A Cláusula

O passeio com os avós

Essas duas semanas com meus avós aqui foram divertidas, acabei levando os dois para conhecer em vários pontos turísticos e também fomos comprar as roupas que eles usariam no dia do meu casamento, lógico que a minha avó vai estar no altar e meu avô entrara  de braços dados comigo, apesar de saber que toda aquela cerimônia não terá nem pouco de verdade por estar sendo realizada pelas razões que não são as mais indicadas para levarem duas pessoas a se casarem, só que não posso ficar divagando sobre isto, já tinha aceitado essa situação toda quando concordei em me casar com ele diante  do doutor Araújo, não dava para voltar atrás nem poderia. Pensou olhando para os avós eles tinham acabado de chegar se mais um passeio, os dois ainda tem tanta energia e são apaixonados menos depois de tantos anos de casados da para ver pela forma como se tratam, queria tanto encontrar um amor assim, mas ao invés disto encontrei um noivo racista que não me suporta por ser negra ,alguém que eu seguramente deveria   desprezar, mas que apesar de tudo eu quero, nesses dias onde nos dois temos fingido sermos apaixonados, tem sido uma tortura ficar trocando beijos castos enquanto o que mais queria era beijar aqueles lábios para valer, só posso ser maluca só isto explica esses sentimentos descabidos por ele alguém de quem preciso manter a maior distância possível para o meu próprio bem emocional. Pensei oferecendo um suco de laranja para os meus avós.
Claro que também não posso negar que    pela  primeira vez vi que ele estava se acostumando com eles e com essa coisa de fingimos estar apaixonados,  todas as noite que ele vinha para cá chegava e me dava um beijo rápido e fingia ser atencioso,  lógico que isto encheu meus avós de contentamento porque acreditavam naquela farsa que só nos dois sabíamos ser um acordo mútuo para o objetivo maior que era receber cada um sua parte na herança e se faço isto tudo coisas que nunca pensei em fazer na vida é por eles que sempre fizeram de tudo para me criarem e agora é a minha vez de retribuir dando a eles uma vida melhor e mais confortável. Pensei olhando para ele é lhe oferecendo uma bebida ainda nem estava acreditando que ele tirou a tarde de folga para ir com eles ao Ibirapuera onde caminharam e conversaram ,quando ele queria conseguia ser legal e menos agressivo pelo menos diante dos meus avós ele tem se comportado  que acaba transformando-se em um alento .
Não gostaria que eles suspeitassem de nada. Pensou olhando para ele .
Frederico estava de péssimo humor com certeza isto se devia a sua total abstinência  sensual faziam duas semanas que ele não transava e aquilo era tempo demais, não  se atreveu a procurar Micaella porque sabia que ela ia enche-lo com cobranças tolas e não  estava nem um pouco disposto a ficar se justificando por  suas decisões  que no caso foram as únicas possíveis ,porque não tinha nada que ele amasse mais do que a Mineradora Guedes da Rocha. Pensou tomando o uísque e ouvindo os comentários do avó dela sobre as diferenças entre o Brasil e Angola. 

Quando fui até a cozinha cuidar dos últimos preparativos para o jantar , já que era folga da moça que trabalhava aqui e cuidava dos afazeres domésticos .
— Querida deixa que eu te ajudo. Falou Damiana pegando os pratos no armário.
— Obrigado vovó. Ela falou vendo que as comidas estavam prontas, era só colocar a mesa e servir.
— Sabe Afifa essa sua nova vida nos assusta muito ,eu e seu avô temos tantos receios de que mude e se transforme em outra pessoa ,aqui tem muitos luxos como empregada, motoristas essas roupas a de  luxo que está usando ,tudo muito diferente da vida que levava conosco, a verdade é que estamos com receio de que nos esqueça. Damiana falou pegando os talheres.
— Estão se preocupando a toa, serei a mesma Afifa de sempre   e não é todo esse dinheiro que vai me mudar. Ela falou começando a arrumar a mesa em seguida foi chamar o avô e Frederico para jantarem.

Mas tarde quando  os avós os deixaram sozinhos na sala ele disse .

— Deveria me parabenizar por estar fingindo tão bem ,sabe que se alguém nós visse acreditaria que estamos mesmo apaixonados .Ele falou com cinismo .

 — Fica sabendo que não vou lhe agradecer  porque esta fazendo isto defendendo seus próprios interesses .Ela falou .

— Exatamente e me esforçando sendo obrigado a tocar em você ,coisa que não me agrada nem um pouco, como sabe não tenho o menor desejo por negras .Ele falou todo racista .

— Racista ,não pense que me agrada deixar que me beije porque não é  verdade ,odeio quando me toca ou me beija .Ela falou mentindo .

Ele se aproximou e a segurou pela cintura e disse com a  rouca .

— Mentirosa ,sei que quer meus beijos.

Olhei para ele e senti que não ia conseguir resistir e logo estava correspondendo aquele beijo com toda volúpia o  segurou pelo pescoço sentia-me  perdida .

  — Esta vendo se eu quisesse te levava para o quarto agora mesmo neste instante ,mas não quero e sabe muito bem o porque .Ele falou com cinismo .

— Você é um idiota Frederico Romanov  jamais amaria alguém como você .Ela falou irada .

— Fala baixo quer que seus avós escutem e pense que estamos brigado .Ele falou cínico  .

— Só por isto não vou dizer tudo que você merece ouvir .Ela falou brindo a porta .

— Sabe qual é seu problema neguinha é que você me quer, vejo em seus olhos cada vez que me olha .........................................

Queridos leitores capitulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssssssssss