A viagem de lua de mel

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— Em que planeta você vive Afifa , todos esperam que nós dois tenhamos uma viagem de lua de mel. Ele falou sem paciência.
— Mas nunca pensei que fôssemos deixar a cidade, na verdade pensei que íamos passar a noite na mansão cada um em seu quarto. Ela falou tensa olhando para ele.
— Quanta bobagem. Ele respondeu de péssimo humor.
— Mas não são bobagens nem se quer fiz a minha mala, você tinha obrigação de me informar sobre essa viagem Frederico. Falei vendo que o carro seguia em direção a Sede da Mineradora.
— Não se preocupe pedi a consultora de estilo para comprar tudo que você ira precisar e a minha empregada fez sua mala. Ele falou despreocupado como se fosse a coisa mais corriqueira do mundo.
Enquanto o carro seguia para o destino ao Heliporto que ficava em cima do prédio da Mineradora, o Solar de Franco ficava em uma região da Serra da Mantiqueira, e de carro seria um longo percurso que ele não estava nem um pouco disposto a fazer. Pensou olhando para ela percebendo que parecia tensa.
Mas ele mesmo estava um tanto deslocado nunca pensou em sua vida que seria obrigado a um casamento ainda mais com uma mulher negra.
Quando o motorista abriu a porta para eles descerem ela falou sem entender nada.
— O que a gente está fazendo aqui na empresa ? Ela quis saber olhando para ele.
— A gente veio para embarcar no helicóptero, não espera que eu faça uma longa viagem pela estrada a essa hora. Ele falou sério e arrogante.
— Mas Frederico eu nunca andei nesta coisa, precisa entender que tenho medo, sinceramente eu não vou. Ela falou assustada.
O motorista percebendo a situação pegou as malas e entrou no edifício deixando os dois sozinhos .
Frederico olhou para ela e disse.
— Não seja tola, não a perigo algum, o meu piloto é experiente, será um voo rápido, depois eu estarei contigo o tempo todo . Ele falou com a mesma frieza de sempre.
— Eu nunca andei de helicóptero tenho pavor por por favor não me obrigue. Ela falou aflita.
— Deixe de bobagem e venha logo, já falei que é seguro, se acostumara. Ele falou sem paciência .
Sem alternativa diante de um marido insensível ela não teve outra opção se não segui-lo até o último andar do predio.
Com o coração na mão entrou naquela aeronave e colocou o cinto rezando em silêncio para dar tudo certo.
O helicóptero decolou deixando-a ainda mais assustada e com muito medo abraçou ele dizendo.
— Estou com muito medo Frederico.
Ele sabia que não poderia afasta-la de si diante do piloto, o que ele fez foi passar o braço ao redor dela e dizer.
— Não precisa ficar aflita desse jeito, tudo vai ficar bem.
Mesmo sabendo que tudo era fingimento por estarmos com o piloto do helicóptero senti uma certa tranquilidade diante das palavras dele que visavam me acalmar.
Era meio que reconfortante estar naqueles braços sentindo o cheiro do perfume dele, o calor do seu corpo tudo que estava sentindo naquele momento acabou por me assustar ainda mais do que o medo que eu estava de voar, droga não posso negar o que sinto, o amo com todo meu ser, mas ele é um maldito racista que nunca vai corresponder aos meus sentimentos. Pensei perguntando .
— Ainda falta muito?
— Uns 15 minutos senhora. Falou o piloto.
So respirei fundo quando aquele helicóptero pousou e pude descer em segurança, ainda usando o meu vestido de noiva fui caminhando até a entrada da casa, enquanto via ele dando instruções ao piloto que logo levantou voo de novo, então estamos sozinhos nesta casa, pensei olhando para a construção e vendo que era linda a noite imagine pela manhã onde poderei ver tudo, ainda mais sabendo do carinho especial que meu pai tinha por esse lugar. Pensei vendo ele abrindo a porta e dizendo.
— Os caseiros deixaram tudo pronto para nós, eles só vão voltar daqui a quatro dias. Ele falou carregando as malas já que não tinha ninguém para fazer aquilo.
— Então estamos sozinhos? Perguntei vendo a lareira e todos aqueles móveis lindos que dava o aquele lugar um clima aconchegante.
— A neguinha está com medo? Ele perguntou com cinismo começando a tirar a gravada.
— Não tenho motivos para sentir medo. Ela falou na defensiva irritada com o comportamento.
arrogante e prepotente dele que a olhava com aqyeles olhos claros e frios como gelo .
Vi que ele estava tirando a gravata depois a camisa, olhei para ele tentando parecer indiferente e disse para mim mesma.
Se controla Afifa não olha para ele. Pensava vendo aquele peito e o abdômen bem definido, droga nenhum homem tem o direito de ser tão lindo. Pensei desviando o olhar.
— Venha até aqui Afifa. Ele pedia com aquela voz rouca e sedutora.
— Que ideia é essa Frederico, nosso casamento é apenas um acordo que em momento nenhum envolvia termos intimidade. Falei tensa.
— Para de se fazer de difícil, sei muito bem que você me quer. Ele falou.
Fiquei louca de raiva por ele pensar que pode me subjugar dessa maneira é um racista arrogante que se acha .
— Você nunca colocará suas mãos imundas em mim, nosso casamento nunca vai passar de disto de um acordo sem envolver sexo. Ela falou decidida.
-— Ja que fomos obrigado a nós casarmos porque não aproveitar e curtir essa noite. Ele falou cínico.
— Sem chances Frederico Romanov, você cansou de dizer que não sentia melhor atração por negras e agora vem com essa conversa para cima de mim . Ela falou.
— Sou homem tenho minhas necessidades, sabe quanto tempo estou sem transar. Ele falou com cinismo.
— Isto não é problema meu, se não se importa vou para o quarto, boa noite. Falei decidida deixando a sala.
No quarto respirei fundo sabendo que ele me queria em sua cama, mas não posso me deixar humilhar por esse homem. Pensei tentando tirar o meu vestido de noiva acabei ficando exasperada ao me dar conta de que o fecho era atrás e iria precisar de ajuda para tira-lo, mesmo a contra gosto me vi obrigada a ir até o quarto ao lado que ele estava para pedir ajuda.
Ele estava deitado sobre a cama usando apenas uma cueca boxer preta e disse cinico.

— Parece que alguém aqui mudou de ideia.
— Não é nada isto, apenas não consigo abrir o fecho do meu vestido, pode me ajudar. Pedi envergonhada por vê-lo só de roupa íntima.
— Vou quebrar o seu galho. Ele falou se levantando e indo até ela que ficou de costas para ele que abtir o zíper do vestido que acabou deslizando pelo chão, louco de desejo ele começou a descer seus lábios pela nunca dela e com as mãos ageis foi abrindo o fecho do sutiã dela.
Que estava sem ação paralisada tremula sem fôlego .......... ..........

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssssssssssss

A CláusulaWhere stories live. Discover now