capítulo 55

108 4 0
                                    

Enquanto Luiz e Patrícia estavam numa conversa calorosa, Eliza estava a levar o almoço do Guilherme sem muito reclamar com Inês vendo ele ao longe roça o mato com a foice.

— O seu almoço, Guilherme, falou assim que chegou perto — sua mãe me pediu para trazer.

— obrigado, agradeceu ao pegar assim que parou de roça.

Elisa ficou ali esperando Guilherme terminar de comer para voltar com a vasilha, enquanto  comia ele a olhava já que seu sentimento em relação a ela continuam os mesmos, na mesma intensidade.

— acabou, falou Eliza impaciente já que não aguentava ficar ali com ele a olhando daquele jeito como se enxergasse a sua alma, a deixando sem jeito.

— Eliza, você sabe que estou casando, falou Guilherme sem jeito como falar.

— para que me falar o óbvio, falou rude.

— mas quero que saiba, que realmente eu amo você e não ela, falou Guilherme a pegando desprevenida — os sentimentos que tenho são os mesmos, continua da mesma forma que você deixou e assim vai ficar, falou Guilherme tudo de uma vez vendo ela com os olhos arregalados, com o seu coração em disparada com os pensamentos a mil.

— Acabou de comer, tenho que ir, falou olhando para a vasilha em sua mão limpa, com ele  acenando e entregando, ela pegou para sair mas ele a impediu segurando em seu braço a puxando para si.

Ela foi de encontro com o rosto em seu peito um solavanco, a beijando de forma possessiva e bruto enquanto o seu braço rodeava a sua cintura, conforme se beijava o beijo foi se tornando calmo e suave para um beijo de saudades seus lábios não se desgrudava horas nenhuma e não queriam parar o beijo.

— eu a quero Eliza seja minha, diz enquanto beijava o seu pescoço voltando a beijar novamente mas ele havia parado por alguns segundos olhando em seus olhos, ficando assim alguns segundos com suas respirações descompassadas, irregulares.

 Sem da muito o que pensar ele a puxou para um lugar mais limpo e prensado debaixo de uma árvore voltando a beijar ela novamente que acabou cedendo devido ao desejo que a consumia, que acabaram se entregando ali ao amor e a paixão que sentia um pelo outro, ficando se amando o restante do dia, esquecendo do serviço que era para ser feito.

Cida sabia que sua filha havia saído para levar o almoço para Guilherme já que Inês havia comentado onde ela estava, ficando assim fazendo o seu serviço, que ia voltar para a cozinha vendo que ela não estava ali.

— Cadê a Eliza? Estou precisando dela. Perguntou Inês para Cida.

— por que ela não está lá dentro não?, falou Cida com Inês  se negando.

— Até agora não voltou, aconteceu alguma coisa para não voltar, falou Cida.

— será que… falou Inês alto pensando na possibilidade deles voltarem.

— Nessa altura do campeonato, faltam poucos dias para ele se casar, respondeu Cida.

Eles esqueceram que tinha que voltar ao serviço, que ao ver o tempo passar Eliza despertou.

— tenho que voltar, falou se levantando, ajeitando a roupa no corpo e pegando a vasilha que estava no chão.

— para que corre, Eliza.

— Não é certo o que fizemos, falou Eliza com pesar.

— Nós se amar, é isso, falou Guilherme chateado.

— você está noivo e vai casar no sábado, falou Eliza recobrando o juízo.

— Eu não a amo, amo você, falou Guilherme segurando o seu rosto fazendo olhar para ele.

— Se fosse antes tudo bem, mas, agora é tarde, foi bom enquanto o nosso amor durou, quero que seja feliz nessa nova vida e acredito que será um bom pai para aquela criança, diz Eliza saindo dali com o coração despedaçado sabendo que não tinha mais volta, e se tiver é só se acontecesse algum milagre, tivesse algo que impedisse daquilo ir para frente.

— droga, falou Guilherme socando uma árvore ali perto dele.

Doce Proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora