Bônus

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Quatro anos depois 


- Para! Para papai !

Minha filha diz rindo, enquanto eu fasso cócegas em sua barriga e o meu avião particular leva a mim, minha esposa e minha filha até Londres, já que mesmo depois de tantos anos a tradição de passar o Natal na casa dos meus pais continua.
Quatro anos já se passaram desde que minha filha nasceu, e eu não consigo me lembrar do tempo em que nós não tínhamos a Megan. Claro que, quando eu descobri que Inanna estava grávida, em entrei um pouco em pânico, mas para alguém que nunca havia pensado em ter filhos e estava perfeitamente acostumado a tranzar toda a noite, eu acredito que eu tive uma reação perfeitamente normal.
Mas, apesar dos dois meses infernais que eu não pude trepar com a minha mulher, eu adorei cada segundo da gestação de Inanna e do nascimento da minha filha, que modesta parte, é linda e charmosa igual ao pai!
Alguns minutos se passam, e assim que o avião já está em solo britânico, eu entrego minha filha para a mãe e começo a tirar nossas malas de dentro do armário. 




- Bom dia, senhor e senhora Fiennes-tiffin!


Guilherme, o motorista de Hero diz, e eu e Inanna o comprimentamos com igual cordialidade ao mesmo tempo em que entramos no carro do meu maninho.


- Papai!

Minha filha diz, enquanto se contorçe nos braços da mãe e estica as mãozinhas na minha direção. Fazer o que ? Minha filha era grudada em mim, mas eu não tinha o que reclamar, eu também era grudado nela.


- Incrível! Eu carreguei ela dentro de mim durante nove meses, e ela é grudada em você!


Inanna diz com um pouco de irritação, quando vê Megan dormindo nos meus braços. Eu rio do ciúmes da minha mulher, enquanto acarencio os cabelos castanhos escuros da minha filha.



- É porque eu sou mais incrível e brincalhão do que você!


Eu digo, provocando assim a minha mulher, que fica inrritada por alguns segundos mas logo abre um sorriso perverso no rosto.



- Se eu fosse você eu tomava cuidado. Mais uma das suas gracinhas e minhas pernas irão ficar fechadas por um mês!


Inanna diz, claramente satisfeita consigo mesma, já que minha mulher sabe perfeitamente qual é o meu ponto fraco.
Eu levo minha mão até a boca, e fasso um gesto como se tivesse trancado a mesma com um zíper e jogado o mesmo pela janela.
Inanna segura a sua risada, e eu volto minha atenção para Megan, que me aperta nas costelas como se eu fosse seu bichinho de pelúcia.
Mais alguns minutos se passam, e assim que Guilherme estaciona o carro na frente da casa dos meus pais, eu lhe dou um dinheiro extra para compensar o fato de ele ter vindo me buscar no aeroporto.



- Megan!

Emery e Auden gritam juntos, fazendo com que minha filha acorde com o susto.
Meus sobrinhos correm na minha direção, e eu coloco Megan no chão, para que ela possa ver os primos.
Na mesma Megan corre até eles, e Emery, que apesar de ter quinze anos ainda é mais baixinha que as meninas da sua idade, pega minha filha no colo e abraça Megan por alguns segundos.
Meus sobrinhos e minha filha correm para dentro da casa dos meus pais, e assim que eu e Inanna pegamos as malas, nós adentramos rapidamente a sala de estar, na tentativa de escapar do frio.


- Olha só quem chegou !


Hero diz, ao mesmo tempo em que se levanta do sofá e vem na minha direção e me dá um abraço apertado.
Hero me solta para comprimentar minha esposa, e eu vou na direção de Jo, que acabou de entrar na sala.


   Os Herdeiros Where stories live. Discover now