O passeio a cavalo

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Comecei  a comer e a comida  que estava deliciosa, ainda assim era difícil comer sentindo o olhar avaliativo daquelas duas sobre mim.
Elas não escondem que não me toleram, mas não vou dar o gostinho a elas de me humilharem  sei muito bem onde é o meu lugar e não é na cozinha . Pensei bebendo o vinho.
Quando a sobremesa foi servida aquela mulher esnobe e arrogante falou.
— Doces não posso nem ver engordei só de olhar.

—Já eu não tenho problema nenhum com o meu peso, amo esse doce. Afifa falou vendo a empregada lhe servindo.
Frederico acabou aceitando embora não seja muito dado a comer doces ,acabou comendo aquela ambrosia.
Esperança ficou só  no café.
Mas tarde Afifa estava na varanda deitada na rede sentindo o vento  e o perfume das flores que circulavam aquela varanda.
Quando ele apareceu e disse.
—O que acha da gente sair a cavalo ,esta uma tarde linda e não preciso mais voltar a Mina hoje.
—Hum está bem, vou colocar as minhas botas. Afifa falou toda animada adorando a ideia do passeio com ele .
Mas toda a minha alegria se esvaiu ao ver aquela  mulher e entender que ela também ia com a gente.
Quase acabei desistindo, mas mudei de ideia ao pensar em deixa-los sair sozinhos.
Disfarsei o meu desagrado indo em direção ao estábulo com os dois.
Quando Frederico foi pedir para selar  os animais e fiquei sozinha com ela.
Que não perdeu tempo e foi logo dizendo.
—Queridinha só espero que não se importe por acompanha-los neste passei, gosto de cavalgar no tempo do nosso namoro sempre fazíamos isto juntos ,sabe como Fred gosta de cavalos . Ela falou com cinismo.
—Imagine, não tem problema nenhum. Falei vendo o funcionário trazendo os dois cavalos.
—Senhora Afifa o patrão mandou selar o mustangue para a senhora e o meia lua para a senhorita Micaela. O rapaz falou.
—Obrigado falei montando e fiquei esperando Frederico.
Ele montava em um enorme garranhão que parecia bem arisco e ele controlava com segurança dizendo.
—Vamos!
Os três começaram a cavalgar pelos campos em um trote lento e tranquilo.
Afifa ouvia os comentários frívolo daquela mulher e ouvi a as resposta de  Frederico.
Ela não se cansava de querer chamar a atenção dele e aquilo estava me enervando, mas me mantive impassível segurando as rédeas do animal seguindo o passeio .
Quando desci do cavalo e me aproximei da beira do Rio vi ele fazendo o mesmo, para o meu alívio aquela mulher estava mais longe, indo em outro sentido, voltando para Sede da fazenda .
—A sua ex vive se insinuando para você. Falei cheia de ciúmes ,louca da vida com ele por ser tão educado com ela.
—Sabe que nem percebi. Ele fala a puxando para os seus braços.
—Frederico ela e sua mãe não escondem o que sentem por mim. Falei sentindo ele passando os braços pela minha cintura.
—O que importa aqui Afifa é  o que sinto e quero. Ele falou buscando os lábios dela para  um beijo bem quente.
Correspondi aquela boca que tomava pose da minha, amo os beijos dele. Pensei enterrando os meus dedos nos cabelos claros  dele.
E em seguida me afastei tirei as minhas botas e a calça, cai na água sabendo que era louco fazer aquilo.
Afinal alguém podia nos ver estávamos em campo aberto o rio era lindo tinha até uma Cachoeira  muito verde um cenário lindo. Pensei erguendo a minha cabeça e me vi olhando direto para ele como quem faz um convite .
E  ele parece ter aceitado o desafio, pois logo foi tirando as botas e a calça mergulhou na água a puxando para os seus braços e dizendo.
—Adorei a ideia querida, convite aceito. 
Respiro fundo e sinto a água fria que naquele instante parecia quente como estava o meu sangue ao senti-lo me tocando daquele jeito e acabei dizendo.
—Alguém pode nos ver.
—Não se preocupada se aparecer alguém irá embora sem se aproximar ,eles sabem que sou o patrão aqui. Ele falou tirando o sutiã dela.
—Ainda acho perigoso fazer isto aqui. Falei com a voz fraca sentindo ele tomando seus seios com os lábios.
—Acha mesmo Afifa, quer que eu pare? Ele perguntou com a voz rouca.
—Não, continue quero muito você. Ela falou correspondendo cada carícia com toda intensidade e paixão.
Sentindo toda força dele e a urgência para senti-lo dentro de si.
E quando aquilo aconteceu fiquei abraçada a ele dentro da água, como se não pudesse me separar dele, mas me lembrando que ele não podia   saber de meus sentimentos me afasto e deixou a água procurando pelas minhas roupas.
Vestida ja me sentia mais preparada para encarra-lo.
Ele também se vestiu e disse.
—Melhor a gente voltar para casa logo vai entardecer.
Não falei nada apenas fui caminhando até o cavalo e montei esperando que ele fizesse o mesmo.
Na casa da Sede
Esperança estava de péssimo humor e disse.
—Você não devia ter deixado aqueles dois sozinhos.
—A Esperança me esforcei para fazer esse passeio, mas você sabe que odeio mato, mosquito não dou  para esse tipo de passeio ,veja como estou toda pipocada de tanta picada e mosquito.Ela falou.

—É  assim que pretende me ajudar a separa-los Micaela ,sinceramente esta me desapontando .Esperança falou furiosa .

E para piorar seu humor viu os dois chegando e o filho ajudar a neguinha  a descer da sela daquele cavalo ,quando os dois entraram na varanda ela percebeu que eles estavam com os cabelos molhados e não foi difícil imaginar o que eles estavam fazendo, precisa agir o quanto antes e separa-los de vez ,não suportava vê-los juntos e se essa criatura fica gravida ...............................................


Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossssssssssssssss

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