O noivado com ele

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Quando ele parou o carro em frente do prédio, soltei i cinto de segurança e disse

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Quando ele parou o carro em frente do prédio, soltei i cinto de segurança e disse.
—Obrigado pelo jantar.

—Não tem porque me agradecer ,são necessários esses movimentos para dar veracidade ao nosso noivado. Ele falou com frieza.
—Claro, tudo para manter as aparências. Falei descendo do carro ,sem se quer me despedir dele ,entrei no prédio em olhar para trás frustrada ,porque toda e qualquer tentativa de estabelecer uma proximidade com ele acaba sendo inviável , já que ele não parece disposto a ter uma relação pelo menos de cordialidade comigo. Pensei aflita apertando o botão do elevador. 

Não sei como um dia meu pode ter imaginado que um casamento entre nós poderia dar certo , ele me odeia .Pensei vendo o elevador parar ,entrei no apartamento e respirei fundo pelo menos essa noite terminou , mas sei que virão muitas outras onde estarei morando na mesma casa que ele suportando sua mãe racista e seu próprio preconceito ele não iria facilitar as coisas e sabia muito bem disto.


Frederico estava dirigindo, quando seu celular começou a tocar era Micaella e ele atendeu, pois  sabia que ela ia ficar insistindo e não gostava disto.
— Alô! Falou com frieza.
—Pelo visto estou atrapalhando alguma coisa. Ela falou com ironia percebendo que ele tinha demorado para atender.
—Não e nada disto. Ele falou parando o carro , odiava dirigir e falar no celular.
—Aposto que está com ela, vocês foram para a cama, transaram? Ela perguntava toda cheia de ciúmes.
—Não acredito que está me fazendo esse tipo de pergunta. Ele falou bravo.

 —Você está com ela não é, gosta da neguinha, ela é boa de cama? Ela indagou enciumada.
—Ah.... por favor .chega essa conversa já foi longe demais, sabe muito bem que não sinto nada por ela, então pare de ficar fantasiando coisas que não existem, agora preciso desligar. Ele falou bravo e sem a menor paciência.
Voltou para a mansão e encontrou o irmão sentado no sofá.
—Pensei que fosse ficar com ela. Igor falou em tom de brincadeira.
—Não viaja Igor ,sabe muito bem que não sinto atração por mulheres de cor. Ele falou cheio de preconceito.
—Para começar Fred, Afifa não é de cor, ela é negra ,depois racismo é algo abominável, não sei como alguém com sua instrução que viajou o mundo todo pode ter essas ideias obtusas e descabidas ,a cor das pessoas não as tornam diferente de nós. Igor falou.
—Os seus pensamentos altruístas não vão mudar o que pensou, sou assim e não tenciono mudar, se não se importa vou subir, tudo que eu quero é dormir, amanhã cedo  terei  uma reunião de negócios  que sera muito importante  Ele falou sério.
—Mas amanhã é sábado maninho, depois você só pensa em trabalhar já tem muito dinheiro deveria aproveitar mais a vida. Igor falou.
—Vou subir, mas que odeio quando você começa me tratar como se fosse um dos seus pacientes, não gosto de ser analisado e muito menos falar sobre as coisas que eu sinto.Ele disse furioso com essa mania do irmão de sempre querer analisa-lo .

Afifa se olhou no espelho e se lembrou do que sentiu quando ele lhe segurou a mão para por o anel ,se ele soubesse o que senti quando ele me tocou ,mas que droga só posso ser masoquista para  gostar longo de um homem que é racista e o pior não faz a menor questão de esconder o eu senti .Pensei começando a escovar os meus dentes para ir me deitar .

No dia seguinte teria que contar aos meus avós sobre o noivado e pedir para eles virem para o casamento ,terei que pedir para ele providenciar as passagens e tudo mais que eles forem precisar.Pensei me deitando na cama ,sabendo que terei que mentir não posso disser a eles a verdade do real motivo do nosso casamento ter que  acontecer ,prefiro que pense que estamos apaixonados .

Naquele final de semana ela contou aos avós sobre o noiva e sobre o casamento que seria para daqui um mês e tratou de os convencer que estava feliz e apaixonada ,que eles iriam adorar o seu noivo ,mas sabia que ia ter que convencer Frederico a ser simpatico com os avós dela e o pior fingir que estavam apaixonados de verdade .

Naquela segunda-feira  ela foi até a Sede da empresa, queria conhecer a Mineradora que o pai herdou e fez crescer e se transformou no império que era .

Tinha se arrumado com cuidado e elegância ,pegou um taxi e pediu para o motorista leva-la ao endereço que ja tinha ido no dia da leitura do testamento .

Sabia que deveria ter ligado para ele e avisar que estava indo para lá ,mas teve medo que ele causa-se alguma situação para impedir que ela fosse ,com Frederico nunca se sabe, ele costuma ser imprevisível .Pensei vendo  o carro ganhando as ruas da cidade .

Claro que eu estava meio tensa ,não sabia qual seria a reação dele, a minha presença no local de trabalho dele , mas fazia todo sentido, ja que ia ser dona de metade de tudo aquilo, não que me importe com dinheiro ou com poder , mas quero mesmo é ver ele  .Pensei vendo o motorista parando o carro em frente da Sede da empresa ,paguei pela corrida e desci me despedindo do taxista.

Subi e após falar com a recepcionista, fui levada até a sala dele .

A secretaria dele me levou até a sala da presidência e disse que ele estava em reunião .

Fiquei sozinha na sala e viu que tudo era muito ao estilo dele ,estava distraída de costas vendo a vista panorâmica da cidade quando ele entrou e disse .

—Afifa ?   ..........................................................


Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssssssssssss


A CláusulaWhere stories live. Discover now