
- a minha blusa, Eliza, Guilherme tentou pegar novamente, só que dessa vez ele foi com as duas mãos para trás do corpo dela que estava baixa com ele baixando a mão levemente em seu braço enquanto olhava em seus olhos.
Com um sorriso em seu rosto, Eliza levantou o braço direito de forma brusca para cima com a blusa na mão, o que fez ele acompanhar com a mão tentando pegar enquanto o braço esquerdo rodeava a sua cintura onde ele a puxou trazendo para si, causando um solavanco em seu corpo, onde conseguiu pegar a sua blusa.
- o que está pretendendo com isso? Perguntou Guilherme.
- eu nada, disse dando de ombros.
- Sei, deixa de ser mentirosa Eliza, disse a segurando prensando em seu corpo, enquanto acarinhava sua face trazendo o seu rosto próximo ao dele onde ele selou os seus lábios num beijo rápido olhando em sua face iniciando novamente num beijo calmo, enquanto a beijava ele lembrou do remédio que tinha trago.
- trouxe para você, falou Guilherme entregando uma sacola.
- o que é isso? Disse abrindo a sacola vendo uma caixinha de remédio - remédio para que remédio, Guilherme.
- remédio para você caso não queira me dar um filho, mas se quiser eu não me importo, assim nós casará mais rápido, falou Guilherme ao pensar no que seus pais poderiam fazer caso viesse acontecer.
- Vou lá tomar, e obrigada por se preocupar, agradeceu dando um beijo em seu rosto antes de ir para a cozinha.
- eu sempre irei me preocupar, disse amoroso.
Eliza saiu dali para tomar o remédio, deixando Guilherme terminar de vestir já que faltava somente a blusa para vestir.
Patrícia como havia pedido um lugar para ficar no Jacó e sabendo que ele iria na cidade a tarde ela pediu que lhe trouxesse um remédio para dormir dizendo que não estava dormindo direito.
Quando foi mais a noite assim que voltou ele a entregou, voltando a dizer a ele que iria tomar e que assim dormiria melhor, ele consentiu indo para a cozinha da sua casa jantar já que sua esposa havia lhe chamado.
Tendo o remédio em mãos, Patrícia guardou uma parte em seu sutiã e saiu dali em direção a fazenda ficando no terreiro da casa.
Guilherme ainda não sabia o que tinha acontecido mais cedo, com elas esquecendo de falar a ele. Com ele dentro de casa indo para a cozinha e passando na janela para fechar já que estava tarde para ficar aberta ele a viu do lado de fora.
- ficando aí fora vai pegar um resfriado, disse Guilherme com ela virando para trás, indo em sua direção.
- Tudo bem, falou entrando na cozinha vendo ele pegar um copo de água, ela aproveitou o momento para colocar o remédio que estava em cápsulas o despejando na água antes dele virar na garganta.
- Está ficando tarde Patrícia, vai deitar, disse Guilherme assim que bebeu a água foi para o seu quarto, onde ele deitou e acabou pegando no sono rápido.
Patrícia estava esperando passar um tempo para assim ir para o quarto dele, tirando a sua roupa e deitando ao lado.

Doce Proibido Where stories live. Discover now