capítulo 47

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Guilherme que estava sozinho terminou de chegar na cachoeira ficando ali pensando na vida, de como tudo começou e como que tudo acabou mas o que ele sabia é que seus sentimentos eram verdadeiros que ele a amava de todas as formas e que agora fora destruído.

Da mesma forma Eliza, mesmo estando triste, magoada se sentindo traída, ela o amava e não aceitando o que tinha visto os seus sentimentos eram o mesmo o que acabou a deixando melancólica o dia para ela não tinha cor estava tudo acinzentados.

Ela tinha voltado para casa simplesmente arrumou algo para comer e se deitou, ficou ali deitada deixando as lágrimas caírem e de tanto chorar acabou dormindo.

Guilherme voltou praticamente na hora do almoço, deixando o cavalo no estábulo o deixando solto no pequeno espaço que ele fica e foi para dentro de casa tomar água antes de ir para o trabalho.

— oi meu filho, achou a Eliza? Perguntou Inês preocupada vendo ele balançar a cabeça em afirmação.

— e cadê ela? Perguntou Cida.

— ela pediu para avisar que foi para casa, o que deixou Cida sem entender e sem reação, colocando o copo de volta para a pia e foi saindo.

— Aconteceu alguma coisa para ela sair assim sem avisar, diz Inês.

— e pela cara do Guilherme, ele não está nada bem.

As suas mães os conheciam bem, a ponto de saber quando tem algo de errado nessa história e não sabiam o que era e o que tinha acontecido para Eliza voltar para casa, depois de alguns minutos o almoço já estava pronto, dona Inês foi falar para o Sebastião chamar os homens que estava trabalhando lá para almoçar, ao virar para retornar para casa ela viu Guilherme de longe capinando o pasto, notando que ele não estava bem, ela foi até ele.

— almoçar  Guilherme, chamou a sua mãe.

— quero não mãe, estou sem vontade.

— Vamos almoçar, tem que comer se não você passa mal, e o que você tem? Perguntou, sua mãe de uma vez, mudando de  assunto— estou vendo que você não está nada bem?

— Só estou triste mãe, somente brigamos é isso, falou Guilherme em meias partes.

— Sendo isso, tenha calma, tudo se ajeita e logo, logo estão juntos de novo, diz Inês tentando passar conforto através das palavras.

— É improvável, mãe, tô vendo que vai ser difícil isso acontecer, falou baixo mesmo assim acabou ouvindo.

— O que realmente aconteceu, meu filho? Perguntou interessada, Guilherme se lembrou da Patrícia hoje cedo em sua cama e da sequência do que Eliza havia falado.

— O que aconteceu mãe, a Eliza comentou que você expulsou a Patrícia daqui? Perguntou se lembrando do comentário da Eliza.

— ah meu filho, esqueci de falar para você, eu vi a Patricia batendo na Eliza, na verdade foi um puxão de cabelo, e ela ainda estava me insultando dentro da minha própria casa, não pensei muito e a mandei para longe daqui, falou Inês o que deixou Guilherme chocado ao saber que Patrícia estava fazendo.

— mas, como isso aconteceu? Perguntou Guilherme.

— não sei como, mas ela não presta Guilherme, não gosto dela, ela é uma verdadeira cascavel estava achando a própria dona da casa coisa que ela não é, e foi uma das melhores coisas que eu fiz, e tenha muito cuidado com ela, não sei do que ela é capaz, diz Inês o alertando antes sair, sendo que não sabia o que realmente aconteceu.

Depois disso, Guilherme ficou pensando no que acabou de ouvir da própria boca da mãe, ele sabia que ela é difícil, teimosa só que não sabia que ela era geniosa, fazia coisas até conseguir o que quer sem se importar com ninguém.

Doce Proibido Where stories live. Discover now