Enquanto Luiz e Patrícia estavam numa conversa calorosa, Eliza estava a levar o almoço do Guilherme sem muito reclamar com Inês vendo ele ao longe roça o mato com a foice.
— O seu almoço, Guilherme, falou assim que chegou perto — sua mãe me pediu para trazer.
— obrigado, agradeceu ao pegar assim que parou de roça.
Elisa ficou ali esperando Guilherme terminar de comer para voltar com a vasilha, enquanto comia ele a olhava já que seu sentimento em relação a ela continuam os mesmos, na mesma intensidade.
— acabou, falou Eliza impaciente já que não aguentava ficar ali com ele a olhando daquele jeito como se enxergasse a sua alma, a deixando sem jeito.
— Eliza, você sabe que estou casando, falou Guilherme sem jeito como falar.
— para que me falar o óbvio, falou rude.
— mas quero que saiba, que realmente eu amo você e não ela, falou Guilherme a pegando desprevenida — os sentimentos que tenho são os mesmos, continua da mesma forma que você deixou e assim vai ficar, falou Guilherme tudo de uma vez vendo ela com os olhos arregalados, com o seu coração em disparada com os pensamentos a mil.
— Acabou de comer, tenho que ir, falou olhando para a vasilha em sua mão limpa, com ele acenando e entregando, ela pegou para sair mas ele a impediu segurando em seu braço a puxando para si.
Ela foi de encontro com o rosto em seu peito um solavanco, a beijando de forma possessiva e bruto enquanto o seu braço rodeava a sua cintura, conforme se beijava o beijo foi se tornando calmo e suave para um beijo de saudades seus lábios não se desgrudava horas nenhuma e não queriam parar o beijo.
— eu a quero Eliza seja minha, diz enquanto beijava o seu pescoço voltando a beijar novamente mas ele havia parado por alguns segundos olhando em seus olhos, ficando assim alguns segundos com suas respirações descompassadas, irregulares.
Sem da muito o que pensar ele a puxou para um lugar mais limpo e prensado debaixo de uma árvore voltando a beijar ela novamente que acabou cedendo devido ao desejo que a consumia, que acabaram se entregando ali ao amor e a paixão que sentia um pelo outro, ficando se amando o restante do dia, esquecendo do serviço que era para ser feito.
Cida sabia que sua filha havia saído para levar o almoço para Guilherme já que Inês havia comentado onde ela estava, ficando assim fazendo o seu serviço, que ia voltar para a cozinha vendo que ela não estava ali.
— Cadê a Eliza? Estou precisando dela. Perguntou Inês para Cida.
— por que ela não está lá dentro não?, falou Cida com Inês se negando.
— Até agora não voltou, aconteceu alguma coisa para não voltar, falou Cida.
— será que… falou Inês alto pensando na possibilidade deles voltarem.
— Nessa altura do campeonato, faltam poucos dias para ele se casar, respondeu Cida.
Eles esqueceram que tinha que voltar ao serviço, que ao ver o tempo passar Eliza despertou.
— tenho que voltar, falou se levantando, ajeitando a roupa no corpo e pegando a vasilha que estava no chão.
— para que corre, Eliza.
— Não é certo o que fizemos, falou Eliza com pesar.
— Nós se amar, é isso, falou Guilherme chateado.
— você está noivo e vai casar no sábado, falou Eliza recobrando o juízo.
— Eu não a amo, amo você, falou Guilherme segurando o seu rosto fazendo olhar para ele.
— Se fosse antes tudo bem, mas, agora é tarde, foi bom enquanto o nosso amor durou, quero que seja feliz nessa nova vida e acredito que será um bom pai para aquela criança, diz Eliza saindo dali com o coração despedaçado sabendo que não tinha mais volta, e se tiver é só se acontecesse algum milagre, tivesse algo que impedisse daquilo ir para frente.
— droga, falou Guilherme socando uma árvore ali perto dele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Doce Proibido
RomanceTerminando de almoçar Guilherme foi andar mais um pouco acabou indo no estábulo que tinha na fazenda meio que tarde do dia resolveu andar de cavalo estava andando, colocou o arreio no cavalo e estava andando na estrada até que acabou indo em direçã...