A cidade Fantasma

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  Zak não tirava os olhos de Macayla. Por onde ela estava ele estava junto e isso estava a incomodando. Eles estavam na sala de química e enquanto seus amigos babacas falavam de mulheres e futebol, Zak encarava Macayla com desejo.

— Esse cara ta me irritando. — Disse Rafael se sentando ao lado de Macayla. — Por que não está de uniforme?

— Tenho que ir a um lugar depois da escola e não quero sujar ele, da última vez tive que comprar outro uniforme por que a mancha não saía.

— Sabia que tinha tirado o colar... — Disse Rafael sussurrando e Macayla respirou fundo.

— Sabe que não posso tirar o colar... — Ela respondeu sussurrando igualmente.

— Então quem o tirou?

— Um dos enfermos, mas acordei com ele de volta então...

— Por sorte seu lado obscuro não quis sair matando todo mundo!

— Fale baixo Rafael!

— De toda forma, vai caçar enfermos hoje de novo?

— Não... Só vou seguir um deles. Os enfermos sempre dão um jeito de ir até Bloodville por algum motivo e quero saber qual é. — Disse ela.

— Desde quando você se importa com isso? — Disse Rafael franzindo o cenho da testa e Macayla o repreendeu com o olhar. — Ok, ok... Olha, hoje de manhã ouvi meus pais conversarem sobre bloodville.

— Sério? O que eles disseram?

— Não entendi quase nada só que meu pai também estava indo investigar bloodville, mas ele me notou e acabou a conversa.

— Droga... Se ele me ver...

— Por isso eu digo, não vá hoje ok?

— Tudo bem. Eu tinha outro lugar pra ir do mesmo jeito.

— Que lugar?

— Descobri que existe um bar por aqui na cidade, um bar que somente descendentes dos renegados do inferno podem entrar.

— Desde quando você bebe?

— Não vou ir para beber seu idiota! Posso acabar encontrando Damon lá!

— Ah não... De novo não! Sério isso?

— Se ele tirar o selo que Laura colocou em mim talvez eu consiga ir vê-la! Igual da ultima vez!

— Macayla! Você faz terapia por anos justamente por que esteve naquele lugar! E agora quer voltar?

— Preciso falar com ela Rafael!

— Sinto em te informar. Rachel Alucard não pode pisar na terra e você não pode pisar no inferno. Se tentar contatar Damon juro que conto ao seus pais!

— Larga de ser filho da puta e fique do meu lado uma vez apenas!

— Droga Macayla, é perigoso!

— Por favor... Só tenho você em quem confiar! — Pediu ela e Rafael amaldiçoou-se por deixar de ser o certinho da história uma única vez. — Ok. Você pode ir com uma condição.

— Qual?

— Alguém tem que ir junto.

— O Zak vem.

— Nem fudendo!

— Ele é forte, pode me proteger de boas. Você é humano, vai acabar morto.

— Zak é um babaca que abusa das pessoas, é homofóbico, filho da puta, e é o primeiro a me zoar e ofender os meus pais!

— Quer que eu leve quem então? A irmã internada dele? Não tenho ninguém Rafael. Não conheço ninguém, e ele é doido por mim, se eu mandasse ele se ajoelhar ele faria. Sem zoeira!

Descendentes do Inferno - Uma história Renegados do Inferno - Vol ÚnicoWhere stories live. Discover now