Turn to you

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Justin Bieber está de volta.

Nunca pensei que ficaria tão feliz em estar respirando o ar de Atlanta. Eu estava em casa, porra! E a sensação era ótima.

Eu já estava em solo americano, mas isso não significava que a ansiedade tinha ido embora. Agora precisa ver minha mãe, precisava ver minha mulher e minha filha. Só aí eu seria capaz de relaxar e ficar em paz.

Pelo menos por enquanto, eu ficaria escondido. Não era propício que Tyler soubesse da minha volta, então eu ficaria em um apartamento que era mais afastado da cidade. Minha mente já começava a trabalhar em ideias de como acabar com a raça dele. Só conseguiria ficar em paz mesmo quando aquele maldito estivesse a sete palmos abaixo de mim.

Eu já estava acomodado e já tinha tudo o que eu precisava, também já tinha acomodado Aiden e Karen em um apartamento não muito distante. Mais do que nunca era uma boa que Charles investisse grana em imóveis.

- Agora que tá de volta, o que vamos aprontar? – Chris perguntou, servindo bebida pra mim, ele e Chaz. É claro que eles já tinham se preocupado em abastecer o lugar com tudo o que eu precisasse, e é claro, com álcool.

- Temos que botar pra foder! – Chaz completou.

- Mas é isso o que vamos fazer. Tyler Holmes vai cair, quero a cabeça dele numa bandeja de prata. Tô com sede do sangue dele mais do que nunca.

- Isso o que ele fez não tem a mínima chance de deixar passar e só tem um jeito de nos vingarmos à altura. Ele e a cadela da Rachel tem que ir pro mesmo buraco, eu não tô nem aí se ela agora resolver dar uma de Madre Tereza. De nada adianta tentar ajudar agora se ela também ajudou a te ferrar.

- Embora eu queira acabar com a raça daquela vagabunda também, ela é o de menos. Sem Tyler ela não é porra nenhuma, não tem sombra pra se esconder. E Rachel não é burra, ela sabe da minha volta, ela vai rapidinho arrumar um lugar pra se esconder, já que Tyler fodeu com ela.

- Daria a minha Lamborghini pra saber que merda aconteceu – Chaz comentou.

- Seja lá o que aconteceu, foi muito bem feito. Quebrar a cara com ele é o mínimo que ela merece por tudo o que fez.

Ouvimos o barulho de chave na porta e eu sabia que era Ryan chegando. Apaguei o cigarro porque sabia que ela iria reclamar daquilo em qualquer momento que fosse. Chaz fez um gesto dizendo pra eu me esconder no corredor e assim fiz. A porta abriu, e eles entraram.

- Onde está ele? – disse Pattie, eu podia sentir a angústia na voz dela.

- E aí, coroa – falei, aparecendo pra ela. Naquele momento pensei que ela fosse cair desmaiada no chão, a cor sumiu do rosto dela.

- Ai, meu Deus! – falou, levando as mãos à boca, as lágrimas descendo com rapidez pelo rosto dela. Me aproximei e abracei o corpo pequeno de Pattie, a levantando no ar por um instante.

- Sentiu minha falta? – brinquei, e ela não parava de chorar. Eu mesmo, que não gostava de mostrar minhas emoções, tinha lágrimas em meus olhos. Afinal de contas, era minha mãe, fiquei todo aquele tempo longe e ela pensava que eu estava morto.

- Eu não acredito. Meu filho está vivo, meu filho – dizia ela, chorando e me apertando. – Você não tem ideia de toda a angústia e sofrimento que eu passei achando que nunca mais te veria de novo.

- Senti sua falta também – falei, secando as lágrimas dela. – Muito. Não sou o melhor filho do mundo e nunca fui, muitas vezes fui bem estúpido com você, mas você é minha mãe e nunca mediu esforços pra me dar tudo o que pôde. Não digo isso com frequência, mas eu amo você, mãe.

Criminal Minds Second SeasonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora