-eu não acho boa ideia.- por que na realidade é verdade. Sinto o Harry ficar hirto. Olho para mim e a veia na testa dele está saliente.
-tu queres que eu fique aqui parado quando ele marcou o teu braço?- o Harry parece estar a sofrer um ataque enquanto me larga e agarra no meu braço.
-não parece muito diferente do que o que tu fizeste ao meu pescoço.- riposto e ele fica surpreendido
-mas eu... eu não te magoei. Tu sentiste prazer no que eu fiz, não dor.- Coro com as suas palavras
-e para além disso eu posso.- Ele esclarece arrogantemente.
-não. Na realidade tu não podes, e tu marcares-me faz-me sentir como uma espécie de território.- Eu esclareço-o.
-bom nalgumas perspetivas é isso que és.- Eu não consigo acreditar no que ele acabou de dizer
-estas a sentir-te bem Harry?- não ele não me vê como um objeto. Isso seria destruir toda a nossa manha. Como eu disse, felicidade e depois uma grande bola de demolição.
-sim, perfeitamente Soph.- Ele franze o sobre olho
-eu não sou uma espécie de território Harry.- A minha voz sai mais alta do que o pretendido.
-não, não és. Mas se eu apenas deixar que andes por ai sozinha, alguém vai acabar alguém a roubar-te a virgindade em menos de duas horas.- Ele diz arrogantemente
-Harry!- estou chocada com ele
Não quero acreditar que ele acha mesmo isto. Por amor de deus. Tenho 18 anos sei defender-me enão preciso de um papá. Eu não sou uma espécie de território, não sou nada dele, para ele me poder marcar.
Caminho num passo decidido até á casa de banho. O dia mal começou e o Harry já me esta a dar cabo do sistema nervoso. Não posso ter um dia normal? Será assim tao difícil?
Enquanto a água quente relaxa os meus músculos tensos tento por a minha cabeça em ordem. Sei que ando a fazer progressos com o Harry. É apenas mau, saber que ele me vê como uma espécie de objeto que tem de proteger. Acho querido, mas ao mesmo tempo demasiado controlador. Adoro e odeio o facto de ele me fazer explodir por coisas mínimas. Adoro aquele rapaz e por alguma razão imaginável não sou apenas capaz de seguir a minha vida e deixa-lo para trás, ou ignora-lo. Não sei se é da sua beleza exótica ou apenas o facto de ele ser o que é com todas as suas qualidades e defeitos. Ele tem grandes problemas, mas não posso dizer que isso seja só ele. Vejamos não é todos os dias que se conseguem ver coisas que mais ninguém vê.
A verdade no escuro é apenas que mete medo mas se te habituares é apenas escuro, não há nada que eu possa fazer quanto ao fantasma que permite que eu veja todas aquelas coisas. Desde que acordei á um vazio na minha mente como se eu me tivesse esquecido de alguma coisa. Sei que tem alguma coisa a ver com o Harry, mas não encontro resposta para o vazio. O que terá o grande rapaz da divisão ao lado feito?
Um barulho tira-me dos meus desvaneios. Oiço a porta abrir-se e fico quieta. Merda. Não tranquei a porta. Que raiva. Olho para a toalha pendurada no suporte e esta começa a deslizar para o lado exterior da cortina que me separa dele. O estupor entrou. Sinto as minhas bochechas vermelhas.
-Harry.- Choramingo
-oh amor, apenas fica ai.- Ele manda.
-Harry não tem piada estou nua.- Sussurro
-ai é que está a piada.- Ele ri
-quando sair daqui vou bater-te com tanta força que vais ficar roxo.- Resmungo.
-Oh linda vou adorar ver-te sair daí
-Harry dá-me a toalha.- Grito
-nup
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Vision 1 - The Judged
FanfictionHarry está ligado a um passado destrutivo, algo que não o afeta diretamente mas que ele sente necessidade de relembrar, como uma nota pessoal do quão culpado ele pode ser. Sophia está ligada ao futuro pela raiz, com medo do que pode acontecer a cada...