Vision 1 - The Judged

34ºCapitulo

Musicas do Capitulo:

-Snow Patrol - The lightning Strike

  Os olhos dele são ardentes sobre os meus. Vejo a batalha interna que ele está a ter para decidir.

Pessoalmente não vejo qual é o problema. É óbvio que sinto umas borboletas na barriga quanto a isto, mas apenas me parece certo. Ele fez-me sentir tao bem hoje de manha que é como se eu lhe devesse alguma coisa. Mas não devo, apenas eu mesma tenho esse desejo. Eu quero fazer com que ele se sinta bem.

-porque?- ele pergunta ao fim de uma eternidade.

-porque o quê?- levanto os olhos para a sua cara.

-porque é que queres fazer isto? Dei-te o teu primeiro orgasmo hoje de manha. Porque não esperar mais um pouco?- a maneira como ele fala faz-me ficar escarlate.

-eu... eu apenas quero... eu quero fazer com que te sintas bem.- Levo as mãos até ao seu cabelo e puxo suavemente.

-tu algumas viste um destes?- ele aponta para a junção das suas coxas e lembro-me de uma revista escondida no quarto do meu irmão.

-talvez...- murmuro cor-de-rosa

-onde?- ele parece chocado

-Harry!- tento faze-lo parar.

-diz-me, ou nada feito.- eu sei que ele quer isto mais que eu. Apenas está excessivamente preocupado.

-numa revista... ela não era minha- apresso-me a continuar

-viste as revistas do teu irmão?- ele parece chocado e divertido.

-foi sem querer.- Escondo a cara no seu ombro.

Ele agarra a minha mão e apoia o braço ao lado da minha cabeça. Sinto o coração latejar e a minha barriga dá uma volta. Ele massaja a palma da minha mão com o seu dedo indicador e o toque parece surtir efeito entre as minha virilhas. Ele olha para a minha mão carinhosamente e depois dá-me um beijo na ponta do nariz.

-tu não tens que fazer isto, mas aviso-te se começares vais terminar.- Ele murmura possessivamente no meu ouvido e morde o lóbulo da minha orelha.

-o que te leva a pensar que vou querer parar?- murmuro docemente.

- a tua inocência é a coisa mais excitante que há. És a minha Beatriz de Dante, mas muito mais sedutora.- ele murmura nos meus lábios

-porque me dizes essas coisas?- fico perdida com ele.

-eu não sei. É como dizer-te que és a minha Anastásia. Não faz qualquer sentido, mas digo-o na mesma.

-Anastacia? A dos livros?

Ele não responde e eu sinto-o mais duro contra mim. Ele desce a minha mão embrulhada na sua e muito cuidadosamente larga-a- olha para mim e insta-me a abrir o fecho dos seus jeans. Atrapalhada livro o do fecho e dos botões e, de uma forma muito minha desço-lhe os jeans com os pés.

Ele gargalha e eu coro ao ver a sua exuberante nos seus boxers.

Sei que devia ficar o mais quieta possível, mas levo a mão á sua t-shirt e tiro-a muito cuidadosamente.

Quero sentir cada relevo do seu corpo. Por muito insignificante que seja. Quero tocar-lhe. Quero fazer com que ele se sinta desejado. Quero dar-lhe carinho. Por muito pouco que o venha a satisfazer.

Ele agarra na minha mão e guia-a de novo para baixo. Agora ele está praticamente nu. E os meus olhos não param de vigiar no seu maravilhoso corpo. Desço e subo o olhar várias vezes.