A Morte de Um Anjo

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Rafael se debateu enquanto Leviatã o segurava as forças.

— ME SOLTA! PAI! — Gritou aos berros enquanto Aurora se sentava em na cadeira da ponta daquela enorme mesa. — POR QUE? POR QUE FEZ AQUILO?! EU PROMETI QUE IA COOPERAR! QUAL É O SEU PROBLEMA?!

— Ele nem era seu pai biológico. Pare de choramingar e aprenda a ser homem sua criança! — Disse Leviatã.

— Me solta! SAI DE PERTO DE MIM! — Gritava sem sucesso. Leviatã o amarrou a cadeira do lado perto de sua mãe.

— Sei que deixei uma ferida em seu coração meu filho, e não se preocupe, no meu mundo serei a família que você precisa.

— EU TENHO NOJO DE VOCÊ! — Respondeu com as lágrimas escorrendo aos prantos. — VOCÊ É MALIGNA! COMO NÃO VÊ ISSO?! COMO?!

— Eu entendo a sua dor. E é justamente por isso que devo fazer o necessário para curar a dor do mundo! Rafael a fome irá acabar! As mortes acabarão! Ninguém terá motivos para machucar os outros! Seremos felizes! Por que ninguém entende que o que vou fazer é maravilhoso?! E puro!

— Vai a merda! VAI A MERDA! — Gritou ele enfurecido. — As nossas emoções são os que nos faz humanos! A liberdade de escolhermos de fazermos o que quisermos! As decisões! Tudo! Tudo faz parte de um ser humano!

— O SER HUMANO É PODRE! — Gritou de volta igualmente irritada. — Um bando de lixo, estupram, matam, torturam por causa de coisas fúteis, Rafael! ACORDA SEU MOLEQUE MIMADO! Olha para isso! Olhem as prisões! Repleto de psicopatas nojentos! Olhe para o inferno! Almas torturadas dia após dia sem descanso por que você acha que está certo o livre arbítrio! Enquanto houver o livre arbítrio as pessoas vão sofrer!! Exatamente do mesmo jeito que está sofrendo!

— E esses imbecis que estão lambendo o seus pés acham mesmo que haverá algum inferno pra governar depois que você terminar???

— Oh... Mas eles não se importam com os prisioneiros. Eles só se importam com os inquilinos demônios que vivem lá. O poder de mandar neles. É só isso que importa para os príncipes.

  Rafael parecia parecia sem entender como alguém pudesse pensar desse jeito, quando Asmodeus chega cochichando nos ouvidos de Aurora.

 Ela pareceu não ter gostado da notícia.

— Rowan fez o que? — Disse ela com os dentes trincados.

— Mas a boa notícia, é que na casa de Macayla está tudo certo conforme os planejados. A essa altura eles já sabem do ataque ao menino.

— Dispensado Asmodeus. E me traga o Rowan imediatamente. — Ela pediu irritada.

— Eu estou aqui. — Respondeu o rapaz.

   Aurora cruzou as pernas naquela cadeira e levantou o braço fazendo um sinal para que ele se sentasse. Estava irritada.

— O que diabos você fez?

— Cumpri a missão que deu a Asmodeus no meu lugar.

—  Matou a garota sem a minha permissão!!

— E você sabia que ela tinha meu sangue e não me disse nada! Ia mandar Asmodeus matá-la apenas para que eu não descobrisse a verdade e me rebelasse contra você?!

— SEU IMBECIL! — Gritou ela se levantando. — Pouco me importa se descobre sobre o teu passado, eu não ligo! Eu não ia mandar Asmodeus matá-la eu ia mandá-lo para adormecê-la em uma magia de sono profunda Rowan! Você me desobedeceu! Isso muda tudo! Agora terei que refazer tudo o que planejei até agora só por causa da idiotice que fez!

Descendentes do Inferno - Uma história Renegados do Inferno - Vol ÚnicoWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu