Diferente do meu Passado? ( A Rockeira e o Playboy).

#25

Grenw narrando:

     Quando meu pai disse que queria conhecer formalmente a minha namorada. Meu coração gelou, eu não tinha uma namorada, foi apenas uma mentira, e agora estou ferrado.  Eu pensei em todas as garotas possíveis para fingir ser minha namorada por um dia. Mas, nenhuma daria certo... A não ser. Peguei meu telefone discando o número da Beatriz. Demorou, mas eu finalmente a convenci. Quando eu a vi vestida incrivelmente linda, eu me surpreendi. 

 Na festa, não sei ao certo, mas quando Loan fez aquilo, eu fiquei muito irritado. Eu sei que ele era do meu grupo, ou melhor, eu era do grupo dele, mas eu tive que lhe dar uma lição.  Depois disso veio a bomba. Levar minha suposta namorada para conhecer minha vó. Cara, eu estou ferrado. Convenci, novamente. 

 No momento que chegamos a casa da minha vó, eu descobri que minha ex estava ali, ela era amiga da minha prima. Que saco. Quando ela me beijou, eu a empurrei o mais rápido que pude, foi difícil esquecer essa garota que destruiu o meu coração. Fiquei com uma sensação horrível, por que eu vi a Beatriz correndo escada a baixo, e tive que me explicar. 

   Na hora do nosso beijo, MEU DEUS, aquilo foi muito bem. Soltei um leve sorriso consentindo que havia gostado ainda olhando para ela, sua pele antes branca agora estava corada em um tom de rosa e podia ver suas veias pulsando e suas pupilas dilatadas me encarando. Dei um passo para trás e olhamos para o lado e vimos Roberta e Melanie nos encarando  parecendo estar surpresas.

    Já haviam se  passado  alguns minutos e as lembranças daquele beijo me perseguiam ainda, então resolvi subir para o quarto onde nossas coisas estavam. Chegando lá vejo a porta entre aberta e vou em sua direção coloco a mão na maçaneta da porta e paro ainda com braço esticado. Me aproximo mais da porta tentando não fazer barulho. Vejo Beatriz parada em frente ao espelho sem camisa de sutiã  preto com renda, em contraste com sua pele, mostrando suas costas e curvas incrivelmente atraente, o cabelo estava para frente e podia ver seu pescoço e sua coluna como se fosse uma estrada descendo da base da nuca até a cintura. Paro um instante, ela olha para baixo com uma face inexpressiva e que agora mudava para amarga.

   Coloca a mão nas costas e desliza de cima para baixo analisando algo e pelo reflexo vejo uma marca mais escura na barriga que parece ser uma facada, percebo ser mais uma cicatriz. Ouço um barulho vindo de algum ponto da casa, meu pulso aumenta e dou um passo para trás olhando o corredor e não vejo nada. Respiro fundo e vou para a porta mais uma vez e a imagem me assusta, parada olhando pelo reflexo do espelho está os olhos de Beatriz me fuzilando me sinto como um ladrão sendo pego em flagrante fico parado com a boca seca, e agora ? O que Fazer?

   No dia seguinte, fomo tomar café e logo fomos até o lago aproveitar o domingo ensolarado. Estava sentado a um barranco perto do lago enquanto Beatriz permanecia perto da Roberta e do Sebastian. Algo de certa forma, me incomodava. Vi Eduardo se pendurar em uma corda e ir em direção ao lago, o problema é que a Beatriz estava a sua frente, e eles iriam se chocar, consequentemente jogando a Beatriz dentro do lago. Tirei meus tênis. Foi dito e feito, Eduardo se chocou com a Beatriz a jogando ao lago. Corri em direção ao lago pulado ao mesmo. Segurei sua cintura e a emergi. Começou a tossir e se agarrou ao meu pescoço enquanto tremia. A levei para o gramado e a coloquei sobre ele. Se encolheu no mesmo instante. Andei em direção ao Eduardo. 

- Está louco, cara? você podia ter matado minha namorada. - O encarei irritado. 

- Desculpa ai, Grenw. Não tinha visto ela. 

- O que? Você...

- Grenw, já chega. - Nhicolas entrou a minha frente.

- O que? você viu o que ele fez? ela poderia ter se afogado. 

 - Ele não viu, foi sem querer. Agora se está tão preocupado com ela, por que não vai até lá. - O encarei e lhe dei as costas voltando para onde Beatriz estava. Escutei Sebastian dizer " Vem vou te levar para dentro ''. Algo dentro de mim ferveu.

- Pode deixar, eu levo ela. - A peguei o colo enquanto ela começou a se debater. Comecei a andar em direção a casa.

- Me solta!

- Não. - A encarei sério. Ela desviou o olhar e ficou quieta. 

       Entrei pela porta da cozinha a  coloquei sobre o pé da escada, sorriu. Subiu para o quarto, percebi que estava demorando um pouco então também subi, a vi encolhida no canto do quarto ainda molhada e parecia estar chorando, me aproximei dela colocando uma mão em seu ombro. Me encarou por um momento com lágrimas escorrendo sobre o rosto junto a um pouco de maquiagem, passei meus dedos polegares sobre suas duas bochechas limpando a lágrimas que estavam a escorrer.

     - Beatriz, o que foi?- Ela desviou o olhar junto ao rosto, mas segurei delicadamente seu rosto o virando para mim

    - Já é a segunda vez, Grenw. - Algumas lagrimas escorreram de seu rosto. 

  - Do que, Bea?

- Que veem minha fraqueza. - Ela fungou.

- Ei, isso não é fraqueza. - A olhei nos olhos. 

- Sim, é. E isso é vergonhoso. 

- Já disse que não é. 

- É sim...

- Bea?!

- Não queria que vissem isso... 

- Bea!?

- Uma coisa que não me...

- BEA!? - Ela me encarou. Eu não gostava de ver ela se desmerecendo. Muita gente já havia rebaixado ela, e infelizmente eu fui um deles. Eu queria consertar isso. Ela era um garota incrível que necessitava de cuidados. Direcionei me rosto em sua direção tocando nosso lábios. Por um momento achei que fosse apanhar, mas pelo contrario, ela retribuiu. Colocou uma de suas mãos sobre minha bochecha enquanto eu rodeava meu braço a sua cintura a puxando para mais perto, fazendo nossos corpos encharcados se colarem. Movi uma das mãos ao seu pescoço intensificando o beijo. Tudo isso acabou quando ouvimos vozes na parte de baixo. Ela se levantou rapidamente envergonhada.

 - Eu vou tomar um água... quer dizer me arrumar.... quer dizer tirar essa roupa. - Ela corou novamente e entrou ao banheiro. Soltei um sorriso colocando meu dedo sobre o lábio. 

- Uau.