Perseguição e Captura

748 55 8
                                    

Aparataram no Largo Grimmauld. Hermione entrou pela porta da casa puxando Draco Malfoy pela mão.

—Harry! — chamou. —Harry! — mais uma vez. — Ele não está em casa. Podemos passar esta noite até eu pensar em algo. Vamo la para o quarto.

Hermione se espantou ao perceber que somente mediante a perspectiva de perder Malfoy ela pode descobrir que era ele quem ela queria. Não era Rony, ou Jack. Eles eram pessoas muito mornas para Hermione. Hermione gostava de pessoas quentes, escaldantes. E esse era Malfoy. Ela sempre tentou negar a si mesma na tentativa de repelir este sentimento, mas agora ela via que não ia mais dar. Nao tinha mais como esconder. Dos outros nem de si mesma.

Assim que entraram no quarto escuro, Hermione abraçou Malfoy. Se se parou instantes depois, olhou nos olhos dele.

—Eu sou apaixonada por você, Draco.

Essa foi a deixa dele. Pegou a no colo e levou até a cama. Hermione sentiu que naquele noite só existiam os dois. Horas depois, Harry chegou. Ela se levantou, vestiu-se.

—Eu já volto. Tenho que falar com Harry primeiro.

Foi até ele, que levou u susto quando a viu.

—Harry, você tem que me ajudar.

—Hermione, por que veio? Quanto tempo! Algo aconteceu? — abraçou a amiga, que retribuiu o abraço. — Quem mais está aqui? perguntou ele.

—É sobre isso que quero falar com você, Harry. — disse, e ele a encarou desconfiado. — Como você é meu melhor amigo, sei que não vai me julgar, e vai me ajudar a resolver esse problema. Pelo menos eu espero que sim. — preparava o terreno.

—O quão grave é? — perguntou ele.

—Estou sendo perseguida por comensais por que eles são contra meu namoro com Draco. — resumiu a história num fôlego só.

—Espera. O que.. Você o que? Eu.. Que? Eu não entendi. Você está o que?

—Estou sendo perseguida por comensais por que eles são contra meu namoro com Draco. — repetiu ela num tom um pouco mais "didático". Quase riu, mas não o fez por respeito ao amigo. —Ok, Harry, eu sei do seu passado com Draco, e você não aprova também, mas eu estou correndo perigo, você pode por favor me ajudar?

—Eu tenho que pensar direito sobre isso, Hermione. — ele ajeitou os óculos que caíam sobre o nariz. —Eu nem sei como se combate uma família frustrada com as relações pessoais de alguém. Tenho que pensar direito sobre isso.

—Tudo bem, Harry. Agradeço a preocupação. Vou subir.

—Ele está la em cima, não está? — perguntou Harry.

—Está. — disse ela. Mas o amigo não respondeu. Ela subiu então.

Deitou-se do lado do rapaz louro que o esperava e acariciou os cabelos dele.

—Harry vai nos ajudar.

—Como?

—Vamos dar um jeito.

Passaram dois dias na casa. Harry manteve segredo do paradeiro dos dois. A escola já estava em conhecimento do sumiço deles, e os boatos dos mais variados corriam pelos corredores.

Eles continuaram escondidos mais um tempo, até que os mantimentos foram se acabando.

—Temos que ir no mercado, Draco.

—É arriscado.

—Estamos sem comida.

—Vamos, mas com cuidado. Se acontecer alguma coisa, você aparata para a estátua da liberdade, eu vou logo depois de você. — disse ele, olhando naqueles olhos castanhos que amava. —Prometa, Hermione. Prometa que vai salvar sua vida.

o Leão e a CobraOnde histórias criam vida. Descubra agora