ESPECIAL DE NATAL - !leoN iapaP o etaM

70.8K 6K 38K
                                    

AVISO: esse capítulo possui cenas fortes, como menção a esquartejamento, violência, morte, sexo explícito e distorção de imagem cultural (no caso, do Papai Noel). Desde já, estejam todos avisados. Todas as seis partes desse capítulo são antológicas, entretanto, possuem uma mínima conexão (fiz isso no intuído de que, se alguém se entediar, basta pular para a parte seguinte, sem se preocupar em perder o fio da meada).

Esse capítulo não segue o mesmo curso da história em si. Ele é meio que um capítulo bônus que ocorre numa trama paralela a NMDD. Caso queira o ler, espero que goste. Caso não queira, basta pular para o próximo capítulo :) Obrigado pela atenção!

Fiquem bastante atentos nos títulos e em alguns sogoláib! Obrigado, e boa arutiel!

ESPECIAL DE NATAL:

LEON IAPAP O ETAM

Pt.1

Ohnos O

— Jimin?

Por que minha cabeça estava doendo tanto?

— Jimin?

E por que eu reconhecia aquela voz?

— Jimin! — gritou.

Mãe?

Abri os olhos rapidamente, sentindo as batidas quentes de meu coração doendo em meu peito. Arregalei bem os olhos, vendo a figura que eu mais temia surgindo cada vez mais nítida diante de meus olhos.

— Está na hora de acordar. É véspera de Natal... não quer alguns biscoitos? — sorriu, fazendo um leve carinho em meu ombro.

Ainda assustado e completamente confuso, observei quando ela levantou, ajeitou seu casaco de lã vermelho contra o corpo e pegou um pequeno gorro natalino de cima da mesa, o estendendo para mim com a expressão mais amável que já havia visto.

— Algo o preocupa, Jimin? — franziu o cenho. — Parece assustado.

— Eu... — tossi, tentando me acostumar com a rouquidão matinal de minha voz. Parecia que minha garganta arranhava cada letra que deixava minha boca. — Estou bem, mas..., um pouco confuso.

Ela balançou a cabeça em um gesto compreensivo.

— Você foi dormir tarde ontem à noite. Não estava se sentindo muito bem, não lembra? — perguntou arqueando uma sobrancelha.

Algo estava errado... muito errado, e eu sabia disso devido a uma pequena sensação que pesava em meus ombros e gelava minha pele. Era estranho, mas não conseguia saber o que significava; não conseguia lembrar de nada.

— É... — concordei, cerrando os olhos. Estava começando a sentir uma pequena e irritante dor de cabeça. — Acho que foi isso mesmo.

Olhei mais uma vez para minha mãe; havia algo errado com ela também. Algo que havia me feito temê-la de imediato, mas..., isso era algo que também não conseguia recordar. Em minha mente, minha mãe sempre sorria em minha direção, mesmo quando eu caía e ela tinha de cuidar de minhas feridas, ou quando eu estava doente e ela tinha que ir na farmácia para comprar remédio. Ela sempre estava sorrindo, como estava fazendo naquele exato momento.

— Vamos descer, então — disse, puxando a cocha que me cobria para longe, começando a dobrá-la habilmente. — Seu pai está o esperando na mesa.

Ergui as sobrancelhas, me sentindo tonto. — Papai está em casa?

Nas Mãos do Diabo [1] O MaestroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora