A Cláusula

A cerimônia

É parece que alguém   aqui vai se amarrar definitivamente. Falou Igor entrando no quarto dele.
—Fala como se esse casamento fosse uma escolha para mim, algo que sabemos que não é. Ele falou ajeitando a gravata diante do espelho.
—Para de fazer o papel de quem está indo para o sacrifício, nós dois sabemos que Afifa  é linda e doce. Igor falou.
—O que ela é, uma negra apenas isto. Ele falou terminando de se arrumar.
—Droga Frederico será que deixou a nossa mãe fazer lavagem cerebral  em você ,porque este discurso racista odioso é dela. Igor falou  tenso.
—Por favor pare com isto ninguém faz a minha cabeça, tenho minhas próprias ideias. Ele falou sério.
—Não, você não tem, percebo o jeito que olha para ela. Igor falou irado.
—Está fantasiando coisas e vê se para de querer fazer de mim um dos seus pacientes, porque eu não sou, já cansei de dizer que não preciso de tratamento psicológico. Ele falou deixando quarto.
Mas Igor foi atrás e disse.
—Você pode até ainda não ter percebido, mas você está gostando dela.
Ao ouvir as indagações do irmão, tudo que ele fez foi começar a rir, porque aquilo era uma brincadeira de mal gosto, ele era Frederico Romanov não se apaixonava por ninguém. Pensou encontrado a mãe toda arrumada e disse.
—Acho que já podemos ir para a igreja.
—Filho não faz ideia de como eu gostaria que isto não tivesse acontecendo e que você não fosse obrigada a se casar com essa neguinha, com tantas moças lindas e bem nascidas Franco tinha que escolher logo a sua filha bastarda para você se casar. Esperança falou.
—Vocês dois  me dão nojo, como podem ser tão preconceituosos, a garota é linda e doce ,mas só conseguem ver a cor da pele dela, pois fiquem  sabendo Fred que vou torcer muito para que fique de quatro por ela, para acabar de vez com essa sua convicção racista. Igor falou deixando a sala ,já que   ia  em  próprio carro para a igreja, seria padrinho junto com uma amiga por insistência da mãe teve que concordar.
—Seu irmão já foi ,não  liga para ele tudo que tem que fazer é se casar e depois fingir que vocês tem um casamento de verdade pelo período de três anos e pronto. Esperança falou enquanto deixavam a sala para irem para a igreja, mandou  a governanta ir  até o salão de festas para fiscalizar tudo ,pois queria uma noite perfeita. Pensou vendo o motorista abrir a porta do carro para ela é em seguida para o filho.

No espaço de noivas Afifa se olhava no espelho ja vestida de noiva, estava emocionada ,porque estava linda parecendo uma princesa e segurou o buquê olhando para os avós e disse.
—Ja estou pronta.
—Afifa como está linda menina. Falou a avó  com lágrimas nos olhos.
—Vozinha não chora se não eu choro também e  isto pode borrar toda a minha maquiagem. Ela falou após abraça-la.
No carro rumo a igreja pensava em tudo que passou até chegar aqui ,no que sentiu quando viu aquele homem pela primeira vez ,das brigas, a arrogância dele de seus beijos, sabia que estava se casando pelos motivos errados, mas ainda assim sentia a emoção de estar indo para se unir ao homem por quem havia se apaixonado e isto nem o preconceito dele poderia apagar ,embora tenha decidido  a muito tempo manter esse amor escondido em um compartimento do seu coração, não queria sair magoada e machucada quando esses três anos passarem. Pensou tensa.
Na igreja
Micaella tinha feito questão de ir ao maldito casamento, queria ver com seus próprios olhos que ele ia mesmo se casar com aquela negra imunda. Pensou vendo como ele estava lindo.
Quando a avó  dela ocupou seu lugar no altar ,as portas se abriram e começou a tocar a marcha nupcial ao som de violinos, ela entrou de braços dados com o avó e só conseguia ver ele no altar sentia seu coração batendo forte.
Frederico olhou para ela e  não pode deixar de admira-la porque estava linda vestida de noiva.
Foi com esses pensamentos que ele a recebeu dos braços do avó e então o padre começou a fazer um sermão sobre o amor e a família, eles se a joelharam e o sacerdote continuou com suas palavras que acabaram por emocionar a ela que olhou para ele que parecia impassível, como se tudo aquilo não estivesse mexendo como ele.
Ele não senti nada. Foi o que pensei quando nós dois levantamos e o padre perguntou.
—Frederico Romanov aceita Afifa de Magalhães como sua legítima esposa prometendo ama-la e respeita-la por todos os dias de sua vida?
—Sim. Ele respondeu olhando-a.
—Afifa de Magalhães aceita Frederico Romanov como seu legimo esposo prometendo ama-lo e respeita-lo  por todos os diad de sua vida?
—Sim. Ela respondeu com os olhos marejados prla emoção do momento.
Em um canto da igreja Micaella fervia de raiva.
E Gustavo via tudo lamentando por ela ter casado com aquele arrogante do Romanov ,porque sabia que ela ia acabar sofrendo. Pensou consternado sem ainda entender o motivo deste casamento.
Os dois trocaram as alianças e então o padre os declarou casados e disse.
—Pode beijar a noiva.
Sem perder tempo Frederico se aproximou e a beijou diante daquela igreja lotada.
Eles deixam o local sobre a tradicional chuva de pétalas  de flores e entraram no carro que era uma limosine que permitia terem privacidade na parte de trás do veículo.
—Que alívio que parte desse pesadelo já terminou. Ele falou afrochando a gravata.
—Precisa se referir assim ao nosso casamento. Ela falou brava segurando o buquê com forças.
—Você sempre soube que este enlace não passa de um acordo de negócios para nós dois. Ele falou.
—Peço que pelo menos na festa se mostre um pouco feliz com o que acabou de acontecer se não quiser se tornar alvo de fofocas. Ela falou irada pelo comportamento dele.
—Pode deixar neguinha serei um marido  do apaixonado a boi inteira. Ele falou com cinismo.
O que ele quer quiser com a noite inteira pensei aflita vivendo o carro parar diante da entrada do salão de festas.....................

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssss