Quando ela ouve a conversa dele com a mãe

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Fico tentada a me entregar para esse homem, é impossivel para mim não me sentir refém de meus próprios desejo, droga tudo que queria neste momento era que ele me despice e me fizesse amor com toda intensidade, mas recobro o meu juízo e a certeza d...

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Fico tentada a me entregar para esse homem, é impossivel para mim não me sentir refém de meus próprios desejo, droga tudo que queria neste momento era que ele me despice e me fizesse amor com toda intensidade, mas recobro o meu juízo e a certeza de que não posso e não devo me entregar a ele desta forma ,se quero e anseio por ser respeitada.
Com essas resoluções tomadas dentro de mim, me afasto e olho para ele já de posse do meu total controle emocional e digo com o máximo de segurança que consigo.
—Não devia ter me beijado desse jeito   Frederico.
—Caramba como pode dizer isto, se estava afoita para sentir a minha boca sobre a sua, admita que me  quer ,senti seu corpo todo correspondendo o meu. Ele falou com a mesma arrogância de sempre com a certeza de ser desejado por ela.
Por mais que ela negue com palavras que não o quer seu corpo a desnenti ,consegue ver em seus olhos o desejo flamejante o mesmo que o domina naquele momento. Pensou a olhando .
Os dois são como imãs que se atraem basta um toque e pronto a chama se acende com toda sua pugencia.
Aquilo era assustador, mas a realidade os dois se queriam. Pensou a olhando e sentindo aquela maldito desejo o queimar por dentro.
—Ja conversamos e nada vai mudar o que eu acho. Ela falou decidida colocando uma distância segura entre os dois.
—Vai insistir nisto Afifa. Ele falou exasperado.
—Não estou pedindo que me ame Frederico Romanov, mas que me respeite se me quer em sua cama também tera que me aceitar em sua vida fazendo com que nosso casamento seja de verdade em todos os sentidos . Ela falou decidida indo em direção a porta de entrada.
Ele ia rebater as palavras dela, mas se calou ao ver a mãe na sala.
—Chegaram cedo da festa. Esperança comentou escondendo seu desagrado pela cena que tinha acaba do de presenciar ,o beijo deles no jardim.
—Ficamos o tempo necessário. Ele falou com frieza indo até o bar.
Pegou a garrafa de uísque e se serviu afrochando a sua gravata.
—Vou para o meu quarto, estou muito cansada. Afifa falou subindo a escadaria em direção aos quartos.
Mas se deteve no alto da escadaria ao ouvir as palavras que se seguiram entre ele e a mãe.
—O que foi aquilo lá fora Fred? Ela indagou o olhando.
—Não sei do que está falando. Ele falou tomando um gole do seu uisque com gelo.
—Não seja dicimulado Fred ,sabe muito bem que estou falando do beijo que deu nesta neguinha. Ela falou com seu  preconceito crescente.
— A senhora está  me espiando, não acredito nisto. Ele falou nada satisfeito.
—Vi através da janela e não gostei, pelo visto está apaixonado por essa negra imunda ., Ela falou irada.
—Por favor mamãe pare com isto, sabe muito bem porque tive que me casar com ela, o que queria, levar uma vida classe média no subúrbio, porque era isto que ia conseguir com os seus 10% da Mineradora. Ele falou bravo.
—Às vezes parece que você gosta dela ,você a ama? Ela indagou.
— Não acredito que está me fazendo essa pergunta,  sabe muito bem em que condições tive que me casar com ela e sinceramente não foi por vontade própria. Ele falou com frieza.
—Mas você se deitou com ela, então só posso crer que esteja gostando dessa negra. Esperança falou com desprezo.

—Porque sou homem ,tenho minhas necessidades ,o que a senhora queria que eu procura-se outra mulher e vira-se notícia nas colunas de fofoca com amantes. Ele falou com escárnio furioso pela intromissão dela em sua vida.
—Para mim você a ama é coisa de mãe não sei no fundo sinto que tem alguma coisa de muito errada em tudo que você diz meu filho . Esperança insistia.
—Nunca amaria alguém feito ela ,não temos nada em comum, jamais amaria uma mulher negra e a senhora sabe disto. Ele falou sabendo que nunca poderia assumir seus verdadairos sentimentos ,sim agora sabia que a amava,  porém nunca iria admitir para ninguém nem para si mesmo . Pensou voltando a dizer.
—A senhora sabe que a desprezo profundamente e se estou ligada a ela é apenas por força daquela maldita cláusula.

—Você diz que a despreza ,mas não consegue me convencer Frederico .Esperança falou .

—Não gosto de gente negra  ,nunca gostei a senhora não precisa se preocupar daqui a três  anos ela vai sair de nossas  vidas e eu certamente poderei escolher uma esposa que seja do seu agrado ,satisfeita .Ele falou sem paciência odiando ter que dizer aquelas coisas porque no fundo não era o que ele sentia e muito menos o que queria .

—Sou racista odeio gente negra espero que a senhora não se esqueça disto .Ele falou pondo um fim naquela conversa . 

No alto da escadaria Afifa   estava sem chão ouvindo cada palavra dele e sentindo como se fosse uma punhalada em seu coração, o amava, mas ele agora deixava claro o que sentia referente a ela.
Aquilo tudo era devastador triste e  lhe causava imenso sofrimento.
Mas continuei lá parada ouvindo tudo até o final e aquilo era como se eu quisesse punir a mim mesma por ama-lo tanto. Pensei sentindo meus olhos cheios de lágrimas que não pude conter e logo deslizava pela minha face tanto vazão a tudo que estava sentindo .



Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssssss

A CláusulaWhere stories live. Discover now