Os dias na fazenda

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Posso dizer que amei sentir o gosto dos lábios dele sobre os meus, é loucura esse fogo que  me consome casa vez que ele me beija assim, ia  sentindo-me  perdida em seus braços, sem forças para reagir e afasta-lo de mim, porque sabia que aquilo não...

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Posso dizer que amei sentir o gosto dos lábios dele sobre os meus, é loucura esse fogo que  me consome casa vez que ele me beija assim, ia  sentindo-me  perdida em seus braços, sem forças para reagir e afasta-lo de mim, porque sabia que aquilo não iria acabar bem.
Se estou cheia de sentimentos por ele, sei  que a única coisa que ele senti por mim é desprezo por ser negra. Pensei sentindo ele indo  além do que havia começado, me acariciava por baixo da blusa como se busca -se os meus seios.
Estremeceu  ao sentir seu toque e recobrando o controle sobre mim  disse.
—O que você está fazendo?
—Algo que sei muito bem que passou o dia todo querendo. Ele falou todo cínico com voz rouca.
—Você é  louco, só pode ser ,se acha demais Frederico Romanov. Ela falou o olhando ja refeita da surpresa de receber aquele beijo e suas carícias.
—Louco não neguinha ,sou mais honesto do que você, acha que para mim é fácil ficar tanto tempo sem sexo. Ele falou ainda mais cínico.
—Isto não é problema meu Frederico Romanov. Ela falou se afastando dele, caminhando em direção a entrada da casa querendo colocar ainda mais distancia entre eles .
Mas antes que ela pudesse alcançar a escadaria ele a segurou pelo braço e disse.
—É minha mulher tem obrigações e deveres. Ele falou decidido inda a segurando pelo braço.
—Você perdeu a noção da realidade, não lhe devo nada e faça o favor de me soltar e entender de uma vez que não vou transar com você nunca. Ela falou e entrou em casa ,subindo para o quarto trancou a porta não estava disposta a recomeçar aquela discussão, nunca tinha passado pela sua cabeça que ele pudesse querer consumar o casamento.
No banheiro ela tratou de lavar o rosto para se acalmar diante do espelho teve verdadeira noção da força de seus sentimentos ,aquilo não era justo ela amar tanto e ele quer humilha-la .
Na sala Frederico pegou a garrafa de cachaça  e colocou uma dose, estava precisando sua vida estava um tormento,pois  estava obcecado por aquela neguinha e ela ficava se fazendo de difícil ,ja deve ter transado com vários homens  e com ele se faz de puritana vadia . Ele pensou bebendo ,sabendo muito bem como ia conseguir ter o que queria.
Com ele as coisas são sempre assim. Pensou voltando a encher o copo.
Afifa vestiu sua camisola torcendo para ele não aparecer e descobrir que  tinha trancado a porta para impedi-lo de entrar.
Droga ela se deitou naquela cama enorme, sabendo que não podia continuar com aquilo não podia impedi-lo de entrar no quarto ,ainda que pudesse mante-lo afastado de si mesma para a sua segurança e paz ,não podia cair nas garras dele. Pensou se levantando e abrindo  a porta.
Então se deitou e viu as horas passarem ,sem ele aparecer acabou pegando no sono.
Já era de madrugada quando ele entrou no quarto, viu que ela já estava dormindo, tirou sua roupa e vestiu sua calça do pijama se deitando em seguida.
A puxou para os seus braços ela se mexeu mais não acordou.
No dia seguinte Afifa acordou sentindo os braços dele sobre seu corpo se perguntando  em que momento ele veio para o quarto e a segurou desse jeito e pior ela não acordou. Pensou se levantando e indo para o banheiro, escavou os dentes e lavou o rosto, penteou com os cabelos e foi pegar uma calça jeans e uma camisa básica , após tomar banho  vestiu-se  e saiu indo para a cozinha.
—Bom dia senhora Afifa. Falou a cozinheira vendo-a em sua cozinha.
—Bom dia. Respondi me sentando a mesa.
—Já ia colocar a mesa do café da manhã. A mulher falou.
—Não tem problema, posso tomar o café da manhã aqui mesmo. Respondi me sentando na cadeira.
—A senhora é quem sabe. Ela falou lhe servindo uma xícara de café e uma fatia de bolo de fubá.
Afifa comeu com gosto e depois disse.
—Queria dar uma volta pela Fazenda de cavalo ,quem pode cuidar disto para mim ? Ela perguntou despreocupada acabando de comer.
—Vou pedir para meu marido ir pedir ao funcionário do estábulo para celar uma cavalo bem mansinho para a senhora. Ela falou deixando a cozinha.
Cerca de uma hora depois ela deixava a frente da casa montada naquele animal, decidida a cavalgar pela propriedade, por sorte ja tinha montado no passado e logo estava familiarizado com o animal.
Ia cavalgando e admirando a beleza daquela Fazenda, então entendia o amor que seu pai tinha por aquele lugar, o próprio Frederico também tinha esse mesmo sentimento,  cada vez que falava da propriedade, ela mesma estava sentindo essa sensação de aconchego estando em um lugar tão lindo onde a natureza era tão viva e se fazia presente . Ela pensava parando ao chegar perto do Rio.
Será que ele já acordou, quando saiu para o passeio a cavalo ele ainda dormia ,mas também pela garrafa vazia sobre a mesa da sala era fácil entender que ele tinha bebido todas na noite passada nem saiba que ele gostava de beber .Pensou descendo do cavalo .

Na casa da sede Frederico chegou na sala de jantar onde a mesa do café da manhã ja estava posta estava em uma ressaca daquelas com a cabeça doendo .

—A Afifa ja tomou café ? Ele quis saber vendo a mulher lhe servir a xicara com o café .

—Sim patrão ela pediu para prepararem um cavalo e saiu cavalgando pela fazenda .A mulher falou .

—Ela não devia ter saído sozinha não conhece nada aqui ,vou atrás dela .Ele falou decidido deixando a mesa .........................................................


Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssssssssssssss

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