capítulo 50

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Patrícia foi um pouco mais tarde, mais ou menos no horário que ele parava, ela foi adentrando na fazenda andando com arrogância e prepotência como se fosse a dona do lugar.

— o que você faz aqui? Perguntou Inês assim que a viu entrando na porta da sala a barrando no lugar.

— Eu vim conversar com o Guilherme, disse calma.

— e o que quer com o meu filho? Já não basta o que você fez com ele? E ainda tem a ousadia de vir aqui? Inês a encheu de perguntas.

— Já disse vim conversar com o Guilherme, falou Patrícia.

— e o que realmente quer falar comigo? Falou Guilherme atrás dela, já que estava entrando dentro da casa junto de seu pai.

— anda? Falou ríspido.

— podemos conversar somente nós dois? Perguntou de frente para ele.

— Eu não tenho nada o que esconder dos meus pais, então me fala de uma vez e some daqui, falou Guilherme grosso o que a deixou assustada já que ela nunca ouviu ele falar daquela forma com ela, o que fez ele ficar esperando a sua resposta que não vinha.

— Se veio tentar alguma coisa com meu filho, pode tirar o seu cavalinho da chuva que ele não vai ter nada com você, diz Inês.

— Duvido muito que ele não venha assumir as suas responsabilidades, já que os fez, diz Patrícia olhando para ele — mas, quem realmente quem tem que falar mesmo é ele.

— Pelo que saiba não tenho nenhuma responsabilidade, que não seja ajudar o meu pai e minha mãe no que for preciso.

— Fale de uma vez o que você veio fazer aqui? Pronunciou Sebastião que até o momento estava calado.

— Vim falar que a criança que estou esperando é seu, disse Patrícia se sentando no sofá o que fez Inês olhar a sua barriga vendo que já estava grande o suficiente para poder ver de longe.

— filho!? Desde quando tenho filho? O que deixou os seus pais perplexos diante da informação.

— Desde o dia que você fez Guilherme, ou você não lembra, o que falei para você no dia, se bem que precisou somente um dia para fazer um gol certeiro, falou sarcástica e  juntando as mãos.

— filho Guilherme? Falou, seu pai passando a mão na cara e sentando no sofá que estava atrás dele, o que fez o ambiente ficar em silêncio por alguns minutos.

— em Guilherme, vai se responsabilizar.

— você só me dá desgosto, meu filho, falou seu pai saindo dali balançando a cabeça em negação junto de sua mãe.

— o que quê em Patrícia? Me desmoralizar diante dos meus pais? Já não basta o que você fez para acabar com o meu namoro, diz Guilherme nervoso apontando para onde seus pais saíram vendo ela calma.

— você é o pai dessa criança, não vai se responsabilizar pelos seus atos, ela precisa de amor e carinho, precisa do pai dela, Guilherme se virou ficando de costas para ela, ficando em silêncio novamente pensando em como a sua vida mudou drasticamente e pensando no que fazer.

— eu posso até dar o meu sobrenome para ele, carinho, amor para essa criança, mas de você, balançou a cabeça em negação com cara de desgosto — de você não quero nada.

— Nada, como nada Guilherme, eu o amo, falou desesperada.

— mas eu não Patrícia, como vou ter, ou querer alguma coisa com você depois de tudo que você fez, prestar atenção. E se tinha alguma coisa essa consideração pela nossa amizade, já que te via nem como amiga que seria o mínimo que poderia ter de mim, EU NUNCA SENTI NADA POR VOCÊ, EU NUNCA SENTI.

— Guilherme, começou a falar.

— mas, nada vai embora daqui, vai para onde você saiu e me deixa,  interrompeu a expulsando da casa, o que fez ela sair dali com raiva achando que ele iria ficar feliz em saber que seria pai.

Doce Proibido Where stories live. Discover now